Festas de fim de ano e férias escolares: Atenção redobrada para evitar acidentes e lesões graves

Nas férias escolares e festas de fim de ano sempre surge a necessidade de viajar e aproveitar este período. Mas, infelizmente, a imprudência de motoristas interrompe as comemorações de várias famílias, pois de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na última operação de fim de ano, em dezembro de 2021, um total de 24 pessoas ficaram feridas e seis morreram em acidentes de trânsito. Números 26% e 20%, respectivamente, maiores que os registrados no último ano. 

Outra preocupação nesta época, são as quedas no momento da diversão, as colisões e atropelamentos que causam muitas vezes, fraturas graves e lotam as emergências dos hospitais neste período do ano. Como explica, a presidente da Cooperativa de Trabalho dos Médicos Traumatologistas e Ortopedistas do Estado do Ceará (Coomtoce), Dra. Christine Maria Muniz Silva. “As consequências do desrespeito às leis de trânsito fazem parte da rotina nas emergências, principalmente do IJF, como o excesso de velocidade, falta de uso dos itens de segurança (cinto e capacete), falta de habilitação, desrespeito à sinalização, imprudência na direção, desatenção pelo uso de celular e efeito do uso de álcool”,detalha. 

A tradicional queima de fogos de artifício durante as festas exige muita atenção. “ A falta de cuidados pode causar ferimentos graves. Os materiais sempre devem ser comprados em lojas especializadas e nunca com ambulantes ou em comércios informais, observando todos os critérios de segurança exigidos pelos órgãos de controle. A queima deve ser realizada por adultos, em ambientes abertos e longe das pessoas”, ressalta a presidente da Coomtoce. 

As fraturas em crianças e idosos são comuns neste período do ano e para prevenir é importante prestar atenção nesses detalhes: a casa de férias deve ter iluminação adequada para idosos, retirar tapetes, plantas e demais obstáculos do caminho. Os banheiros devem ter barras de apoio e pisos antiderrapantes. As crianças, independente da idade, precisam de atenção permanente de um adulto, para que os momentos de diversão não representem perigo, principalmente em ambientes com escadas e janelas sem proteção. Os bebês, mesmo que por pouco tempo, não devem ser deixados desprotegidos sobre camas, cadeiras, mesas ou sofás. Muita atenção com as brincadeiras em piscinas e em árvores, pois qualquer descuido pode ocorrer acidentes. 

Enfrentamento à fome do Grande Bom Jardim é debatido em Audiência Pública na OAB-CE

Para discutir formas de estabelecer uma política pública de soberania alimentar na capital cearense, a Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará, por intermédio da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Comissão de Direitos Humanos, realizam nesta quinta-feira (08/12), a partir das 14h, no Plenário da Ordem, uma audiência pública com o tema “Violação do direito humano à alimentação adequada de Fortaleza e o fortalecimento das iniciativas populares de soberania alimentar: a experiência do Grande Bom Jardim”. A Audiência também será transmitida remotamente pelo Canal da OAB-CE no Youtube.

“Existem Projetos Legislativos na Câmara Municipal e uma Emenda Parlamentar na Assembleia Legislativa, mas ainda não temos um desenho institucional de como fortalecer essas iniciativas. A fome é uma realidade em todo o país, mas destacamos as periferias de Fortaleza, onde sentimos a necessidade de pensar respostas a partir da experiência do Grande Bom Jardim. São cerca de 20 cozinhas, que apresentam uma realidade que pode ser abarcada e subsidiada pelo Poder Público”, explica a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB-CE, Julianne Melo.

Em novembro, o Mapa Participativo de Enfrentamento à Fome do Grande Bom Jardim recebeu menção honrosa no I Prêmio de Extensão da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS). A premiação também destacou a relevância social e acadêmica da extensão, em atuação conjunta com a sociedade civil e política, no enfrentamento aos grandes problemas sociais e na luta por direitos.

O estudo avaliou objetivos específicos como a identificação das áreas, as comunidades e famílias mais vulneráveis e considerou escalas físico-geográficas e também identificou estratégias para o fortalecimento e a sustentabilidade dessas cozinhas. A pesquisa contribuiu para a construção de uma forma permanente de organização e atuação popular-comunitária local.

