Governanças ambiental, social e de diversidade e inclusão serão tendências nas empresas para 2023 e próximos anos

O ano de 2023 vem sendo considerado pelas organizações como o ano pós-pandêmico, onde empresas e trabalhadores caminharão para um processo de adaptação às novas tendências do mercado de trabalho. Segundo o administrador e mestre em Gestão e Desenvolvimento, Jorge Pires, além do trabalho híbrido, formato estimulado pelo home office durante a pandemia, o conjunto de práticas que tem como objetivo definir uma empresa como consciente socialmente, sustentável e bem gerida (ESG) é a tendência para o meio corporativo a partir deste ano.

– Os acontecimentos dos últimos anos foram turbulentos e, após o cenário gerado pela pandemia da Covid-19, as áreas de gestão estratégica e de Recursos Humanos das empresas vêm trabalhando fortemente para encontrar novas práticas e formatos de trabalho que se adequem a novas realidades. Diante desse futuro do mercado de trabalho, as maiores preocupações das organizações devem estar prioritariamente ligadas à saúde mental e ao equilíbrio emocional dos trabalhadores e dos dependentes destes funcionários, destaca o professor dos cursos de Gestão da Estácio.

As governanças com preocupações e iniciativas voltadas à preservação do meio ambiente, a questões sociais e à diversidade e à inclusão, temas que vêm sendo muito debatidos este ano nas corporações, devem se tornar tendência também para os próximos, segundo Jorge Pires.

– Entre exemplos de iniciativas que se tornarão tendência temos a busca por produção com menos recursos, a contribuição direta do funcionário em tudo o que envolve a cultura da organização, a gestão humanizada, o uso da transformação digital e questões de proteção à saúde ocupacional dos trabalhadores, enumera o especialista.

Ele destaca que as empresas devem atuar fortemente na preparação de equipes de liderança e de todos os funcionários para o fortalecimento dos processos de diversidade e inclusão, especialmente sobre a presença feminina dentro das empresas.

– As empresas estão buscando ainda alcançar uma estrutura cada vez mais enxuta e responsabilizante, onde cada um tem seu peso de responsabilidade, porém podendo realmente fazer sua atividade com uma visão empreendedora. Além disso, a visão minimalista, que defende que é preciso muito pouco para ser feliz, a visão do ser e não do ter, tem mudado bastante o conceito no mercado de trabalho, fazendo com que as empresas sejam uma marca empreendedora que cresce de maneira sustentável e que apoia todos os movimentos que hoje fazem com que as pessoas se tornem integradas ao todo, onde ela entenda sua responsabilidade individualizada, mas ao mesmo tempo fazendo com que o ambiente cresça, o que automaticamente fará com que ela cresça também, respeitando suas limitações e valorizando suas virtudes, diz o professor da Estácio, que atua também como gerente de RH de uma multinacional.

Acompanhando o ritmo das mudanças

Para acompanhar o ritmo acelerado das mudanças no mercado de trabalho, a importância de uma formação qualificada para os novos profissionais de Recursos Humanos e gestores estratégicos do futuro tem cada vez mais peso. A Estácio é uma das maiores marcas do ensino superior brasileiro e, há mais de 50 anos, enriquece a sua história ao possibilitar o acesso democratizado ao ensino de qualidade e ao promover a transformação individual e social de seus alunos. Pioneira e um dos maiores players no digital, a instituição desenvolveu um modelo moderno que promove um melhor aproveitamento para os estudantes em aulas dinâmicas em uma plataforma de ensino 100% Digital, com conteúdos que podem ser acessados de qualquer dispositivo, on e offline, garantindo maior mobilidade, com acesso ilimitado.

Ainda dá tempo de ingressar na Estácio neste início de semestre letivo. A instituição está com condições especiais para ingresso em diversos cursos de graduação disponíveis nas metodologias de ensino: Presencial; Ao Vivo; Semipresencial; Flex; e no Ensino Digital. Para participar basta ingressar com a nota do ENEM ou realizar o Vestibular Estácio nos dias 10 e 11 de março. Na campanha é possível encontrar cursos com mensalidades a partir de R$149,00 durante toda a graduação. Confira as condições e os cursos participantes na ação no regulamento pelo site  estacio.br/regulamentos, pelos telefones 40 03-6767 (Regiões Metropolitanas) e 0800 880 6767 (Demais regiões), ou diretamente em um dos campi ou Polos de Ensino Digital.

