Barros conclui a formação do primeiro Programa de Desenvolvimento de Dirigentes da Fundação Dom Cabral em Sobral 

No cenário corporativo moderno, torna-se cada vez mais necessário que gestores apresentem uma visão sistêmica que envolve a gestão da organização, a definição e a implementação de metas, além do gerenciamento dos resultados desejados. Nesta perspectiva, a Barros Soluções em Gestão, associada à Fundação Dom Cabral (FDC), concluiu, na última quinta-feira (17), a primeira turma do Programa de Desenvolvimento de Dirigentes (PDD) realizada na cidade de Sobral. 

No total, a formação contou com 44 participantes entre executivos, empresários e gestores de empresas de diversos segmentos como Sobral Gráfica, Sobralnet, Grupo São Domingos, Big Pneus, Grupo Plasfran, Roneely Feitosa & Advogados Associados, entre outras. 

O diretor da Barros, Gleidson Sousa, destaca a força da região Norte no âmbito econômico do Ceará como fator determinante no sucesso da primeira turma do PDD no local. “Nosso papel é contribuir para o crescimento sustentável das organizações por meio da educação, planejamento e qualificação, e, em Sobral, tivemos a oportunidade de contar com gestores de empresas que compreendem a importância do conhecimento e buscam cada vez mais esse crescimento dos profissionais”, afirma.

Um dos alunos da turma pioneira na região Norte, o sócio-diretor da D&R Distribuidora de Bebidas, Davi Moreira, aponta que o curso teve um papel inovador para sua dinâmica como administrador de empresa. “Fazer o PDD foi muito importante para inovar as ideias, abrir a mente e se adequar ao momento que vivemos no mercado. Encontramos pessoas que estão no mesmo nível de gestão, com os mesmos propósitos e problemas, o que enriquece quando estamos em busca de um mesmo objetivo, cada um na sua empresa, compartilhando experiências. Foi um processo transformador para entender como ser efetivamente um líder, ouvir mais, perguntar mais e ter mais atenção às pessoas e ao negócio como um todo”, explica. 

Com início em abril deste ano, a jornada de educação executiva do PDD passou por seis módulos com temas relacionados à gestão estratégica, marketing e vendas, gestão financeira, liderança, gestão de pessoas e de projetos, sendo ministrados por professores com experiência no mercado. 

Para a conclusão, os alunos tiveram a presença do professor da Fundação Dom Cabral, Eustáquio Penido, que ministrou o módulo de Liderança. Graduado em Direito, Letras e Administração, Penido atua nas áreas de liderança, gestão de pessoas, negociação, administração de conflitos e comunicação.b Além de participar dos programas da FDC como PAEX e PDA (Desenvolvimento da Família Empresária), o professor também integra programas em empresas e organizações como Anvisa, Tribunal de Contas da União, Transpetro, Embrapa, Fiat, Federação das Indústrias e Sebrae em vários estados, Grupo Pão de Açúcar, Petrobras, Volvo, entre outros.  

Sobre a Fundação Dom Cabral 

A FDC é uma escola de negócios que oferece o que há de mais inovador por meio de Soluções Educacionais nacionais e internacionais, sustentadas por alianças estratégicas e acordos de cooperação com renomadas instituições na Europa, Estados Unidos, China, Índia, Rússia e América Latina. Essa rede de escolas permite o acesso a modernas ferramentas de gestão de negócios, troca de experiências e a geração conjunta de conhecimento.

Sobre a Barros Soluções 

A Barros Soluções em Gestão é especializada em serviços de consultoria e educação em gestão e governança, por meio de soluções personalizadas para diversos setores de atividades econômicas e instituições públicas, com expertise em gestão estratégica e governança corporativa. Associada à Fundação Dom Cabral, maior escola de negócios da América Latina, a Barros é responsável por coordenar os projetos da FDC nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte.

Prolins realiza evento inovador para colaboradores

A Prolins It Solution, empresa cearense de tecnologia, realizou, nos dias 5,10 e 18 de novembro, a primeira edição do Prolins Experience Day (PED), evento criado com o objetivo de contribuir na melhora da qualidade de vida dos colaboradores de uma maneira inovadora. Foram três dias de atividades diversas visando a capacitação e integração dos profissionais, além de celebrar as conquistas de 2022.