Mercado: saiba quais as melhores áreas para se investir atualmente

A transição governamental no Brasil segue pautando as reações do mercado financeiro a cada dia. A cada nome da chamada equipe de transição que é anunciado, ativos acabam subindo ou caindo dia após dia. Muito disso se dá pelo simples fato de que podemos ter uma mudança na condução econômica do país, que está saindo do governo Bolsonaro para um novo governo.
Buscando clarear um pouco as visões de mercado para quem pretende investir, o investidor André Janeiro Dias mencionou quais as melhores áreas para isso atualmente. Segundo ele, dois exemplos bem fáceis de entender são a Petrobras e o Banco do Brasil. “Nos últimos dias eu tenho sido questionado por muitas pessoas sobre onde investir”, iniciou.

“As empresas estatais ligadas diretamente ao Governo devem estar mais expostas a intromissão federal. Ambas as empresas que mencionei estão muito baratas e atualmente pagando ótimos dividendos. Porém, a chegada de um novo governo pode deixá-las em situação delicada para os investidores, isso porque há uma sinalização de que não se dará muita importância a quem investiu nessas empresas”, alertou.

Ainda falando dessas duas empresas, André mencionou que, na sua opinião, hoje é mais delicado investir na Petrobras e o Banco do Brasil é o que deve sofrer menos, sendo ainda um bom investimento. “É preciso lembrar que ações são investimentos a longo prazo. Se você tem uma estratégia bem definida, vai acabar aproveitando as oportunidades que o mercado apresenta”, disse o investidor para emendar lembrando que o cenário atual pode ser considerado bom: “Nas crises é que encontramos os melhores negócios. Quando tudo está indo muito bem é difícil encontrar boas oportunidades no mercado”.

Para André, também é claro que a diversificação se torna cada vez mais importante no cenário atual. “Invista em Fiis, Renda Fixa, Ações nos Estados Unidos e no Brasil (…) mas o fundamental é: tenha paciência”, finalizou.

Sobre André Dias

André Janeiro Dias é sócio da Holding DIAS&DIAS com projetos como Riqueza em Dias, Carol Dias, Irmãos Dias Podcast entre outras empresas ligadas ao empreendedorismo no Brasil. Investidor e criador do canal Mestre da Riqueza entre diversos outros meios de comunicação voltados ao mundo das finanças. Com experiência atuante no mercado financeiro pelo Banco Itaú por mais de 10 anos e investidor a mais de 15 anos na bolsa de valores, André também é formado em administração de empresas e MBA em controladoria, auditoria e finanças pela FGV – Fundação Getúlio Vargas. Ele defende a ideia de que investir da maneira correta traz uma consciência mais tranquila por conta dos melhores resultados. 

Museu da Cultura Cearense abre exposição do fotógrafo Celso Oliveira na próxima quarta-feira 

O Museu da Cultura Cearense, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult Ceará) que integra o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar, abre na próxima quarta-feira (14), às 18h, a exposição “Habitantes”, do fotógrafo Celso Oliveira. A exibição conta com o apoio institucional da Secult-CE, por meio do edital Mecenas, e tem patrocínio da Coca-Cola. Em cartaz até março de 2023, a mostra gratuita reúne cerca de 60 fotografias em tamanhos variados e projeções que retratam pessoas em seus vários recantos, sendo a maioria dos registros pelo Nordeste do Brasil, entre 1975 e 2022. Após a abertura, a mostra poderá ser visitada de terça a sexta, das 9h às 18h, e sábados, domingos e feriados das 13h às 18h, sempre com último acesso às 17h30. 

     A mostra dispõe de recursos de acessibilidade, como mediação inclusiva com intérprete de libras, audiodescrição, textos e legendas em braille e letras ampliadas, além de vídeo com tradução em libras. 

     Em decorrência do aumento do número de casos de coronavírus, o complexo cultural recomenda que os seus visitantes sigam com o calendário vacinal atualizado e preservem o uso de máscara.

    Além de convidar o público a fazer um “passeio” pela obra de Celso Oliveira, “Habitantes” apresenta as visões do artista acerca da condição humana, propondo uma leitura sobre a identidade cultural dos povos latino-americanos, a partir da forma poética com que o seu olhar capta o ser humano em diferentes estados de vivências. Segundo Valéria Laena, Assessora de Museus do Dragão do Mar, a mostra é também uma revisitação à potente produção do artista visual ao longo dos 48 anos de carreira que o consagraram como “mestre das imagens humanizadas”. 
     O Projeto contempla quase cinco décadas de estrada em que Celso permanece fotografando esses viventes latino-americanos, resultando numa “grande celebração da diversidade humana”, cujo título vem exatamente dessa essência marcante do seu labutar, como ele próprio explica: “São vislumbres através das lentes que percorrem lugares e suas gentes, sempre sob indagações e reflexões acerca e de quem se deixa fotografar, sendo normalmente pessoas simples em suas localidades no mundo, guardando desde a resistência em sair de seus recantos à coragem de desbravar outros espaços desconhecidos, ou mesmo o temor de reconhecer âmbitos que não são os próprios habitats, como o sertanejo que nunca foi ao litoral, os interioranos, suburbanos e aqueles que se deslumbram, por exemplo, com seus primeiros banhos de mar.”, afirma o artista e curador.

