Mais de 45% das famílias recusam doação de órgãos de seus parentes após morte encefálica

 Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), em 2021, 43% das famílias recusaram a doação de órgãos de seus parentes após morte encefálica. Este ano o percentual é maior, mais de 45% das famílias não concordaram com a doação. O dado é preocupante já que a vida de mais de 59 mil pessoas, que estão na fila de transplante a espera de um órgão, dependem do sim dessas famílias.  

O Ceará é o estado brasileiro referência em transplante de órgãos, mas o cenário não é diferente do de outros lugares em termos de recusa em doar. Ainda de acordo com a ABTO, o Ceará já figurou no 2º lugar do ranking de número de doações de órgãos, porém, este ano caiu para a 5ª posição. 

Em meio à situação apontada, é imprescindível a existência de campanhas contínuas para chamar a atenção sobre a importância de doar órgãos, principalmente quando há morte encefálica. “A doação de órgãos proporciona o prolongamento da expectativa de vida de pessoas que precisam de um transplante, permitindo o restabelecimento da saúde e, por consequência, a retomada das atividades normais.  Devido ao número de partes do corpo que podem ser cedidas, cada doador pode salvar oito vidas ou mais”, afirma a médica e professora do Instituto de Educação Médica (Idomed), Letícia Cristino Francisco.

A médica explica que, nos casos de morte encefálica, os órgãos que podem ser doados são: coração, pulmões, fígado, rins, pâncreas e intestino. Tecidos como córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas também podem ser doados nesta situação.

Já na morte por coração parado, somente os tecidos – córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas – podem ser doados. “No Brasil, não é permitido o transplante de nenhum outro órgão, como, por exemplo, útero, mão e outras partes do corpo humano”, explica a professora.

Quem quer doar os órgãos, o que deve fazer?

Para quem quer ser doador, o Ministério da Saúde orienta que a primeira coisa a ser feita é avisar a família sobre a vontade. Avisar a família é importante pois é ela que, após a morte do ente familiar, autoriza, por escrito, a doação dos órgãos e tecidos.

“Não é necessário registro em qualquer documento ou em cartório, nem mesmo em testamento. Basta apenas informar seu desejo aos seus familiares. Desde 2001, quando houve alteração na legislação, o que consta na Carteira de Habilitação ou de Identidade perdeu valor, prevalecendo a vontade da família”, explica a médica e professora do Idomed.

AUÊ Feira Criativa de outubro traz programação especial para as crianças

Antecipando a comemoração do Dia das Crianças, a AUÊ Feira Criativa do mês de outubro acontece neste fim de semana, nos dias 8 e 9 de outubro, na Praça das Flores, trazendo uma programação especial voltada para o público infantil. São diversas atividades gratuitas para divertir os pequenos. No sábado (08), às 17h30, quem inicia as apresentações será o cantor, compositor e percussionista pernambucano Escurinho, com um show que mistura diferentes ritmos e vai das cirandas ao reggae, passando pelo forró, baião, maracatu, boi de reizado e coco da embolada, proporcionando um rico espetáculo performático e sensorial para os pequenos.

Logo depois, às 18h, a Trupe Rebimboca transformará a Praça das Flores num enorme picadeiro, com o espetáculo “Fuxica e Tetel, saudando o riso alheio”, que une palhaçadas, mágicas, malabarismo e outras experiências circenses. Às 20h, a AUÊ Feira traz uma animada Roda de Samba para animar a noite da criançada.

Já no domingo (09), às 17h30, o músico Nonato Lima abre a programação, prometendo encantar a criançada com as notas do seu acordeon. Às 18h, a Trupe Rebimboca traz novamente a atmosfera circense, proporcionando alegria e muitas gargalhadas, para o segundo dia de AUÊ Feira. Às 19h45, é a vez do grupo Os Muringas subir ao palco, trazendo o xote atrelado ao regionalismo da cultura nordestina para encerrar as atividades desta edição da AUÊ Feira Criativa.

Além da programação infantil, a AUÊ Feira também traz o artesanato, a gastronomia, a moda, e o design cearenses como destaques, com o trabalho de mais 150 expositores locais para apreciação.

Sobre a Auê Feira Criativa

A Auê Feira Criativa existe desde 2018, valorizando o empreendedor local, fomentando o design cearense e propondo um conceito de acesso à cidade e empoderamento artístico e cultural. Com mais de 40 pessoas envolvidas na organização e cerca de 2 mil visitantes por dia, a Auê Feira Criativa movimenta, atualmente, até R$ 500 mil por edição e já faz parte do calendário de eventos da capital. Já são mais de 30 feiras realizadas desde a primeira edição. A Feira acontece a céu aberto, das 16h às 22h e toda a programação é gratuita.