No primeiro dia de evento, os “prolinianos”, como são chamados os colaboradores, participaram de um workshop sobre métodos ágeis com Mário Lima, Scrum Master da Prolins alocado no Hapvida e Mestre em Desenvolvimento de Negócios e Inovação pela Mackenzie. No segundo momento, mais de 50 profissionais partiram em direção a Avenida Beira Mar, onde foi feito um passeio de canoa havaiana. Por fim, o terceiro dia de evento foi marcado por um almoço de confraternização no Moleskine Gastrobar, para celebrar conquistas marcantes e apresentar as metas para o futuro da Prolins.
“Entendemos verdadeiramente a necessidade de uma cultura organizacional sólida durante a pandemia, que nos desafiou a cuidar melhor dos que estão próximos a nós, nesse caso, os prolinianos. O PED foi a forma que encontramos de celebrar o bom trabalho que já vem sendo feito e fugir do comum, realizar 3 dias de eventos pensados exclusivamente para todos nós, membros da Prolins”, afirma Cristiano Lins, CEO e Founder da Prolins It Solution.

Festival Elos 2022: o aterro da Praia de Iracema vai estremecer com as atrações deste ano

Celebrar as ações que transformam o mundo, essa é a motivação central para a realização do Elos, um festival multicultural que promove a difusão, novas oportunidades, acesso à cultura e às tecnologias sociais. Embalado pelas ondas do mar do aterro da Praia de Iracema, local onde se consolidou, a quarta edição do Elos retorna em 2022 com uma programação plural, inclusiva e gratuita. O evento já é tradição na cidade de Fortaleza e faz parte do calendário cultural de eventos locais. Este ano, o Elos será realizado nos dias 25 e 26 de novembro, a partir das 16 horas. 

No decorrer dos anos, o Elos vem se consolidando como um grande festival local e já trouxe para Fortaleza grandes nomes da música brasileira, como Silva, Vanessa da Mata e as eternas Elza Soares e Gal Costa. O Festival Elos é apresentado pela Enel e pelo Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura do Estado (Secult). É uma realização da Quitanda Soluções Criativas e do Instituto BR, com produção executiva da Cinco Elementos Produções e consultoria executiva da Marco Zero. Tem apoio cultural da TIM, Fecomércio / Sesc, FM 93, Centro Cultural Belchior, Rede Cuca e Prefeitura de Fortaleza.

“A diversidade da Praia de Iracema estimula a criatividade que produz inovação. A PI, como é carinhosamente chamada, é um lugar cheio de experiências em economia criativa. E celebrando essa diversidade, iremos receber uma gama de gêneros musicais, promovendo e celebrando o encontro das diferenças. A música une as pessoas e proporciona momentos que marcam nossas vidas. O Elos celebra, acima de tudo, a união entre as pessoas por meio da arte e da cultura”, destaca Paulo Feitosa, diretor da Quitanda Soluções Criativas, empresa responsável pela realização do festival.

Uma programação diversificada que promete estremecer o aterro

Com uma programação ampla e um line-up com artistas renomados da cena local e nacional, o festival tem a expectativa de reunir 100.000 pessoas e promete estremecer o aterro e agitar o público com 13 shows no total e quatro DJs. Na sexta-feira (25), a animação ficará por conta da Potyguara Bardo, que abrirá o evento. Na sequência será a DJ Bugzinha, Mateus Fazeno Rock e convidados: Má Dame, Big Léo e uma atração surpresa. O encerramento da primeira noite de festa ficará por conta do rapper, cantor, compositor e apresentador brasileiro Emicida, que fará a apresentação do show AmarElo.  

Já no sábado, a primeira atração da noite será a banda potiguar Luísa e os Alquimistas, que mesclam ritmos latinoamericanos à elementos futuristas da música eletrônica. Dando sequência ao evento vem a DJ  Vládia Soares  & Coka Vibration, Di Ferreira convida Lorena Nunes, Mallu Viturino e Mulher Barbada e encerrando as atrações no palco Elos o festival terá a grande participação do cantor, compositor, escritor e jornalista brasileiro Chico César, para vibrar o aterro da Praia de Iracema. 

Com nomes cearenses selecionados por convocatória e ainda apresentações de teatro e dança, o Elos também abre espaço para a Mostra SESC de Música, que exibirá a apresentação de sete shows de artistas locais, com, Moon Kenzo, Leves Passos, Banda Nossa Praia e Viramundo. 

Black Friday: empresas miram consumo além de eletrodomésticos e eletrônicos

A Black Friday, tradicional data americana em que empresas oferecem grandes descontos em produtos, já está incorporada à cultura brasileira. Uma pesquisa divulgada pela Nielsen|Ebit mostrou que mais de 78% dos brasileiros pretendem comprar na internet no período.  Eletrodomésticos e eletrônicos estão entre os itens mais pretendidos – representam 35% do potencial de compra, segundo os dados levantados pela empresa de análise de comportamento. 