    O olhar curioso, crítico e poético do autor revela tanto a aproximação quanto o distanciamento entre os seres humanos, habitantes do globo terrestre. Olhares, gestos, jeitos, cores, sorrisos, tristezas e costumes, enfim, toda a diversidade de imagens captada pela subjetividade do olhar do fotógrafo. Ao centrar o ser humano como o elemento primordial de sua obra, Celso estimula a si e aos espectadores “a compreendermos que somos gente, diferentes ou iguais; as imagens revelam o que é essencial para a existência humana, que temos por condição a pluralidade”, explana. 

    Para Oliveira, andarilhos vagando ou reconhecendo os mundos, inclusive os seus universos mais próximos, são reflexos que contemplam, também, a própria condução dos fotógrafos, já que seriam eles próprios andarilhos em busca de lugares de ser e ver, aos outros e a si. “Tanto é assim que me vejo muito nos meus trabalhos, sou partícipe das minhas fotos, e os registrados nessas imagens sentem isso, que queremos fazer parte dos focos”, afirma o fotógrafo carioca, residente em Fortaleza já há 42 anos.

     A mostra convida ainda o público a explorar a obra de Oliveira para além do espaço físico do museu, visitando o site https://habitantes.miraif.com.br/, onde podem ser acessados mais de 250 trabalhos, além de depoimentos de jornalistas e pesquisadores sobre o seu trabalho, entre eles, Tuty Osório, Demitri Túlio, Dilmar Miranda, Valéria Alemão e Silas de Paula.   

Sobre Celso Oliveira

     Celso Oliveira tem um olhar diferenciado que conquistou o Ceará, o Brasil e o mundo. Seu trabalho se volta, sobretudo, ao registro de manifestações culturais e festas populares do Nordeste. Carioca de nascimento e cearense de coração, começou a carreira em 1975 como assistente de laboratório no Estúdio Fotografismo e Artes, no Rio de Janeiro. Em seguida vai para São Paulo, onde trabalha para jornais e revistas, como Veja, IstoÉ, Visão, Tênis Esporte e O Globo.

     Em 1980 chega a Fortaleza (Ceará), onde integra a equipe coordenada por Chico Albuquerque (1917-2000) no jornal O Povo e participa do grupo de fotógrafos Dependentes da Luz. Na capital cearense, junto ao fotógrafo Tiago Santana, em 1994, criou a agência e editora Tempo D’Imagem com o objetivo de desenvolver ensaios documentais e livros de fotografia. Participa de diversas exposições, tanto no Brasil quanto no exterior, entre as quais se destaca o 5º Colóquio Latino-Americano de Fotografia, na Cidade do México, em 1996. No fim da década de 1990, com Tiago Santana, Antonio Augusto Fontes, Ed Viggiani e Elza Lima, desenvolve o projeto Brasil sem Fronteiras, documentando as cidades fronteiriças do Oeste do País.

     Atualmente, Celso também está em cartaz no Consulado do Brasil em Vancouver, Canadá, com a Exposição “Brasil Bom de Bola”, em que retrata em 22 fotografias, jogadores de futebol amador pelo seu País natal, a partir de imagens que também compuseram o livro do fotógrafo, lançado em 1998, com título homônimo ao da mostra em Vancouver, que permanece aberta até 06 de janeiro de 2023. 

Serviço: Abertura da exposição “Habitantes”, de Celso Oliveira
Data: 14 de dezembro de 2022 (quarta-feira)
Hora: 18h
Local: Salas 1 e 2 do Museu da Cultura Cearense, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (R. Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema, Fortaleza – CE)
Após a abertura, a mostra segue em cartaz até 12/03/2023, com visitações de terça a sexta, das 9h às 18h (com entrada somente até as 17h30) e aos sábados, domingos e feriados das 13h às 18h (acesso até 17h30)
Agendamentos de grupos podem ser feitos pelo número (85) 3488-8621 ou pelo e-mail agendamentosmuseus.cdmac@idm.org.br
Contém recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva. 