Antecipando a comemoração do Dia das Crianças, a AUÊ Feira Criativa do mês de outubro acontece neste fim de semana, nos dias 8 e 9 de outubro, na Praça das Flores, trazendo uma programação especial voltada para o público infantil. São diversas atividades gratuitas para divertir os pequenos. No sábado (08), às 17h30, quem inicia as apresentações será o cantor, compositor e percussionista pernambucano Escurinho, com um show que mistura diferentes ritmos e vai das cirandas ao reggae, passando pelo forró, baião, maracatu, boi de reizado e coco da embolada, proporcionando um rico espetáculo performático e sensorial para os pequenos.

Logo depois, às 18h, a Trupe Rebimboca transformará a Praça das Flores num enorme picadeiro, com o espetáculo “Fuxica e Tetel, saudando o riso alheio”, que une palhaçadas, mágicas, malabarismo e outras experiências circenses. Às 20h, a AUÊ Feira traz uma animada Roda de Samba para animar a noite da criançada.

Já no domingo (09), às 17h30, o músico Nonato Lima abre a programação, prometendo encantar a criançada com as notas do seu acordeon. Às 18h, a Trupe Rebimboca traz novamente a atmosfera circense, proporcionando alegria e muitas gargalhadas, para o segundo dia de AUÊ Feira. Às 19h45, é a vez do grupo Os Muringas subir ao palco, trazendo o xote atrelado ao regionalismo da cultura nordestina para encerrar as atividades desta edição da AUÊ Feira Criativa.

Além da programação infantil, a AUÊ Feira também traz o artesanato, a gastronomia, a moda, e o design cearenses como destaques, com o trabalho de mais 150 expositores locais para apreciação.

Sobre a Auê Feira Criativa

A Auê Feira Criativa existe desde 2018, valorizando o empreendedor local, fomentando o design cearense e propondo um conceito de acesso à cidade e empoderamento artístico e cultural. Com mais de 40 pessoas envolvidas na organização e cerca de 2 mil visitantes por dia, a Auê Feira Criativa movimenta, atualmente, até R$ 500 mil por edição e já faz parte do calendário de eventos da capital. Já são mais de 30 feiras realizadas desde a primeira edição. A Feira acontece a céu aberto, das 16h às 22h e toda a programação é gratuita.

Clínica de Fechaduras inova em São Gonçalo do Amarante por meio do Programa Território Empreendedor  

Você conhece alguma Clínica de Fechaduras? Na Taíba, o primeiro chaveiro da região escolheu esse nome para iniciar o seu negócio próprio, quando tudo ainda era apenas um desejo de recomeço. O Célio Alves trabalhava na construção civil e também fazendo outros serviços avulsos, como venda de carvão e reciclagem, juntando latinhas. “Posso dizer com toda clareza que eu não sei o que seria de mim depois, se eu não tivesse colocado o meu ponto de chaveiro. Minha condição financeira mudou muito desde que eu coloquei o meu negócio”, avalia Célio.   

A decisão surgiu de uma necessidade. A filha precisou de cópias de chave e seu pai não conseguiu achar quem fizesse o serviço na região. “Aí eu tive a ideia: ‘vou montar um chaveiro!’ Eu nasci e aprendi a andar. Então, eu aprendo a fazer chave também. A partir desse dia eu comecei a pesquisar”, relembra o empresário. Ele pegou cinco sacos do carvão que vendia e comprou uma máquina usada para fazer chaves. Pediu orientações a um profissional do ramo em Fortaleza e fez o segundo investimento: a compra de R$ 70,00 em chaves de várias marcas, para começar a atender a clientela em uma lojinha no mercado da Taíba.  

“No aprendizado, a gente apanha muito. Eu comprava e vendia pelo mesmo preço. E o tempo que eu levava para fazer o serviço era tão grande, que eu tinha era prejuízo. Mas, eu já tinha sofrido tanto na construção civil, que eu queria insistir na nova profissão. Graças a Deus, deu certo”, disse.  

Visão de mercado e capacitação  

A clara visão de mercado fez de Célio o primeiro chaveiro da Taíba. “Eu vi que tinha um progresso acontecendo. E só ia crescer junto quem acreditasse nisso. Sempre vi um crescimento maior na Taíba, para demandas de chaves, por ela ser mais turística. Eu passava a noite sem dormir, pensando e anotando no papel as ideias. Fui analisando o crescimento que a Taíba ia ter dali pra frente, e aquilo me incentivou mais ainda”, contou. Daí surgiu também o nome do negócio. “Eu coloquei o nome de Clínica das Fechaduras, porque sempre quis fazer uma coisa diferenciada. A fechadura, vindo com defeito, pra mim tá doente. Hoje, tenho clientes da região e de fora, de hotéis, pousadas e casas de veraneio. Tem pessoas de Fortaleza e até de outros estados que trazem fechaduras antigas pra conserto”, comemorou.  