Presente em Fortaleza há 25 anos, e em 24 estados e no Distrito Federal, por meio do ensino presencial, e em todo o Brasil com o ensino digital, a Estácio oferece cursos de graduação em diferentes formatos de ensino, pós-graduação e cursos de extensão. A instituição aposta na tecnologia e na inovação como diferenciais para aprimorar o aprendizado, e seus currículos são alinhados às necessidades do mercado de trabalho.

A Estácio Ceará possui um portfólio de cursos amplo e com diferentes formatos de ensino, e oferece em Fortaleza as graduações em Odontologia, Medicina Veterinária, Psicologia, Enfermagem, Direito, Biomedicina, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Educação Física, Estética e Cosmética, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos Humanos, Turismo, Arquitetura e Urbanismo, Engenharias Civil, Produção, Elétrica e Mecânica, além dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciências da Computação, Rede de Computadores.

Informações sobre os cursos e o ingresso nas Unidades podem ser obtidas pelos telefones (85) 3293-4218 (Centro), (85) 3270-6759 (Via Corpus) e (85) 3194-9628 (Parangaba), ou também pelo site.

BRS conecta novas usinas de energia solar em Avelar/RJ e pretende facilitar acesso a novos investidores em novos projetos em MG e Nordeste

A produção de energia através da geração distribuída vem ganhando espaço no Brasil e muitas regiões já se mostram extremamente competentes no que diz respeito a esse tipo de geração de energia. A região Sudeste é uma delas e segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) ela se encontra como líder atualmente, já que possui dois de seus quatro estados com mais instalações. Visualizando esse cenário a empresa Usinas Brasil Solar (BRS)  anunciou nesta sexta-feira (3/3), que conectou as usinas de energia solar fotovoltaica de Avelar 1 e 2, situada no município de Avelar, distante 135 Km da capital do Rio de Janeiro. A Light, distribuidora de energia na região, já fez a conexão com a rede de energia faltando apenas a ativação para iniciou da operação para geração de energia limpa e renovável que deverá ocorrer nos próximos dias. 

O projeto da UFV Avelar 1 e 2 conta com 2.560 módulos, potência de 1382,40 kWp (kWac: 1000 kW) e terá uma geração média mensal de 169.760 kWh/mês (2.037,12 kWh/ano). De acordo com o cálculo de compensação ambiental da Ludfor, as usinas evitarão a emissão de cerca de 250 toneladas de CO2 ao ano, equivalente a 25.590 mudas de árvores conservadas por 25 anos. Foram investidos R$ 6 milhões pela BRS para colocar o projeto em operação que já conta com 11 investidores, composto por condomínios, escritórios de advocacia, ramo de alimentação e centros esportivos. A comercialização dos lotes de sociedade da usina de Avelar foi realizado pela empresa Desperta Energia,  que oferece o acesso a fontes de energia renováveis, sem investimento, sem obras e ainda com o benefício do desconto na  conta de energia. Ao aderir ao Desperta Energia o cliente passa a ser um autoprodutor da energia que consome, garantindo assim o desconto na conta mensal de energia. 

Já os equipamentos para toda a usina foram adquiridos e transportados pela MTR Solar, empresa líder de mercado no segmento de distribuição de equipamentos para usinas de minigeração de 1 a 5 MW com foco em atender todas as especificações do projeto da usina: Módulos, inversores, estrutura fixa, tracker, skid de média tensão, cabos de energia, e conta com os melhores fabricantes e soluções presentes no mercado. O grande diferencial da MTR é que a empresa é a única distribuidora de equipamentos para mineração com o foco em atender todas as especificações do projeto da usina e ainda conta com a CTBotelho, empresa logística que garante que todos os equipamentos cheguem ao local de forma integrada. 

