GPTW premia Somapay entre as melhores empresas do Ceará

A consultoria Great Place to Work (GPTW) premiou, no último dia 22, as melhores empresas para se trabalhar no estado do Ceará. A Somapay Digital Bank, referência em soluções financeiras no canal digital, ficou na 8ª posição entre as pequenas empresas do estado.

Em setembro, o GPTW já havia reconhecido a fintech como a segunda melhor instituição financeira para se trabalhar no Brasil. Nesse caso, a disputa se deu entre os concorrentes nacionais da categoria pequenas empresas de serviços financeiros.

Enquanto as empresas premiadas em todas as categorias do GPTW Ceará possuem, em média, 30 anos de atuação, a Somapay completa sua primeira década de operações em novembro, com crescimento ascendente e atuação em todo o território nacional.

Reforma Tributária: Izalci Lucas sugere que projeto também seja votado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado

O senador Izalci Lucas (PL-DF), membro da Frente Parlamentar Mista pela Inclusão e Qualidade na Educação Particular (FPeduQ), defendeu, na última quarta-feira, 23, que o Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que trata da Reforma Tributária, também seja submetido à análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. 

Segundo Izalci, o envolvimento da CAE é essencial para garantir uma análise mais ampla e aprofundada das implicações econômicas da reforma: “O mérito dessa matéria é econômico. Ela deve passar pela CAE. Fizemos 21 audiências públicas no grupo de trabalho e foram ouvidos mais de 200 segmentos. Não há nenhum objetivo de postergar ou dificultar, mas é uma matéria muito complexa. Isso muda o Brasil”, argumentou Izalci.

O PLP 68/2024 é parte das iniciativas para reformular a estrutura tributária do país, com o objetivo de simplificar a arrecadação e proporcionar maior transparência na cobrança de impostos. No entanto, alguns setores têm demonstrado preocupação com possíveis efeitos sobre a educação privada, o que torna a avaliação da CAE fundamental para garantir um equilíbrio nas decisões.

A proposta de Izalci Lucas reflete a preocupação com os impactos econômicos que a reforma pode causar, não apenas para as instituições de ensino, mas também para o desenvolvimento econômico do país. Ele ressalta que o diálogo entre as diversas comissões é crucial para assegurar que o texto final do projeto atenda às necessidades da sociedade, sem prejudicar a educação particular ou sobrecarregar os contribuintes.

“Precisamos de um sistema tributário que incentive a educação de qualidade e, ao mesmo tempo, seja justo para todos os setores da sociedade,” destacou o senador.

Reforma Tributária

A reforma tributária foi promulgada em dezembro do ano passado como Emenda Constitucional 132. O texto unifica cinco tributos — ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins — em uma cobrança única, dividida entre os níveis federal (Contribuição sobre Bens e Serviços — CBS) e estadual/municipal (Imposto sobre Bens e Serviços — IBS). A mudança é resultado da proposta de emenda à Constituição (PEC) 45/2019.

Em abril deste ano, o Poder Executivo encaminhou ao Congresso Nacional o PLP 68/2024, que regulamenta a reforma tributária. O texto foi aprovado em julho pela Câmara dos Deputados e encaminhado ao Senado.

Sobre a FPeduQ

A Frente Parlamentar Mista pela Inclusão e Qualidade na Educação Particular (FPeduQ) tem como objetivo discutir no Congresso Nacional melhorias nos programas de acesso à educação, como Fies e Prouni, além da qualidade do ensino, inovação e tecnologia na educação, reforma tributária e outras pautas importantes.

O setor particular de ensino é responsável pela educação de mais de 15 milhões de brasileiros, dos quais 90% são das classes C, D e E. Além disso, é responsável por 77% dos alunos no ensino superior e 20% no ensino básico.

Presidida pelo deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE), a Frente tem como vice-presidente na Câmara a deputada Socorro Neri (PP-AC). No Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS) é o vice.