As previsões sobre a Taíba se cumpriram, mas o sucesso de Célio se concretizou também por causa do apoio que recebeu na fase inicial. “Graças a Deus, em primeiro lugar, e à CSP, em segundo lugar, hoje eu estou no ramo de chaveiros. Na época, a CSP me deu o curso de educação financeira, que foi um aprendizado muito grande para eu saber controlar o meu dinheiro. Depois, tive acesso ao programa Acreditar, que me deu aquele impulso para a compra de mercadorias. Além disso, a CSP divulgou o meu trabalho. Apareceu muito cliente do Porto do Pecém aqui. Deus me deu a visão e a CSP me deu o empurrão”, disse.   

Centenas de empreendedores capacitados  

Com a CSP, Célio também percorreu outra jornada de aprendizado em 2022. Ele participou da mais recente edição do programa Território Empreendedor. Ao todo, 90  micro e pequenos negócios, de cinco municípios cearenses, estão participando da capacitação para tornarem-se fornecedoras da CSP e de outras grandes empresas. “Essa experiência foi ainda melhor. Aprendi coisas novas, tirei dúvidas de coisas que eu não sabia e tive uma revisão na parte de educação financeira. Foi ótimo demais. Muito proveitoso. Gostei demais mesmo. Era estudando à noite na aula e, de dia, colocando em prática. Me organizou bastante”, agradeceu.  

Recomeços são importantes e possíveis! O Célio hoje tem 51 anos, é casado há 35 anos, tem um filho e uma filha, e completou dez anos de mercado no novo ramo. “Eu vejo a CSP como uma empresa que cresce junto com muita gente que queira receber a ajuda dela. As divulgações existem e a CSP deu muitos cursos pra formar a gente. Tem várias maneiras que a CSP tem de ajudar. Sempre fiquei por dentro das notícias. É importante tomar conhecimento, se aproximar”, aconselhou.  

Em 2022, centenas de pessoas foram beneficiadas com o programa da CSP. Cerca de 60 mulheres moradoras do Pecém e da Parada estão fazendo a capacitação em gastronomia por meio do Território Empreendedor. Além disso, em março, 38 micro e pequenos negócios de São Gonçalo do Amarante e Caucaia concluíram a qualificação para tornarem-se fornecedores e outros 44 estão em fase de conclusão da última turma de 2022.  

Outra novidade foi o lançamento, na página da CSP no YouTube, de oito vídeos sobre os principais tópicos para tornar-se fornecedor da CSP. O programa é uma parceria da CSP e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Ceará (Sebrae-CE). 

8ª Bienal Internacional de Dança do Ceará – De Par em Par leva a dança com sua diversidade a palcos de Fortaleza, Paracuru, Juazeiro do Norte e Itapipoca

Danças, culturas, estéticas, linguagens. Jeitos de corpo, formas de mover, a Bienal é plural, o Brasil, multiplicidade. Origens distintas, miscigenações, travessias infinitas: de identidades forjadas por ancestralidades, de memórias não mais silenciadas, de resistências que seguem vivas, de territórios reais e imaginários, de corpos empoderados. Hierarquias demolidas, dramaturgias multiplicadas, distintas propostas, o balaio da Bienal acolhe e abraça a diversidade.

É nessa fonte que bebe a Bienal Internacional de Dança do Ceará, cuja 8ª edição da Bienal De Par em Par – a que acontece nos anos pares – será realizada de 21 a 29 de outubro de 2022. Os corpos seguem sujeitos da arte – resilientes e inventivos – para nos rememorar histórias que são nossas, deles, delas, de outros, iluminando realidades e diferenças bem-vindas e necessárias. São inúmeras as configurações das artes, múltiplas as formas da dança se dizer. O mundo é lugar de muitas falas, cores e gestos. A Bienal se alegra em acolher essa profusão criadora em seus palcos.