Atualmente a BRS conta com um pipeline de mais de 40 MW de projetos e com novos projetos sendo desenvolvidos. Além de Avelar, as usinas mais avançadas são Consolação 1 e 2 (1 MW cada na Energisa MG). As usinas de Avelar já estão 99% prontas, com previsão de conexão ainda neste mês de março e a UFV Consolação 1 e 2, estarão ativadas até junho/2023. Com as quatro usinas, a BRS terá geração de energia suficiente para atender mais de 2.500 residências. A empresa terá ainda no primeiro trimestre, a implantação de mais 13,5 MW de projetos divididos no RJ, MG e BA, prontos para captação de novos investidores. Minas Gerais é o estado com maior geração distribuída de energia solar do país. 

Na região Nordeste, a Usinas Brasil Solar está prospectando novas áreas e projetos para construção e ativação de UFVs no Ceará, Pernambuco e Bahia, estado líder na geração de energia solar no Brasil. Os sistemas de energia solar fotovoltaica na Bahia possuem um diferencial, pois seus índices de radiação solar são maiores. Em vista disso, a geração de energia elétrica a partir da luz solar ocorre de modo mais rápido e eficiente. A Bahia apresenta o maior número de dias ensolarados durante o ano e consequentemente, os níveis de radiação são maiores no estado do que em outras regiões brasileiras.  

Segundo o diretor da BRS, Rafael D´Angelo, “o tempo de retorno médio (payback) do investimento em uma fazenda solar fica entre 4-6 anos, dependendo do projeto e a região onde se localiza. A Brasil Solar tem focado seus projetos na região Sudeste e Nordeste, visando maximizar o retorno de nossos acionistas conciliando áreas com boa geração de energia e tarifas de energia mais altas. Como exemplo, temos dois blocos de projetos, um  na região da Energisa-MG e outro na Light-RJ, prontos para iniciar a construção e com espaço para novos investidores”.  

A BRS busca investidores que estejam dispostos a entrar nesse mercado como parceiros de negócios. O grande diferencial da Brasil Solar em relação às demais empresas está na solução verticalizada que a empresa apresenta ao mercado. A BRS é uma das poucas empresas no setor que consegue ofertar uma solução “one stop shop”. A empresa oferece aos investidores a segurança e o controle de todos os processos de desenvolvimento de projeto fotovoltaico, mitigando assim os principais riscos e dores do mercado. Todas as atividades para viabilização do projeto de uma usina solar serão centralizadas diretamente na Brasil Solar: desenvolvimento de projetos próprios; obtenção das licenças de conexão; operação e manutenção de usinas; fornecimento de todos os equipamentos; logística completa da obra; execução das obras civis e eletromecânicas, montagem dos quadros e infraestrutura elétrica; originação e gestão de clientes de geração distribuída; e estruturação de produtos financeiros.    

“Nossa operação foi desenhada para permitir diferentes tamanhos de cotas por usinas. Desta forma, até mesmo uma usina de grande porte pode ser acessível a investidores que desejam investir em apenas uma cota da mesma. Uma vez o investidor preenchendo nosso formulário de cadastro e fornecendo a documentação necessária, ele está apto a se tornar um cliente da Brasil Solar. Atualmente, o investimento mínimo para fazer parte de uma usina BRS é de R$ 100.000, sendo que temos como objetivo ainda em 2023, reduzir este montante mínimo para R$ 50.000, facilitando o acesso a novos investidores”, diz o diretor da BRS. 

“Em meio a tantas incertezas ligadas as políticas econômicas do novo governo e expectativa de recessão na economia americana, naturalmente leva o investidor a ser um pouco mais conservador em suas escolhas de investimento. Principalmente em momentos como esse, ressalta-se a importância de se ter uma carteira de investimentos diversificada, visando diminuir o risco do seu portfólio como um todo, e nesse aspecto, a fazenda solar se encaixa muito bem. Comparando a taxa de retorno média projetada de nossos projetos (algo entre IPCA+12% a IPCA + 15%) com o desempenho de grandes indicadores em 2022 como: IFIX 2,22% no ano; Ibovespa 4,69%; CDI 12,38%; NTNB IPCA+7%; podemos confirmar que o investimento em usinas solares apresenta um desempenho diferenciado no mercado atual, com uma rentabilidade bastante previsível”, ressalta Rafael. 