Fotofestival solar realiza oficinas e cursos orientados por profissionais renomados do país

Antes mesmo da abertura do Fotofestival Solar, marcada para a noite da última quarta-feira, 07, o prédio da AFAC – Associação dos Ferroviários Aposentados do Ceará, situado no Complexo Cultural Estação das Artes, já estava movimentado. Ainda pela manhã, chegavam os participantes das duas primeiras oficinas promovidas pelo festival, “Foto e Palavra, Escritas e Fantasmas”, com Paulo Fehlauer, e “Lab_Imaginária_Solar: Coleção para o futuro: memória, delírio e ficção”, com Grupo Fresta.

Em sua segunda edição, o Solar foi aberto ontem , 07, e segue até o domingo, 11, com uma ampla programação e diversos tipos de atividades a serem realizadas em dois dos principais equipamentos culturais da capital cearense: o Complexo Cultural Estação das Artes e no Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS), instituições que integram a Rede Pública de Equipamentos da Secretaria da Cultura do Governo do Ceará, geridas em parceria com o Instituto Mirante. O acesso é livre e totalmente gratuito.

As turmas das duas oficinas desta quarta (7) estavam lotadas, assim como as de todas as outras atividades formativas da programação, pensadas e realizadas em uma parceria com o Imaginária_Festa do Fotolivro, primeiro festival brasileiro dedicado exclusivamente aos livros de fotografia (exceto o curso com Alexandre Sequeira). Realizado em São Paulo e organizado pela editora Lovely House, o Imaginária tem como desejo ampliar a visibilidade e a circulação de publicações fotográficas, além de discutir e fomentar a produção de fotolivros.

As inscrições para as oficinas do Solar aconteceram em novembro e as vagas se esgotaram rapidamente, tanto pela seleção de temas quanto pelos profissionais convidados a ministrar as aulas. Ao todo, serão oito oficinas e um curso, com nomes referência no País quando se fala de fotografia, editoração e artes visuais, e a partir de temas que colocam a fotografia em diálogo com outras linguagens artísticas e campos do saber. “Foto e Palavra, Escritas e Fantasmas”, por exemplo, foi pensada como uma oficina literária inspirada por fotografias, no sentido de os participantes desenvolverem uma escrita atravessada pela fotografia e uma fotografia atravessada pelo texto. Responsável pela atividade, Paulo Fehlauer é jornalista, escritor e artista visual. É fundador do Coletivo Garapa, com uma trajetória artística que passa por instituições como MASP, MAM-SP, MIS-SP e IMS. Foi vencedor do VI Prêmio Cepe Nacional de Literatura em 2021 com o romance “Extremo Oeste” (2022). Já “Lab_Imaginária_Solar” parte da pergunta “qual a sua coleção para o futuro” para pensar a relação com a memória, com os futuros e passados possíveis, os delírios cotidianos e os componentes ficcionais de toda narrativa sobre o mundo. A oficina terá como resultado um fotolivro elaborado pelos participantes.

Outra oficina que também terá resultado impresso, “Zine vs Zine” tem início na quinta (8) pela manhã, com Grupo Lombada (SP) e convidados – Rony Maltz, Ângela Berlinde (Portugal) e Andressa Cerqueira, nomes participantes do Solar em outras atividades. Divididos em três equipes, os 15 participantes trabalharão coletivamente na criação de fotozines a serem finalizados e impressos no prazo de duração da oficina. Os trabalhos ficarão expostos ao público durante o Solar e serão submetidos à votação popular. A equipe da obra vencedora será contemplada com um prêmio.

Nos próximos dias quem também vem ministrar atividade é o fotógrafo e educador Miguel Chikaoka (PA), na oficina “Olhos de ver, mas com que olhos?”, que propõe exercitar a construção de um ambiente coletivo e plural, irrigado por atividades de fazeres manuais e rodas de conversa. Um convite para experimentar conexões entre o tempo-espaço dos lugares de afeto. A formação acontece na quinta (8), sexta (9) e sábado (10), na Comunidade Moura Brasil e na AFAC/Estação das Artes. Referência da fotografia no Brasil, Chikaoka vive e trabalha em Belém desde 1980, onde fundou a Associação Fotoativa e a  Agência Kamara Kó Fotografias. Suas obras transitam entre imagens, instalações e objetos de caráter conceitual, pautados na experiência de religação dos sentidos. Acumula prêmios e exposições em sua carreira, e possui obras nos acervos da Coleção Pirellli/MASP de Fotografia (São Paulo), da Fundação Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro) e do AMA (Washington), Museu de Arte do Rio – MAR, Museu Casa das Onze Janelas (PA), Museu de Fotografia de Fortaleza  (CE), entre outros.

