Corpus Christi: mais de 30 mil passageiros devem embarcar pelos Terminais Rodoviários de Fortaleza

Para o feriado de Corpus Christi, celebrado nesta quinta-feira, 08, mais de 30 mil passageiros deverão embarcar pelos Terminais Rodoviários de Fortaleza, entre os dias 07 e 11 de junho. Isso representa um aumento de 4% em relação à média normal de fluxo. Se comparado com 2022, este ano haverá um acréscimo de 30% no número de pessoas que irão viajar para alguma cidade do Ceará e de outros estados.

De acordo com Newton Fialho, Gerente da Socicam, empresa que administra os Terminais Rodoviários da capital, o dia com maior fluxo de passageiros deverá ser a quinta-feira (07), com aproximadamente 6.470 usuários do transporte rodoviário. Além disso, segundo a Coordenadoria de Transporte da ARCE, as empresas de transporte disponibilizarão 30 viagens extras para atender a demanda de embarques, número que pode aumentar de acordo com a procura. Estima-se que até o término do período, somadas normais e extras, 839 viagens sejam realizadas durante os cinco dias. 

Os destinos mais procurados dentro do Ceará até o momento são Sobral, Juazeiro do Norte, Canindé, Itapipoca e Quixadá. Já entre os destinos interestaduais estão Natal (RN), Teresina (PI), Mossoró (RN), Recife (PE) e João Pessoa (PB). 

INFORMAÇÕES AOS PASSAGEIROS

Os passageiros devem adquirir os bilhetes de passagens com antecedência; chegar ao Terminal Rodoviário com 1h de antecedência ao embarque, conferir a documentação necessária para o embarque, principalmente das crianças; checar se todas as bagagens estão devidamente identificadas com nome, telefone e endereço; e dirigir-se ao embarque com 30 minutos de antecedência.

SERVIÇO

Contatos úteis: Terminal Rodoviário: (85) 3256-2040; 3256-5786 | Juizado de Menores: (85) 3231-1015. Site do Terminal: www.rodoviariafortaleza.com

Unifor é a única universidade particular do Norte/Nordeste em ranking de crescimento econômico

A Universidade de Fortaleza (Unifor), da Fundação Edson Queiroz, é a única instituição de ensino superior particular do Norte e Nordeste no ranking das ações voltadas ao desenvolvimento econômico, industrialização sustentável, emprego decente e inovação. A constatação é do ranking THE Impact, realizado pela consultoria britânica Times Higher Education, que avalia o impacto dos trabalhos desenvolvidos por universidades de todo o mundo para alcançar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Em termos de Brasil, a Unifor ocupa o 2º lugar geral entre todas as instituições de ensino particulares. O resultado do estudo, que avalia o desempenho de 1.591 universidades, foi divulgado na sede do THE, em Londres.

Para cada ODS, é atribuída uma pontuação às universidades participantes do ranking. As maiores notas da Unifor foram no ODS 3: saúde e bem-estar (única particular das regiões Norte/Nordeste); ODS 9: indústria, inovação e infraestrutura (1º lugar entre as universidades particulares do Brasil); ODS 11: cidades sustentáveis e comunidades (1º lugar entre as universidades particulares do Brasil); ODS 16: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável e proporcionar o acesso à justiça a todos (1ª entre todas as universidades públicas e particulares do Brasil); e ODS 17: parcerias e meios de implementação (única privada do Norte/Nordeste).

Para o Reitor da Unifor, professor Randal Pompeu, o desempenho da Universidade de Fortaleza no ranking THE Impact é resultado dos investimentos em recursos humanos, infraestrutura e internacionalização da Unifor, além do fortalecimento e ampliação de projetos de extensão, voltados para a sociedade em geral. “Ao longo de seus 50 anos, a Unifor tem atuado fortemente não só na profissionalização de cerca de 110 mil graduados e de mais de 18 mil pós-graduados, mas também em levar à população serviços de atenção à saúde, assessoria jurídica, formação profissionalizante e de gestão e empreendedorismo. Recebemos com satisfação e orgulho o reconhecimento do Times Higher Education, uma entidade renomada internacionalmente, ao trabalho desenvolvido por todos que fazem a Unifor”, ressaltou.