Para se conectar com seus sócios e clientes e se comunicar de forma efetiva com seus potenciais investidores, a Usinas Brasil Solar lançou o seu site https://www.usinasbrasilsolar.com.br/. Mais moderno e dinâmico com pipeline de projetos e toda gama de serviços oferecidos para atender às necessidades dos seus principais players em todo o país.  

A BRS entende que é o seu papel disseminar as melhores práticas de sustentabilidade e promover o avanço da agenda ESG, melhorando a rentabilidade de todas as empresas nas etapas do setor e contribuindo para o aumento do bem-estar único das pessoas, meio ambiente e cadeia produtiva.

Red Hat atualiza sua política de certificados e diplomações técnicas

A Red Hat, Inc., líder global no fornecimento de soluções open source, acaba de atualizar sua política de reavaliações e provas substitutivas e em seus cursos de treinamento e certificações. De hoje em diante, candidatos podem refazer exames individuais e preliminares sem custo adicional, o que auxilia organizações a preencher lacunas e habilidades no campo de TI. Estudantes só poderão realizar esses testes caso não tenham atingido o mínimo necessário para adquirir a certificação. O anúncio abrange membros standard e premium do Red Hat Learning Subscription (RHLS), bem como os que adquiriram o pacote de desenvolvedores, que receberão novas tentativas para cada um dos exames fornecidos.

“Uma primeira tentativa malsucedida é o caminho para uma segunda tentativa bem-sucedida para muitas pessoas, o que ajudará nossos clientes a preencher a falta de profissionais e conhecimento em suas equipes”, explica Randy Russel, diretor de certificações da Red Hat

O relatório Global Tech Outlook 2023, da Red Hat, mostra que a falta de talentos e as lacunas de conhecimentos técnicos são os desafios mais comuns enfrentados para a transformação digital, ou seja, a maioria dos líderes de TI teme que o progresso em importantes iniciativas de tecnologia pode parar sem os conjuntos de habilidades e talentos adequados. Ao oferecer uma segunda chance, a Red Hat oportuniza que mais profissionais adquiram seus diplomas e mantém seus altos padrões de qualidade em seus cursos e formações.

As certificações abrangem todo o portfólio de nuvem híbrida aberta da Red Hat e incluem arquitetura empresarial, administração do sistema Linux central, automação, containeres e conhecimentos sobre a nuvem até o conhecimento do desenvolvedor sobre estruturas especializadas. Os exames práticos completos têm duração de três a quatro horas. Estudantes devem estar aptos a executar tarefas do mundo real, dentro de um ambiente cronometrado e monitorado usando uma ou mais tecnologias da Red Hat para mostrar que possuem as habilidades e conhecimentos necessários para inovar.

Os candidatos à certificação que compraram exames individuais ou preliminares após 6 de fevereiro de 2023 ou antes de 6 de fevereiro de 2023 e ainda não fizeram o exame adquirido podem refazê-lo. A segunda chance para se aplica apenas a indivíduos que fazem exames em centros de testes remotos. Indivíduos que realizaram os testes em sala de aula, seja no modelo open enrollment ou no local, não têm direito a novas tentativas gratuitas, de acordo com as novas regras. Além disso, os membros do Red Hat Learning Subscription agora receberão benefícios de exame adicionais para as seguintes subscrições:

·        RHLS — membros Standard e Premium agora têm cinco tentativas para cinco exames diferentes, podendo refazer todos. 

·        RHLS — Desenvolvedores que contratarem a subscrição agora têm três chances para fazer três exames diferentes e a oportunidade de refazer todos.

A certificação da Red Hat pode ajudar indivíduos, equipes e organizações a validar o conhecimento necessário para se manter à frente da curva tecnológica. Saiba mais sobre o valor do Red Hat Certification e encontre certificações específicas para suas habilidades e interesses.

Sobre a Red Hat, Inc.

Red Hat é a líder global no fornecimento de soluções empresariais open source e usa uma abordagem de parceria com as comunidades para entregar tecnologias Linux, de cloud híbrida, de containers e Kubernetes confiáveis e de alta performance. A Red Hat ajuda os clientes a integrar aplicações de TI existentes e novas, desenvolver aplicações nativas em cloud, padronizar com nosso sistema operacional líder no setor e automatizar, proteger e gerenciar ambientes complexos. Premiados serviços de suporte, treinamento e consultoria tornam a Red Hat uma confiável assessora das empresas da Fortune 500. Como parceira estratégica para fornecedores de cloud, integradores de sistemas, fornecedores de aplicações, clientes e comunidades open source, a Red Hat pode ajudar as organizações a se preparar para o futuro digital.