Empresas de outros ramos também enxergaram na data uma oportunidade de aumentar as vendas. É o caso da proptech do ramo imobiliário Planet Smart City, que pretende aproveitar o período para ampliar o número de vendas. Em 2021, houve crescimento de até 25% no período em relação aos outros meses do ano, e a expectativa é que, em 2022, este número cresça 10% comparado à mesma ação do ano anterior.

“Muitas empresas aderem ao Black Friday com expectativa de aumentar a quantidade de vendas, mesmo que ela afete o ganho total. Nós já trabalhamos com a perspectiva de casas e lotes acessíveis a todos, então, financeiramente, é bastante vantajoso para quem compra e para nós, que vendemos”, detalha Borba.

Para este ano, a Planet Smart City oferece, ao longo do mês de novembro, condições especiais de pagamento para casas e lotes residenciais.  Entre elas, estão parcelas de 100 vezes sem juros na compra de lotes com 150 m², que possuem infraestrutura completa e de alto padrão, prontos para quem deseja construir ou quer começar a investir no mercado imobiliário. Já as casas possuem entrada facilitada na compra, podendo ser adquiridas através do programa Casa Verde e Amarela e financiadas pela Caixa, com valores promocionais.

“Percebemos que existe demanda para pessoas que desejam, na Black Friday, não comprar algo material para si, mas sim realizar um investimento duradouro e que trará rentabilidade ao cliente. Por isso, estamos nos colocando em um período bastante competitivo no mercado, mas também de grandes oportunidades”, analisa o diretor comercial da Planet Smart City, Edson Borba.

Sobre a Planet Smart City

A Planet Smart City foi fundada em 2015 pelos especialistas imobiliários italianos – Giovanni Savio e Susanna Marchionni. Líder global em Cidades Inteligentes Inclusivas, a companhia tem sede em Londres, com escritórios na Itália, Brasil, Reino Unido e Índia. A Planet está executando um ambicioso plano de expansão, que inclui o lançamento de 30 projetos no mundo até 2023. No Brasil, a companhia conta com cinco projetos, sendo dois empreendimentos em operação no Ceará; um no Rio Grande do Norte; e dois na capital paulista.

Mais informações em: www.planetsmartcity.com.br

Criação da Comissão de Políticas Judiciárias de Promoção da Igualdade Racial reafirma compromisso institucional do TJCE no combate ao racismo

No mês em que se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado neste domingo, 20 de novembro, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) cria um importante mecanismo com a finalidade de combater todas e quaisquer espécies de racismo, promover a igualdade racial e desenvolver políticas institucionais antidiscriminatórias no âmbito do Judiciário cearense e, simultaneamente, implementar as políticas judiciárias do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) direcionadas a esses temas.

No último dia 10 de novembro, o Órgão Especial do TJCE, aprovou, por unanimidade, a Resolução nº 35/2022, que cria a Comissão de Políticas Judiciárias de Promoção da Igualdade Racial para auxiliar e propor aos órgãos diretivos (Presidência, Vice-Presidência e Corregedoria-Geral da Justiça) a adoção de planos, programas, políticas, ações e medidas institucionais e judiciárias direcionadas ao enfrentamento do preconceito, estereótipo e discriminação racial ou étnico-racial que se manifestam no Ceará e, institucionalmente, no seu sistema de justiça; e de valorização de práticas antirracistas, antidiscriminatórias e de promoção da igualdade racial no âmbito dos órgãos do Judiciário estadual.

Segundo o presidente da Comissão, desembargador André Costa, “a luta contra o racismo ganha um importante mecanismo com a criação de uma Comissão específica para tratar sobre o assunto no âmbito Poder Judiciário do Ceará. É que, pela primeira vez na história do Tribunal de Justiça do Estado, temos um órgão interno para auxiliar, propor e fomentar a implementação de políticas judiciárias antirracistas, antidiscriminatórias e de promoção da igualdade racial no âmbito dos seus órgãos. É imprescindível lembrar que a efetivação da equidade étnico-racial é um dos objetivos fundamentais da República brasileira, previsto na Constituição Federal”.

A Comissão fomentará e fortalecerá, no âmbito dos órgãos do Judiciário estadual, uma cultura de enfrentamento de toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais.

Também promoverá a produção de estudos e pesquisas, bem como apresentará diagnósticos sobre informações que conduzam ao aperfeiçoamento das políticas institucionais e judiciárias, além de eventos acadêmicos e institucionais, em parceria com a Escola Superior da Magistratura do Ceará (Esmec) e incentivar campanhas institucionais destinadas à divulgação da temática.