QUANDO E ONDE

Com solenidade de abertura no dia 21 em Fortaleza, às 19 horas, e em Paracuru, às 21h, a VIII Bienal De Par em Par acontece também em Juazeiro do Norte e Itapipoca. A programação ocupará espaços diversos como Cineteatro São Luiz, Theatro José de Alencar, Centro Cultural Porto Dragão, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamentos da Secult Ceará, além da Vila das Artes e casa da Silvia Moura, em Fortaleza; Escola de Dança de Paracuru e Praça da Matriz, em Paracuru; Teatro Patativa do Assaré, no SESC, e Associação Dança Cariri, em Juazeiro do Norte; Teatro Alternativo de Itapipoca e Associação das Artes Cênicas de Itapipoca. Os ingressos para as apresentações em Fortaleza devem ser retirados no site Sympla: www.sympla.com.br/bienaldedanca. Toda a programação tem acesso gratuito.

Na abertura em Fortaleza, antes da solenidade, a Cia de Dança Mainara Albuquerque apresenta “Vitrúvio”, coreografia de Jefferson Oliveira baseada no Homem Vitruviano, desenho de Leonardo da Vinci. A São Paulo Companhia de Dança encerra a programação de abertura no palco do Cineteatro São Luiz com o três obras do repertório, “Mamihlapinatapai” (2012), “Instante” (2017) e “Grand Pas de Deux de Dom Quixote” (1869/2012).Para festejar o início de mais uma edição da Bienal De Par em Par, a cantora Karina Buhr, acompanhada do guitarrista Régis Damasceno, apresenta o show “Karina Buhr Voz e Tambor” em frente ao Teatro Dragão do Mar, às 21h.

Enquanto isso, em Paracuru, a Companhia de Danças de Diadema apresenta “Crocodilo embaixo da cama”, obra criada em 2021 a partir de uma pesquisa sobre o universo da criança diante dos medos, anseios e incertezas durante a pandemia de covid-19. Depois de Paracuru, o espetáculo será apresentado em Fortaleza, no domingo, 23, no Cineteatro São Luiz.

A programação em Fortaleza segue até sábado, dia 29, com três a quatro espetáculos por dia, a partir das 16 horas. Além das apresentações, outras atividades artísticas e formativas acontecem nesta edição. Os projetos Impermanência, com Thembi Rosa, Margaret de Assis, Myriam Gourfink e Josephine Derobe, de 26 a 29, no Centro Dragão do Mar, e Parquear, conduzido por Thembi Rosa e Margo Assis, dia 27 na Vila das Artes e dia 28 na Praça do Ferreira, das 15h às 17h, com demonstração pública no dia 29, no Centro Dragão do Mar. O espanhol Alex Pachón, com o apoio da Acción Cultural Española (AC/E), conduz a Residência “Corpos mediados – Laboratório de coreo-cinema”, de 18 a 28 de outubro no CCBJ. Os participantes desta ação recebem uma bolsa no valor de R$ 450,00, financiada pelo Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECOP).

Eixo trabalhado pela Bienal de Dança desde 2015, a Plataforma de Acessibilidade contempla ações de formação e difusão, realizando atividades como o  Seminário Dança e Acessibilidade. Esta edição amplia o conceito do tema “Cores e Nomes” para integrar os mais diversos corpos e condições.  Em Palestras e Rodas de Conversa, serão debatidas não só as demandas da pessoa com deficiência, como questões de raça, gênero e corpos dissidentes. A pluralidade será o mote para se pensar outros modos de acesso ao direito à cidade e como ocupar esses espaços. Na Plataforma também serão exibidos vídeos em formato acessível que exploram a diversidade como outros modos do pensar a gestualidade e haverá uma Oficina de conscientização para profissionais da cultura. A programação acontecerá de 25 a 29, sempre às 16 horas, no Cinema do Dragão.

Em Paracuru, a programação acontece de 21 a 23 com espetáculos e masterclass. No palco da Praça da Matriz, a Paracuru Cia de Dança apresenta no dia 22 “Inventário de Belezas”, criação do coreógrafo Luiz Fernando Bongiovanni numa coprodução da Bienal de Dança que usa da acessibilidade como elemento de criação. A Companhia de Danças de Diadema volta ao palco no dia 22, dessa vez, com “Força fluida”, espetáculo de Jaeduk Kim que teve estreia em 2017. No fim de tarde do dia 23, também na Praça da Matriz, Clarissa Costa apresenta “Normalmente”. De manhã, nos dois primeiros dias, a bailarina e coreógrafa Ana Bottosso, diretora da Companhia de Danças de Diadema, conduz uma Masterclass destinada aos alunos da Escola Pública de Dança de Paracuru.