Nelson Wilians Advogados participa de evento na CIMAR com a empresa Business Development Bureau

Nelson Wilians Advogados promoveu nesta quarta-feira (01), com a BDB  (Business Development Bureau), empresa internacional de consultoria com sede em Nova York (EUA), em parceria com o Centro de Indústrias do Maranhão (CIMAR) e Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), um debate sobre temas de interesse do setor produtivo maranhense, entre eles a Internacionalização de Empresas, Inovação e Integração de Negócios.

O evento teve início às 15 horas e fez parte da agenda do Encontro de Negócios da CIMAR, conduzido pelo presidente do Centro das Indústrias do Maranhão, Cláudio Azevedo. O encontro foi aberto ao público e aconteceu no Espaço FIEMA, 4º andar (Av. Jerônimo de Albuquerque, s/n – Cohama, São Luís – MA).

“Foi uma tarde muito proveitosa no que tange a identificação de potenciais oportunidades de negócios conjuntos entre o CIMAR, a BDB e as empresas do Setor Produtivo Maranhense, além da consolidação de uma grande parceria entre o Centro das Indústrias do Maranhão e a Nelson Wilians, através do seu sócio Dr. André Menescal, que além de associado ao CIMAR, também faz parte da nossa Diretoria Executiva”, comenta Daniel Ribeiro, diretor da CIMAR.

Agronegócio chega a 19% de participação no PIB do CearáAgronegócio chega a 19% de participação no PIB do Ceará

O agronegócio cearense, que compreende a agropecuária e a agroindústria, corresponde a 19% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado do Ceará, segundo dados do Centro de Inteligência e Inovação da Agropecuária do Ceará (Ciiagro) da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec). A atual metodologia adotada pelo IBGE, a exemplo de outros institutos de pesquisa econômica, considera os resultados da agropecuária e da indústria de modo separado.

“Se considerarmos o PIB da agropecuária e o da agroindústria, temos quase 20% de participação na riqueza produzida pelo Ceará”, diz o presidente da Faec, Amílcar Silveira. “Os grandes e pequenos laticínios, por exemplo, processam o leite que a pecuária produz para fazer queijo, requeijão, iogurte e uma variada lista de produtos. E toda essa produção faz parte do agronegócio”.

De acordo com o Ciiagro, parceria entre Faec e Ministério da Agricultura (Mapa), a tendência é de que a participação do agronegócio na economia do Ceará continue em trajetória de crescimento. “Estamos observando a crescente produção do algodão na Chapada do Apodi, que servirá de matéria-prima das fábricas de fiação, tecelagem e confecções”, diz Silveira. “O Ciiagro irá orientar investimentos tanto na produção como no beneficiamento de produtos agropecuários”.

Segundo o IBGE, apenas a agropecuária é responsável por 6,2% do PIB do Ceará, enquanto a indústria responde por 23,6%. “O método da pesquisa despreza a matéria prima em benefício do valor agregado pela indústria. Sem a produção dos diferentes setores do agro, entretanto, não haveria o produto a ser manufaturado”, diz Amílcar Silveira.

Sistema Faec/Senar lança Programa Saúde do Homem e da Mulher de 2023

A diretoria do Sistema Faec/Senar apresentou, nesta sexta-feira (3), o Programa Saúde do Homem e da Mulher de 2023. Mais de 25 Sindicatos rurais e prefeituras participaram do lançamento do programa, realizado no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec). A expectativa é de que a edição deste ano contemple mais do que o dobro de municípios atendidos em 2022 quando o evento foi levado a 12 distritos cearenses.

“Este é um evento que faz a diferença para os municípios e produtores rurais atendidos. É um dos mais importantes programas do nosso Sistema”, disse a diretora técnica do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural no Ceará (Senar-CE), Kelly Cláudio. “Em 2022 levamos o programa para 12 distritos e neste ano vamos mais do que dobrar este número”.