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

A Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, instituiu o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, a ser comemorado, anualmente, no dia 20 de novembro, data do falecimento do líder negro Zumbi dos Palmares. A data surgiu por iniciativa do Grupo Palmares, fundado em 1971 por universitários negros, em Porto Alegre. Entre os seus objetivos, um deles era refletir sobre a situação dos negros no Brasil. No primeiro encontro do grupo, surgiu a ideia de criar um dia para celebrar a importância da cultura negra, e escolheram o dia em que Zumbi dos Palmares foi assassinado, em 20 de novembro de 1695. Zumbi foi líder do Quilombo de Palmares, um refúgio dos escravos, e durante sua vida lutou contra a escravidão.

Dia da Consciência Negra simboliza conquistas e reforça lutas por igualdade

Um dos maiores líderes no combate às desigualdades raciais e à escravidão existentes no século XVII no Brasil, Zumbi dos Palmares se tornou um símbolo da resistência negra no País. O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído como forma de lembrar sua morte e homenagear sua história de vida e luta. Após mais de 300 anos da morte de Zumbi e 134 anos da abolição da escravatura no Brasil, muito se tem avançado nos direitos da população negra, mas diversas lutas por igualdade racial continuam necessárias, com longo caminho a ser percorrido.

Ao longo do tempo, sobretudo nos últimos vinte anos, houve um avanço significativo nas políticas pela igualdade racial no Brasil, conquistas fruto da luta de movimentos sociais. Para o presidente da Comissão de Direitos humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Renato Roseno (Psol), um dos mais importantes ganhos para a população negra foi o fortalecimento do próprio movimento negro.

“Esse fortalecimento denuncia e informa à sociedade brasileira sobre a permanência do racismo e da desigualdade racial na nossa sociedade, fruto da escravidão negra, maior sequestro do planeta. Isso deitou raízes na sociedade brasileira que atravessam os séculos e, lamentavelmente, se vêem nos indicadores de violência, socioeconômicos, ausência de acesso à saúde e outras áreas”, avaliou o parlamentar.

HISTÓRIA

Em 1971, um grupo de jovens negros de Porto Alegre pesquisou a luta dos seus antepassados e questionaram a legitimidade do 13 de maio (data da assinatura da Lei Áurea) como referência de celebração do povo negro. Foi sugerido então o 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares, para destacar o protagonismo da luta dos ex-escravizados por liberdade e gerar reflexão para as questões raciais.

“Essa data é de muita importância para os movimentos antirracistas e também para as políticas públicas de promoção da igualdade racial, porque ela traz uma simbologia, uma representatividade do ponto de vista da nossa história. Então, houve um deslocamento do 13 de Maio para o 20 de Novembro como uma data que marca a presença negra no Brasil, a sua participação na formação da sociedade brasileira, e a luta contra a herança do sistema escravocrata que perdurou por nós por quase quatro séculos”, ressalta a coordenadora especial de Políticas Públicas para Igualdade Racial da Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos do Ceará (SPS), Martír Silva.

O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra foi instituído no Brasil, oficialmente, pela Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. Em 2021, 50 anos após o movimento dos jovens gaúchos, o Senado aprovou o projeto 482/2017, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que torna o 20 de novembro feriado. É necessário ainda a aprovação da matéria pela Câmara dos Deputados para a data se tornar feriado em todo o Brasil.

CONQUISTAS

Apesar da Abolição da Escravatura, com a Lei Áurea, ter acontecido em 1988, o País levou mais de 100 anos para criminalizar o racismo. É por meio da Lei nº 7.716 de 1989, conhecida também como Lei Caó, que devem ser punidos todo tipo de discriminação ou preconceito, seja de origem, raça, sexo, cor, idade. Em seu artigo 3º, a lei prevê como conduta ilícita o ato de impedir ou dificultar que alguém tenha acesso a cargo público ou seja promovido, tendo como motivação o preconceito ou discriminação.

Nas últimas duas décadas, a luta por igualdade racial obteve importantes vitórias. Em 2003, resultado das lutas dos movimentos sociais, movimentos negros e antirracistas, o Estado Brasileiro acabou por absorver demandas desses movimentos e criou a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), que, na época, tinha status institucional de ministério.

Outra conquista foi a instituição da Lei nº 10.639/2003, que versa sobre a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afro-brasileira nos programas pedagógicos das escolas públicas de ensino básico no Brasil. Já em 2010, foi instituído o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (SINAPIR) através da regulamentação do Estatuto da Igualdade Racial pelo Congresso Nacional.

Um grande marco para a população negra se veio com maior participação nas universidades. Em 2012, foi aprovada a chamada Lei de Cotas (Lei 12.711), que propõe que metade das vagas para cotistas seja reservada para estudantes de escolas públicas com renda familiar mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa, dividindo os cotistas em dois grupos de renda.