O que são os ODS

A sigla ODS, de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, fazem parte da chamada “Agenda 2030”. Trata-se de um pacto global assinado durante a Cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015, por 193 países-membros. A agenda é composta por 17 objetivos ambiciosos e interconectados, desdobrados em 169 metas, com foco em superar os principais desafios de desenvolvimento enfrentados por pessoas no Brasil e no mundo, promovendo o crescimento sustentável global até 2030.

Teste do pezinho permite o diagnóstico precoce de doenças raras

Disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) gratuitamente, o teste do pezinho pode transformar vidas. De acordo com a médica pediatra e professora do Instituto de Educação Médica (IDOMED), Sandra Coenga, a realização do teste consiste em tirar algumas gotas de sangue do calcanhar do bebê e deve ser feito entre o 3º e o 5º dia de vida. “O teste do pezinho permite o diagnóstico precoce de doenças que, se tratadas, não vão trazer prejuízos à criança”, alerta Coenga. 


O teste pode ajudar no diagnóstico precoce de doenças endócrinas, metabólicas e enzimáticas, como hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, doença falciforme, aminoacidopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. “Sempre reforçamos a importância da família não deixar de fazer esse teste. O diagnóstico precoce pode ser determinante no tratamento das patologias. Quando há também o tratamento precoce, a criança pode crescer sem nenhum problema”, ressalta a médica. 


Sandra Coenga cita, como exemplo, casos de hipotireoidismo congênito. “Quando a doença é diagnosticada com a doença e recebe o hormônio tiroidiano logo, vai se desenvolver de maneira igual à uma criança que não tem essa deficiência”, explica. 

Diagnóstico ampliado

Em 2021, foi sancionada a lei que amplia a detecção de doenças pelo teste do pezinho. Quando toda a ampliação for implantada, serão 53 doenças que poderão ser diagnosticadas a partir das gotinhas de sangue dos recém-nascidos. A legislação prevê que a ampliação deve ser gradual, sendo que, na primeira etapa, o teste do pezinho continua detectando as seis doenças, ampliando para a testagem de outras relacionadas ao excesso de fenilalanina e de patologias relacionadas à hemoglobina (hemoglobinopatias), além de incluir os diagnósticos para toxoplasmose congênita. 

Na segunda etapa, devem ser incorporadas as testagens de galactosemias, aminoacidopatias, distúrbios do ciclo da ureia e distúrbios da betaoxidação dos ácidos graxos. A terceira etapa prevê a detecção de doenças lisossômicas e a quarta, de imunodeficiências primárias, enquanto na quinta e última etapa passa a ser testada a atrofia muscular espinhal. Em todo o país, o teste está disponível em mais de 28 mil lugares, de acordo com o Ministério da Saúde. “Se os pais do bebê têm dúvidas, eles podem procurar uma Unidade Básica de Saúde. O importante é não deixar de fazer o exame, pois a detecção tardia das doenças pode deixar sequelas”, finaliza a pediatra.

Mercado livre de energia é alternativa para reduzir contas de luz das indústrias do Ceará

Segundo dados da CCEE, o Ambiente de Contratação Livre (ACL), mais conhecido como mercado livre de energia, registrou salto de 30% no Brasil em novas unidades consumidoras no primeiro trimestre de 2023, mantendo o ritmo de crescimento antes da aguardada abertura para um universo maior de consumidores a partir de 2024, quando as taxas de migração devem acelerar. Entre janeiro e março deste ano, foram registrados na CCEE 1,4 mil novos pontos de consumo, fazendo com que o “ACL” alcançasse um total de 32 mil consumidores habilitados a negociar livremente a compra de energia junto a qualquer fornecedor, comercializador ou gerador. Uma portaria editada no ano passado deu impulso à liberalização do mercado de energia a todos os consumidores conectados em alta tensão. Na prática, isso significa que cerca de 100 mil novos consumidores de menor porte, como padarias e outros pequenos comércios, estarão aptos a migrar ao ACL, o que se espera ocorra a partir de 2024.

região Nordeste possui cerca de 23 mil empresas que já poderiam migrar para o mercado livre de energia, sendo mais de 6 mil apenas no Ceará. Os benefícios deste ambiente de contratação incluem potencial economia na tarifa, migração para energia renovável, maior controle e uso mais eficiente do recurso.Indústria em geral, Supermercados, Educação, Comercio Varejista e Atacadista,são exemplos de setores para os quais a migração é bastante vantajosa. “Nosso foco principal são clientes de pequeno e médio porte, no que a companhia encara como uma oportunidade para democratizar a energia renovável comercializada no mercado livre. A 2W conta com 109 clientes na região Nordeste, sendo 25,6% deles no Ceará e um time de mais de 3.000 parceiros de negócios, sendo grande parte integrada por empresas de energia solar”, destaca Claudio Ribeiro, CEO da 2W Ecobank.