Outro destaque da sexta (9) é a oficina “Se Aby Warburg dançasse um free jazz”, com Daniele Queiroz, também na AFAC/ Estação das Artes. A atividade se propõe a discutir imagem como ficção, e não como documento, a partir do pensamento de Aby Warburg sobre constelações de imagens, a noção de fabulação crítica da pesquisadora e escritora Saidiya Hartman e as noções de experimentação e performance advindas do jazz. Daniele Queiroz (SP) é artista, educadora e pesquisadora. Atualmente trabalha como curadora-assistente de fotografia contemporânea no Instituto Moreira Salles. É fundadora do projeto “A história é outra”, plataforma que abarca estudos curatoriais e práticas artísticas no campo da fotografia, olhando para corpos dissidentes que foram excluídos da historiografia oficial.

Ao longo dos próximos quatro dias essas e outras atividades se desenrolam no Fotofestival Solar, em uma programação rica e plural dedicada não apenas a profissionais da área, mas ao público geral amante de artes. Confira abaixo o que acontece nesta quinta-feira (9). A programação completa, com dias e horários de todas as atividades, está disponível no site solarfotofestival.com.

Em sua 2ª edição, o Fotofestival Solar acontece de 7 a 11 de dezembro de 2022 na Estação das Artes e no Museu da Imagem e do Som (MIS). Realizado pelo Instituto da Fotografia do Ceará (IFoto), o Solar tem apoio do Instituto Mirante, do Museu da Imagem e do Som (MIS), da Pinacoteca do Ceará, do Centro de Design do Ceará, do Mercado Alimenta CE e da Estação das Artes. O patrocínio é do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura.

PROGRAMAÇÃO DE QUINTA, 8/12

LOCAL Espaço AFAC / Estação das Artes

9h30 às 12h30

_OFICINA Foto e Palavra, Escritas e Fantasmas, com Paulo Fehlauer

9h30 às 13h

_ OFICINA Lab_Imaginária_Solar: Coleção para o futuro: memória, delírio e ficção, com Grupo Fresta

9h30 às 13h

_OFICINA Olhos de ver, mas com que olhos?, com Miguel Chikaoka

9h30 às 17h30

_ OFICINA ZINE vs ZINE, com Grupo Lombada e convidados – Rony Maltz, Ângela Berlinde (Portugal) e Andressa Cerqueira

LOCAL MIS / Museu da Imagem e do Som

10h

_ CURSO Ato criativo e pensamento crítico com Alexandre Sequeira e artistas da mostra Horizontes Desejantes

LOCAL Centro de Design / Estação das Artes

14h30

_ MESA Inventários de livros de fotografia: dados e perspectivas Leonardo Wen e Ângela Berlinde (Portugal) conversam com Daniela Moura

15h às 17h

_ APRESENTAÇÃO DE PORTFÓLIOS

16h30

_ MESA Fotografias Deserdadas com Rubens Fernandes Junior, seguido de lançamento de livro

17h30

_ LANÇAMENTO DE LIVROS

LOCAL Gare/ Estação das Artes

17h às 21h

_PROGRAMAÇÃO GASTRONÔMICA com restaurantes da cidade e os chefs da Comunidade Moura Brasil, Cássia Cruz e Deyme Gonçalves

19h às 21h30

_DJ Lua Magnética

21h30 à 0h

_DJ Thales Aurélio

LOCAL Pinacoteca / Estação das Artes

18h30

_ MESA Rotas e enigmas da fotografia contemporânea na África Azu Nwagbogu (África) conversa com Ângela Berlinde (Portugal) e Ana Paula Vitorio

20h30

_ MESA “A verdade é um juízo de valor” Cristina de Middel (Espanha) conversa com Marcella Marer

LOCAL Centro de Design / Estação das Artes

18h30

_PROJECÃO_NOITE SOLAR

22h

_ APRESENTAÇÃO Monólogo Minhocão – inescapáveis destinos com Diógenes Moura, seguido de lançamento de livro

SERVIÇO

Fotofestival Solar 2022 

QUANDO: de 7 a 11 de dezembro de 2022 

HORÁRIO ESPECIAL DE FUNCIONAMENTO: das 9h30 às 22h

ONDE:

  • Complexo Cultural da Estação das Artes

R. Dr. João Moreira, 540, Centro

  • MIS – Museu da Imagem e do Som do Ceará

Av. Barão de Studart, 410 – Meireles

ACESSO: Gratuito. Livre.