Em cada grupo de renda são reservadas vagas para negros, pardos e indígenas em quantidade correspondente à porcentagem que esses grupos representam no estado, conforme o último Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além de políticas nacionais, estados e municípios também evoluíram no enfrentamento ao racismo. No Ceará, Martír Silva destaca a criação do “Selo Município sem Racismo” como importante instrumento de fortalecimento da igualdade. “Essa é uma estratégia de diálogo e estímulo aos gestores municipais para a criação de medidas voltadas para a igualdade racial, como a institucionalização de um ambiente administrativo que haja um órgão para tratar da igualdade racial, a formação continuada de gestores e servidores sobre as relações étnico-raciais, e a identificação de processos que possam dar a relevância da população negra e seu acesso às políticas públicas”, pontua.

A coordenadora especial de Políticas Públicas para Igualdade Racial da SPS avalia também que não bastam ações apenas do Estado, mas é preciso que a sociedade civil avance na sua compreensão das questões étnico-raciais. “Não tivemos uma democracia racial, muito pelo contrário. O racismo foi apenas escamoteado, e o que temos é um racismo velado, que fez com que essa questão ficasse silenciada durante muito tempo. As políticas públicas são importantes, mas não são suficientes por si”, observa.

Conforme Martír Silva, as políticas públicas raciais se constituem de três eixos: políticas repressivas, tratando o racismo como crime; a política valorativa, que buscam dar a devida importância da presença do negro na sociedade brasileira, a cultura, memória e resgate histórico desse povo; e por fim as políticas afirmativas, que vão trazer cotas, visando redução de desigualdades e fornecendo educação para essa população.

Dados divulgados em julho último pelo do IBGE apontam para um crescimento, nos últimos dez anos, no número de brasileiros que se declaram pretos ou pardos, tendo aumentado 32% e 11%, respectivamente. Conforme a pesquisa, somos cerca de 212,7 milhões de brasileiros. Desses, 56% se consideram pretos ou pardos. Já o número de pessoas que se declaram brancas caiu para 43%.

Na avaliação do deputado Renato Roseno, os dados podem refletir um maior reconhecimento de identidade racial e de letramento racial importante para a sociedade. “A sociedade brasileira é majoritariamente não-branca, majoritariamente negra. Essa compreensão que deve, inclusive, estruturar as políticas públicas e as próprias relações sociais”, ressalta.

DESAFIOS

As desigualdades sociais por cor ou raça, no entanto, ainda são evidentes. O estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, divulgado na última sexta-feira (11/11), feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela os desafios que o País precisa superar, sobretudo quando analisados os cenários de mercado de trabalho, emprego e renda, moradia, maior encarceramento da população negra, índices sobre violência e outros setores no País.

Informalidade – A informalidade no mercado de trabalho atinge mais pretos e pardos do que brancos. Em 2021, a taxa de informalidade média no Brasil era 40,1%. Os brancos, porém, tinham uma taxa menor, de 32,7%, enquanto os pretos (43,4%) e pardos (47,0%), maior que a média nacional. Essa diferença ainda não foi reduzida e acompanha toda a série do estudo.

Rendimentos – O rendimento médio dos ocupados brancos, em 2021, era de R$19 por hora, mas para os pretos (R$10,90) e pardos (R$11,30) esse valor era bem menor. O estudo aponta que os rendimentos são maiores entre aqueles que têm maiores níveis de instrução, mas as diferenças por cor ou raça são presentes nesse cenário. As pessoas brancas com ensino superior completo ou mais ganharam em média 50% a mais do que as pretas e cerca de 40% a mais do que as pardas.

Pobreza – Uma análise das linhas de pobreza propostas pelo Banco Mundial atesta a maior vulnerabilidade das populações preta e parda no Brasil. Em 2021, considerando a linha de U$$5,50 diários (ou R$ 486 mensais per capita), a taxa de pobreza dos brancos era de 18,6%. Já entre pretos o percentual foi de 34,5% e entre os pardos, 38,4%. Na linha da extrema pobreza (US$1,90 diários ou R$ 168 mensais per capita), as taxas foram 5,0% para brancos, contra 9,0% dos pretos e 11,4% dos pardos.

Homicídios – Segundo o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, entre 2019 e 2020, o número de homicídios no país cresceu 9,6%. Em 2020, foram 49,9 mil homicídios, ou 23,6 mortes por 100 mil habitantes. Entre as pessoas pardas, a taxa foi de 34,1 mortes por 100 mil habitantes, o triplo da observada entre os brancos (11,5 mil mortes por 100 mil habitantes). Entre as pessoas pretas, a taxa foi de 21,9.