Para tirar dúvidas e explicar melhor como funciona essa estratégia do ACL, a 2W Ecobank, que está no mercado há 15 anos e é uma das principais empresas comercializadoras de energia renovável do Brasil, vai realizar nos próximos meses uma série de visitas nas principais cidades cearenses com potencial empresarial como Fortaleza, Juazeiro do Norte, Caucaia, Eusébio, Maracanaú e Itapipoca. As agendas serão voltadas a empresários industriais, executivos e gerentes de áreas que atuam na tomada de decisões estratégicas das empresas. O foco será mostrar aos empresários como economizar entrando para o mercado livre de energia, o que fazer para ingressar na 2W e todos os benefícios que podem obter no curto, médio e longo prazo (vide material mais abaixo). “Estamos realizando um trabalho de divulgação da empresa e do mercado livre no Ceará para avançarmos na popularização da opção pelo mercado livre de energia em todo país. Realizamos alinhamento com o time da 2W para repassarem com mais rapidez e transparência mais informação as pequenas e médias empresas cearenses que terão acesso a um modelo que promove maior economia e sustentabilidade e que até hoje só estava disponível para as grandes organizações”, ressalta o CEO da 2W.

2W reposiciona o seu negócio com serviços financeiros

No início do ano a 2W Ecobank – geradora e comercializadora de energia – anunciou um reposicionamento de seus negócios, ampliando sua atuação com a oferta de serviços financeiros e de sustentabilidade. A companhia, que passou a se chamar 2W Ecobank, investiu mais de R$20 milhões nesse processo, visando se tornar uma “facilitadora” para pequenas, médias e grandes empresas, em soluções financeiras, de energia e de sustentabilidade. Uma das novidades é o banco digital, criado em uma parceria com um grande player do setor bancário, cujo nome não foi revelado. “Somos uma plataforma que tem objetivo de fornecer energia renovável, finanças verdes e sustentabilidade em um só lugar. A energia produzida será comercializada no mercado livre, com foco em pequenas e médias empresas, a um custo até 30% menor que o da concessionária. A 2W oferece uma cesta diversa de produtos aos clientes, incluindo soluções sustentáveis, financeiras e de ESG”, diz o CEO da 2W.

Nesse pilar de finanças, a 2W Ecobank oferece um pacote de serviços gratuitos, como conta digital para pessoas físicas e jurídicas, e produtos voltados a empresas sustentáveis, que geralmente apresentam melhores condições de contratação (taxas, prazos). A companhia, que é uma das maiores comercializadoras de energia independentes do país, continuará oferecendo soluções do setor elétrico, como migração de consumidores para o mercado livre, e agrega ao portfólio produtos de sustentabilidade, como créditos de carbono e inventário de emissões de gases de efeito estufa.

Para clientes que migraram para o mercado livre de energia com a 2W é possível acompanhar consumo de energia e telemetria, pagar a fatura de energia pela plataforma, acompanhar economia em relação ao mercado cativo e também adquirir produtos relacionados à sustentabilidade, como totem de carregamento para veículo elétrico, jornada ESG, inventário de carbono, entre outros. Ainda dentro da mesma plataforma é possível ter acesso à conta digital em que transações financeiras estarão habilitadas como Pix, Ted, entre outros.

Nesta semana, a 2W Ecobank divulgou balanço financeiro que destaca o resultado final de 2022 com recordes de lucro e desempenho operacional, na esteira de avanços na comercialização e geração de energia e após ter realizado um reposicionamento estratégico com a entrada em novos segmentos. A empresa obteve no ano passado um lucro líquido de R$43,5 milhões e um Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$109,7 milhões. Os resultados vieram da consolidação de sua atuação no “varejo” do mercado livre de energia elétrica, que envolve atendimento a consumidores de pequeno porte, além de melhor desempenho no “trading” de energia, venda de energia a grandes consumidores e entrada em operação de projetos eólicos. No caso do segmento de varejo, a 2W agregou à sua base 243 novas unidades consumidoras em 2022, um crescimento de 92% ante 2021, e superou a marca de 500 clientes.