O superintendente do Senar Ceará, Sérgio Oliveira, reforçou a importância das parcerias com as prefeituras para o sucesso do programa. “É um dos programas mais bonitos que a gente tem, por isso precisamos muito dessa parceria entre as prefeituras e os sindicatos rurais para que possamos levar o programa a mais municípios, atendendo mais produtores rurais”, disse.

No mesmo sentido, o superintendente da Faec e presidente do sindicato rural de Ibaretama, Carlos Bezerra, disse que ainda há municípios que não participam da ação por desconhecimento. “Muitas vidas são salvas por meio da prevenção, mas muitos municípios ainda desconhecem a participação do Senar nessa ação. Então queremos fortalecer essas parcerias e divulgar ainda mais o programa de assistência à saúde”.

Realizado desde 2010 no Ceará, o Programa Saúde do Homem e da Mulher é uma ação do Senar Ceará, Faec, Sindicatos Rurais e prefeituras municipais. O Programa oferece atendimento gratuito à população da zona rural, com exames preventivos como PSA (Preventivo do Câncer de Próstata) para os homens e o Papanicolau (Prevenção do Câncer do Colo do Útero) para as mulheres.

Novo vírus pode roubar seu pix! Especialista ensina como se proteger

O pix é um sucesso desde o seu lançamento, o serviço já foi o responsável pela realização de mais de 26 bilhões de transferências, mas um novo malware (um tipo de vírus) tem acendido o alerta para o uso do serviço.

O BrasDex, como o vírus é chamado, foi descoberto em Dezembro e já causou prejuízos de milhares de reais, ele infecta dispositivos Android e altera o destinatário do Pix e o valor que seria originalmente enviado. O vírus afetou diversos bancos, como o Bradesco, Caixa, Nubank e Itaú e já fez mais de mil vítimas.

De acordo com o programador Bendev Junior, o vírus não explora falhas no sistema o pix, e sim vulnerabilidades do próprio celular do usuário e algumas medidas simples podem ajudar a se proteger.

O vírus, após entrar no celular do usuário, identifica os aplicativos bancários instalados e se mantém ‘escondido’ esperando que eles sejam acessados, então ele utiliza o acesso que possui ao dispositivo para alterar as informações da transação, o vírus ainda é capaz de identificar se o chip telefônico do celular é brasileiro, caso não, ele deixa de funcionar”.

Ou seja, a principal falha de segurança que permite a ação do vírus não vem nem o pix, nem do aplicativo das instituições financeiras, mas sim do próprio dispositvo”. Explica

Para evitar esse tipo de problema é fundamental não abrir links suspeitos recebidos por Whatsapp ou SMS, nunca instalar aplicativos apenas baixados em lojas oficiais, não fornecer acesso total a aplicações suspeitas e sempre ter um antivírus atualizado instalado no seu dispositivo, esses cuidados já ajudam a se proteger bastante desse tipo de malware” Explica Bendev Junior.

Ao total, aplicativos de 10 instituições financeiras já foram afetados, caso você caia nesse tipo de golpe entre em contato com o seu banco para pedir o reembolso, não realize mais transferências pelo dispositivo e procure um técnico especializado para eliminar o vírus.

Falências aumentam 56%: Especialista dá dicas para proteger a sua empresa


Empreender, além de uma necessidade para complementar a renda do brasileiro, é o sonho de muitos, no entanto, esse sonho enfrenta cada dia mais entraves, de acordo com levantamento do Serasa Experian os pedidos de falência em janeiro de 2023 foi o maior em três anos, aumentando 56,5%.

Casos notórios como a Americanas, que pediu recuperação judicial em 2023, Pan Produtos Alimentícios, já em recuperação judicial pediu a autofalência e a Livraria Cultura que também já  teve a falência decretada e suspendida temporariamente, acendem ainda mais o alerta dos empreendedores.

De acordo com o mentor empresarial e especialista em neurolinguística, Gustavo Medeiros, diversos fatores contribuem para a situação, mas existem alguns cuidados que podem ajudar a evitar a situação.

O período pós-pandemia, mudanças nos padrões de consumo, crises econômicas, sociais, políticas e diversos outros fatores externos podem influenciar o aumento da falência de empresas”.