Encarceramento – Além disso, pretos e pardos são maioria na população carcerária no Brasil. Segundo dados da edição de 2022 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Brasil tinha, no ano passado, cerca de 820,7 mil pessoas privadas de liberdade.

Desses, a maioria ainda é negra. Atualmente, são 429,2 mil pessoas negras privadas de liberdade, o que representa 67,5% do total. Já a população carcerária branca vem diminuindo. Hoje, são 184,7 mil, que corresponde a 29% do total. Em 2011, 60,3% da população encarcerada era negra e 36,6% branca, segundo dados do anuário.

Para Martír Silva, o recorte feito pelo IBGE tem uma grande importância para nortear as políticas públicas direcionadas para a população negra, conforme a condição social e econômica em que se encontra. “Os resultados são importantes para termos essa visibilidade, para a sociedade enxergar o problema, e ajudam o Poder Público a solucioná-lo”, avalia.

Outro desafio é levar de fato todas as políticas afirmativas e fazer esses direitos adquiridos serem cumpridos no País, segundo a vice-presidente da Comissão de Promoção da Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Ceará (OAB-CE), Tharrara Rodrigues. Para ela, é preciso ampliar o debate e levar a reflexão das problemáticas que atingem, principalmente, os negros.

“A discriminação, por vezes, é colocada em um debate raso e incompreendido. Colocado como se fosse obra do acaso, sendo que é um mecanismo sistêmico, que visa impedir que essas pessoas acessem esses ambientes e tenham seu direito de existir no Estado Brasileiro Democrático, assim como é preciso um combate efetivo dos crimes de cunho racial”, enfatiza.

LEGISLATIVO

O Dia da Consciência Negra está incluído no Calendário Oficial do Estado do Ceará, a partir da lei 16.493, de 19 de dezembro de 2017, aprovada pela Assembleia Legislativa por iniciativa da então deputada estadual Rachel Marques e sancionada pelo então governador Camilo Santana (PT).

Além desse projeto, outras matérias voltadas ao combate da discriminação racial no Estado foram aprovadas no Legislativo, a exemplo do projeto 335/21, de iniciativa do deputado Renato Roseno, originou a Lei estadual 17.688, que institui o Dia da Preta Tia Simoa e da Mulher Negra e a Semana Preta Tia Simoa de Combate à Discriminação Contra as Mulheres Negras no Ceará.

Dois projetos de lei ainda tramitam na Casa: o PL 138/22, do deputado Leonardo Araújo (MDB), que propõe a criação do Sistema de Cota Racial em Instituições Privadas no Estado; e o 30/22, também do deputado Leonardo Araújo e do deputado Bruno Pedrosa (PDT), que proíbe qualquer ato de racismo e LGBTfobia, bem como injúria racial nos estádios de futebol, pistas de atletismo, ginásios poliesportivos, demais equipamentos esportivos do Ceará. Ambas as matérias aguardam apreciação pelas Comissões Temáticas e posteriormente pelo Plenário da Alece.

Tramita ainda o projeto de indicação 61/22, de iniciativa do deputado Nelinho (MDB), que dispõe sobre a criação da Delegacia Especializada de Combate aos Crimes por Discriminação Racial e Delitos de Intolerância no Ceará, para a repressão de crimes de racismo, xenofobia, LGBTfobia e intolerâncias afins. A matéria encontra-se nas comissões temáticas da Casa.

Segundo dia de provas do Enem 2022 é neste domingo

O segundo e último dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é  neste domingo(20). Os participantes farão as provas de matemática e ciências da natureza, que engloba química, física e biologia em mais de 1,7 mil municípios. Ao todo, serão 90 questões objetivas. A aplicação terá 5 horas de duração.

As provas serão aplicadas tanto para os candidatos inscritos na versão impressa quanto na versão digital do exame. As questões serão iguais nas duas modalidades.

Para fazer o exame é obrigatório apresentar o documento de identidade e ter uma caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente. No Enem digital, as respostas são dadas no computador, mas os participantes recebem uma folha de rascunho para fazer os cálculos à mão, por isso, a caneta é também necessária no segundo dia de prova.

Entre as identificações aceitas estão a carteira de identidade, o passaporte, carteira de motorista e a carteira de trabalho emitida após 27 de janeiro de 1997. A novidade desta edição é que são aceitos os documentos digitais com foto do e-Título, CNH digital e RG digital. Eles devem ser apresentados nos respectivos aplicativos oficiais Não serão aceitas fotos da tela do celular.

A máscara de proteção facial é obrigatória, exceto nos estados ou municípios onde o uso do item em local fechado esteja liberado por decreto ou ato administrativo de igual poder regulamentar.

No primeiro dia de Enem, os participantes fizeram as provas de linguagens, ciências humanas e redação. Ao todo, cerca de 2,5 milhões, ou seja, 73,3% dos cerca de 3,4 milhões de inscritos compareceram ao exame.

O Enem impresso é realizado em aproximadamente 11 mil locais em 1.747 municípios.

O que levar

Embora não seja obrigatório, é recomendado que os participantes levem lanche e água, já que a prova tem uma duração longa. Também é recomendado que se leve no dia do exame o Cartão de Confirmação da Inscrição. Nele está, entre outras informações, o local de prova. O cartão pode ser acessado na Página do Participante.

Caso necessite comprovar que participou do exame, o estudante pode, também, na Página do Participante, imprimir a Declaração de Comparecimento para cada dia de prova, informando o CPF e a senha. A declaração deve ser apresentada ao aplicador na porta da sala em cada um dos dias. Ela serve, por exemplo, para justificar a falta ao trabalho.

Os portões nos locais de provas abrem às 12h e fecham às 13h. Não é permitido entrar após o fechamento dos portões. As provas começam a ser aplicadas às 13h30 e terminam às 18h30. O horário é o de Brasília. Os gabaritos das provas serão divulgados até o dia 23, na internet.

O Enem seleciona estudantes para vagas do ensino superior em universidades públicas, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), e serve de parâmetro para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados também podem ser usados para ingressar em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Inep.

Para testar os conhecimentos, os estudantes podem acessar gratuitamente o Questões Enem da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), um banco que reúne as questões de edições passadas do exame. No sistema, é possível escolher quais áreas do conhecimento se quer estudar. O banco seleciona as questões de maneira aleatória.

(Agência Brasil)

Mega-Sena paga neste sábado prêmio de R$ 38 milhões

O Concurso 2.540 da Mega-Sena, que será realizado hoje, 19, à noite em São Paulo, pagará o prêmio de R$ 38 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será às 20h no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê.

O último concurso, quarta-feira, 16, não teve ganhadores e o prêmio acumulou para este sábado. Foram sorteadas as dezenas 01 – 23 – 32 – 33 – 36 e 59.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade e preencher o número do cartão de crédito.

A aposta mínima, de seis números, custa R$ 4,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio.

Semana da Justiça Restaurativa começa neste domingo, dia 20, com campanha pela educação

Com a campanha “Pela Justiça Restaurativa na Educação”, a Semana Restaurativa do Brasil 2022 tem início neste domingo, 20, e prossegue até o próximo dia 26. No Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), o trabalho de fomentar o tema fica a cargo do Órgão Central de Macrogestão da Justiça Restaurativa do Tribunal e do Núcleo da Justiça Restaurativa (Nujur). Na terça-feira, 22, acontece o Encontro dos facilitadores do Núcleo Judicial de Justiça Restaurativa.

O objetivo da ação é fazer um balanço do ano de 2022 e realizar, conjuntamente, um planejamento para o primeiro semestre de 2023. Já na quinta-feira, 24, às 10h, será realizada transmissão ao vivo por meio do Instagram sobre o trabalho desenvolvido pela especialista Cristiane Holanda junto a Vice-Governadoria e Comitê Interinstitucional de Justiça Restaurativa e Cultura de Paz, sob a mediação do juiz coordenador do Nujur, Jaime Medeiros.

A promoção nacional da Semana Restaurativa 2022 é uma iniciativa da plataforma Círculos em Movimento e um amplo conjunto de parceiros institucionais, da sociedade civil, profissionais e voluntários com atuação na área, dispostos a contribuir para a difusão de práticas dialogais que promovam a justiça restaurativa no Brasil.

COMITÊ DE JUSTIÇA RESTAURATIVA
No último dia 27 de outubro, Poder Judiciário e Governo do Estado criaram o Comitê Interinstitucional de Justiça Restaurativa e Cultura de Paz, com o objetivo a promoção da cultura de paz, além de acompanhar as ações do Programa Integrado de Prevenção e Redução de Violência (PReVio) no que se refere ao fortalecimento da Rede Estadual de Justiça Restaurativa.

Entre as principais atribuições do Comitê estão: identificar e fomentar práticas de Justiça Restaurativa e Cultura de Paz em espaços comunitários, escolares, socioeducativo, judiciário, entre outros; divulgar boas práticas; apoiar as instituições na coleta de dados qualitativos e quantitativos; apoiar a realização de formações continuadas; e garantir uma atuação coordenada, pautada na análise de relatórios, diagnósticos e demais produções científicas.