Para proteger a sua empresa dessa problema é fundamental ter bastante organização financeira, tudo deve ir para a ponta do lápis e ser analisado imediatamente para evitar “rombos secretos” que só vão ser descobertos quando já é tarde, mas além disso, é necessário ter uma visão horizontal e perceber as mudanças que o consumidor tem passado atualmente e busca adequar a sua empresa e produtos para atender a essa demanda, o investimento em tecnologia, por exemplo, é fundamental”. Explica.

Em um cenário de instabilidade como esse é hora de mais do que nunca focar no diferencial da sua empresa, por que um consumidor escolheria você e não o seu concorrente?” Alerta Gustavo Medeiros.

Sobre Gustavo Medeiros

Gustavo Medeiros é formado em Administração pela Faculdade Estácio de Florianópolis e Master em Programação Neurolinguística (PNL), com experiência de 18 anos no comércio varejista, passando pela gestões de marketing, estratégica e comercial.

Também é especialista em Psicodinâmica do mundo dos negócios, analista comportamental e com especialização em psicanálise em curso. Hoje atua mais fortemente nas áreas de consultoria e treinamentos, sobretudo em gestão de clínicas do mercado estético, mas também de consultórios odontológicos.

Comitê Estadual de Saúde analisa implementação de plano para diminuir fila de cirurgias eletivas

A pandemia do coronavírus afetou fortemente a sociedade, causando sérios problemas para a população e para o serviço público. Exemplo disso foi o aumento exponencial da fila de cirurgias eletivas, aquelas que não são consideradas de urgência. Para resolver ou amenizar esta questão, a Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) apresentou um plano, em nível estadual, durante reunião virtual com vários integrantes do Comitê Estadual da Saúde na última sexta-feira, 03.

Entre os participantes e representando o Judiciário cearense, a juíza Antônia Dilce Rodrigues Feijão, que também é a coordenadora do Comitê. Na ocasião, a secretária Executiva de Atenção à Saúde e Desenvolvimento Regional da Sesa, Joana Gurgel Holanda, explicou que o plano tem como objetivo criar um esforço concentrado para diminuir a quantidade de procedimentos em espera. Para tanto, o Governo do Estado e a Sesa lançaram, em fevereiro, um edital para contratação de unidades de saúde visando a realização de cirurgias eletivas. Serão cerca de 70 unidades de saúde, entre clínicas aptas a cirurgia de catarata, hospitais-polo e unidades estratégicas.

“Apresentei os detalhes do mutirão de cirurgias eletivas e fiquei satisfeita com a receptividade ao programa, demonstrando mais uma vez a sensibilidade dos magistrados e gestores do Judiciário Estadual com as temáticas relevantes para a saúde da população”, disse a secretária, ao esclarecer que, além das cirurgias, também serão realizados exames complementares e consultas especializadas.

De acordo com a Sesa, as principais demandas de procedimentos cadastradas no sistema de saúde são: remoção de vesícula, implante de prótese no joelho, cirurgia de correção das mamas, remoção de cálculos renais e cirurgia de catarata.

A coordenadora do Comitê, juíza Antônia Dilce Rodrigues Feijão, afirmou que, em junho deste ano, a Sesa voltará a apresentar ao Comitê a atualização dos trabalhos, como também uma estimativa do tempo de espera na fila das cirurgias. “Nós esperamos, de fato, que esta fila seja reduzida e haja uma fluidez maior para aqueles que esperam há tanto tempo para fazerem suas cirurgias”, pontuou a magistrada.

A Defensora Pública da União, Lídia Ribeiro, ressaltou a importância da reunião e garantiu que este é um caso que a Defensoria acompanha há tempos e que se agravou nos últimos dois anos. Entre os vários procedimentos em espera, a Defensora acredita que é preciso uma especial atenção às cirurgias osteomusculares, por apresentarem uma grande quantidade de pacientes e pela demora no atendimento por conta das complicações decorrentes dos casos.

Também estiveram presentes na reunião: Ricardo José Brito Bastos Aguiar de Arruda, juiz federal e vice-coordenador do Comitê – JFCE; Isabel Maria Salustiano Arruda Pôrto, procuradora de Justiça do Ministério Público (MPE); Caroline Moreira Gondim, procuradora Estadual (PGE); Ana Karízia Távora Teixeira Nogueira, procuradora da República (MPF); André Luiz Vieira de Moraes, advogado da União (AGU); Marília Braga Olinda de Lucena, defensora Pública Estadual (DPE); Cicero Anacleto de Andrade, representante do Conselho Estadual de Saúde do Ceará (Cesau); Ricardo César Vieira Madeiro, advogado, presidente da Comissão de Saúde da OAB/CE; entre outros profissionais que atuam na área.

SAIBA MAIS

O Comitê Executivo do Ceará foi instalado em 22 de março de 2011, em decorrência da crescente judicialização de demandas na área. Tem como competência apresentar propostas às instâncias competentes para implementação e regulamentação de políticas públicas e acompanhar sua execução, inclusive emitindo recomendações; articular e mobilizar a sociedade e o poder público por meio de campanhas, debates e de ações; estimular a produção de estudos, pesquisas, debates e campanhas; participar da elaboração da política e os planos estadual e municipais de saúde; entre outras atribuições.

Denúncia de escravidão joga luz sobre a importâcia do mapeamento

Em noticiário recente, pudemos perceber na prática a importância do mapeamento de stakeholders para a cadeia de valor de uma empresa. Nesse caso em específico, foi denunciada uma situação de trabalho análogo à escravidão no estado do Rio Grande do Sul. Centenas de trabalhadores, a maioria vinda da Bahia, eram tratados como prisioneiros, com condições insalubres de moradia, lhes sendo fornecido comida estragada como alimentação.

Esses trabalhadores faziam parte da cadeia de trabalho de algumas vinícolas da região de Bento Gonçalves, importante cidade da serra gaúcha para o mercado enogastronômico. A situação somente veio à tona porque um dos prisioneiros/trabalhadores conseguiu fugir e relatar às autoridades as condições precárias de trabalho.

Mas e o que isso tem relação com ESG? Um dos pilares do ESG é o S, de Social. Dentre os diversos pontos analisados, está a condição de trabalho dos empregados, bem como de todos que fazem parte da cadeia de valor. Entende-se por cadeia todos os envolvidos, desde o início do processo produtivo até a sua conclusão.

Com relação ao ocorrido em Bento Gonçalves, o início da produção está no plantio da uva, seguido pelo cultivo, colheita, produção do vinho, envase e comercialização. Em todas as etapas há pessoas, contratadas ou terceirizadas, sendo que sobrevivência das organizações está condicionada a sua capacidade de satisfazer às demandas, expectativas e interesses dos stakeholders. 

Não se pode permitir que exista um fornecedor que exija do seu funcionário mais de 15 horas de trabalho diário, ou que lhe sejam dadas condições inadequadas de residência e refeição. Tal prática fere não somente princípios dos direitos humanos e trabalhistas. Vai além, atinge o público interno e externo, pois é sabido que o consumidor de hoje não admite ter em sua casa produtos que firam valores básicos.

Outro ponto a ser considerado é o posicionamento da legislação nacional em relação às boas práticas de ESG, haja vista a publicação de circular SUSEP nº 666/2022 e resolução nº 59/2021 da CVM exigindo a postura socioambiental mais rígida das empresas, o que deve impulsionar melhores divulgações ESG das empresas, trazendo maior transparência ao mercado.

Assim torna-se evidente a importância de se realizar um diagnóstico de ESG na empresa, independentemente dá área de atuação, para que se possa analisar todos os stakeholders, internos e externos à cadeia de valor, visando evitar dissabores e responsabilidades que vão além das questões pecuniárias, alcançando níveis reputacionais muitas vezes imensuráveis.

Muito embora o termo mapeamento de stakeholders seja recente, a prática já é adotada por grandes empresas que têm interesse em obter maior conhecimento e controle perante o mercado em que atua, sendo possível antecipar problemas e identificar oportunidades.

Graduada no curso de Direito da PUCPR, com especialização em Direito do Saneamento pelo Instituto de Direito Público, e mestrado em Meio Ambiente Urbano e Industrial pela UFPR, Loraine Bender é coordenadora da Área Ambiental no escritório Marins Bertoldi Advogados, e membro titular da Comissão de Direito Ambiental da OAB/PR.