AMPLIAÇÃO DA JUSTIÇA RESTAURATIVA
Nesta sexta-feira (18/11), a presidente do TJCE, desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, se reuniu com a supervisora do Órgão Central de Macrogestão e Coordenação da Justiça Restaurativa do Judiciário estadual, desembargadora Maria das Graças Almeida de Quental, para discutir ações de fomento à cultura da Justiça Restaurativa no Estado.

“Eu sei que hoje temos um déficit de mão de obra, é o principal ponto que vamos trabalhar. O ótimo resultado que hoje é apresentado, feito por poucos servidores, é entregue como se a equipe fosse grandiosa”, ressaltou a presidente da Corte.

Reunião teve como objetivo discutir ações de fomento à cultura da Justiça Restaurativa no Estado

Também estiveram presentes o desembargador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), desembargador Carlos Alberto Mendes Forte; os juízes Flávia Setúbal (auxiliar da Presidência do Tribunal), Jaime Medeiros (coordenador), Antônio Edilberto Oliveira Lima (1ª Vara do Júri) e Ana Kayrena da Silva Freitas (coordenadora do Nupemec), além de servidores.

Estudos com pele de tilápia doada pela Bomar Pescados inovam pós-operatórios de cirurgias plásticas no Brasil

A pele de tilápia, um dos peixes de água doce mais criados e comercializados no Brasil e no mundo, tem sido uma importante aliada no pós-operatório de cirurgias plásticas, na ginecologia, na odontologia e até na medicina veterinária. Essa inovação é resultado de um longo trabalho de pesquisa realizado desde 2015 por entidades cearenses como o Instituto de Apoio ao Queimado, que cuida de vítimas de queimaduras gratuitamente, e o Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos da Universidade Federal do Ceará (NPDM/UFC), em parceria com a Bomar Pescados, empresa cearense que fornece as peles de tilápia para a pesquisa.

Os estudos com a pele de tilápia partiram da observação dos pesquisadores de que o biomaterial poderia ser bastante benéfico para a cicatrização, pois tem uma concentração da proteína colágeno tipo 1 maior do que a da pele humana e o dobro da pele do porco, além de ser altamente resistente à tração e com bom grau de umidade. 

Entre os casos em que o biomaterial tem sido usado está o pós-operatório de crianças com Síndrome de Apert. A doença é caracterizada pelo fechamento de algumas estruturas em todo o corpo, causando a união de dedos das mãos e pés, entre outros males. Após a cirurgia de separação dos membros ser realizada, a pele de tilápia ajuda na cicatrização mais rápida e na diminuição das dores pós-operatórias.

A pesquisa já beneficiou mais de 100 pacientes na ginecologia, em torno de 40 na odontologia, na Síndrome de Apert 11 crianças, e na veterinária, mais de 100 cães em tratamentos de lesão de córnea e de reconstrução de hérnia. Na busca por fornecedores da pele de tilápia, a Bomar Pescados foi a escolhida pela ótima genética do peixe, por seus cuidados no trato da manipulação, higienização tanto nas fazendas de criação quanto na indústria; e na precisa retirada da pele onde está o colágeno necessário para a cicatrização. 

Para o diretor comercial da Bomar, Gentil Linhares Filho, é uma enorme satisfação contribuir para a pesquisa científica na área da saúde. Principalmente, neste caso, onde a originalidade da ideia e seu início, deve-se a pesquisadores cearenses, tendo repercussão em novas experiências e usabilidades mundialmente, sob Coordenação do NPDM/UFC. 

“Sabemos a importância de questões de saúde e sociais como essa, por isso ficamos felizes que a qualidade de nosso produto ultrapasse o lado  comercial e também sirva para o melhoramento da vida de tantas pessoas que passam por cirurgias delicadas”, ressaltou Gentil Linhares Filho. 

Sobre a Bomar Pescados

A Bomar Pescados nasceu em 2006 no estado do Ceará e consolidou-se como empresa de destaque nacional na criação e comercialização de pescados como a tilápia e o camarão. Atualmente, a empresa que tem como base de produção industrial o município de Itarema (CE), detém 6 fazendas de cultivo e laboratórios genéticos de camarão e tilápia, distribuídas entre Ceará, Piauí e Maranhão, com uma produção de 3.200 ton/ano. 

Desde 2018, a Bomar é parceira oficial do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) da Universidade Federal do Ceará (UFC), contribuindo  trimestralmente ao projeto “Pele da Tilápia”. O projeto foi vencedor de 19 prêmios, sendo dois deles os prêmios EUROFARMA e DASA-VEJA. Em mais de quatro anos de parceria, a Bomar já contabilizou a doação de, aproximadamente, quatro mil unidades de peles de tilápias, que servem para o estudo e tratamento de novos procedimentos voltados para o tratamento de queimaduras em humanos e animais, de doenças cutâneas e procedimentos estéticos.