A Bienal De Par em Par estará em Juazeiro do Norte de 26 a 28 com espetáculos, oficina e residência artística. Um dos destaques é a bailarina e coreógrafa cearense Valéria Pinheiro, que abre a programação no Cariri com “Touro {BULL}”, um espetáculo que aborda o tema da ancestralidade feminina a partir do ponto de vista da cultura caririense. É com ela a residência Guerreiras de Santa Madalena – A força da mulher no brinquedo popular, que vem acontecendo desde março deste ano, no CRAS de João Cabral, bairro onde residem todas as participantes do projeto. São mulheres do brinquedo popular que fazem parte do Reisado dos Irmãos. Mestre Antônio e Mestre Raimundo são como mentores, assim como Mestra Yara, que está à frente das Guerreiras de Santa Madalena. No dia 28 o grupo se apresenta no Teatro Patativa do Assaré, no SESC.

A Bienal leva o artista francês Pol Pi a Juazeiro do Norte e Itapipoca, respectivamente nos dias 27 e 28, para apresentar o espetáculo “ECCE (H)OMO” e ministrar uma oficina de composição coreográfica.O espetáculo, criado em 2017, é um desejo de reflexão sobre a noção do legado na dança através de uma interpretação do grupo de dança Afetos Humanos, da coreógrafa alemã Dore Hoyer (1911-1967). Na oficina, destinada a bailarinos profissionais, Pol trabalhará a partir de suas técnicas de composição coreográfica para a criação de “ECCE (H)OMO”. Em Fortaleza, o artista participará da Plataforma de Acessibilidade, proferindo uma palestra no dia 29, no Cinema do Dragão.

Cia Inspire e Cia Alysson Amancio estão juntas em “Não é proibido pisar na grama”, que fecha a programação da bienal em Juazeiro do Norte.  O espetáculo, criação e direção de Luciana Araújo, faz uma analogia ao “proibido pisar na grama” com as dimensões do permitido e do proibido que atravessam os corpos dos bailarinos, três homens que encaram o feminino que os perpassa e os constrói, convocados pelo olhar de uma mulher.

Em Itapipoca, cidade que terá programação daBienal de Par em Par de 26 a 28, a Tannteatro Companhia apresenta “Mensagens de Moçambique”, solo do bailarino moçambicano Jorge Ndlozy, que no dia 25 estará no Teatro Dragão do Mar, em Fortaleza. Este espetáculo tematiza a luta pela soberania e autorrealização face à herança colonial portuguesa em um país africano. Com direção de Wolfgang Pannek e direção coreográfica de Maura Baiocchi, a obra foi criada por ocasião da ARTT 2018 (Art Residence Taanteatro). No dia 27, em Itapipoca, Jorge Ndlozy conduz pela manhã uma oficina destinada aos bailarinos profissionais da cidade, na Associação de Artes Cênicas de Itapipoca (AARTI).

VIII Bienal Internacional de Dança do Ceará – De Par em Par é uma realização da Indústria da Dança e da Proarte. Tem o apoio da Prefeitura de Fortaleza, Prefeitura de Itapipoca, Prefeitura de Paracuru e SESC Fecomércio, e o apoio institucional da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult-CE), por meio da Lei do Mecenato Estadual. Agradecimento: Enel.

Grupo Dardo adquire participação e assume gestão da rede Oven Pizza

CURITIBA, 04/10/2022 – Fundada em 2014, a Oven Pizza conquistou o público com um formato inovador para o prato tão querido pelos brasileiros. Desafiando o costume nacional que prioriza as entregas em casa ou rodízios, a Oven chegou ao mercado trazendo a solução para brigas na hora de escolher a pizza com os amigos e familiares, propondo um formato inovador que permite ao cliente montar sua própria pizza, customizando seu sabor favorito ou criando combinações completamente novas.

O conceito se popularizou rapidamente e conquistou o público brasileiro com o modelo que une personalização a um atendimento rápido, tudo potencializado por uma tecnologia de forno que deixa o prato pronto em até dois minutos. Em pouco tempo, a rede ganhou diversas regiões do país. Agora, a Oven Pizza se prepara para um processo de aceleração na expansão, após a aquisição da marca pelo grupo Dardo, responsável pelo sucesso da Go Coffee, rede de cafeterias pioneira no segmento “to go” que conta atualmente com mais de 250 unidades confirmadas no Brasil e espalhadas por 12 estados e o Distrito Federal.

“Queremos potencializar e explorar ao máximo o conceito criado pela Oven. O diferencial da marca sempre foi a criatividade, e é desta forma que vamos ampliar a presença dela em todo o território nacional”, diz André Henning, sócio do grupo Dardo. O objetivo é manter a crescente da rede e aumentar ainda mais o número de lojas, que já chegou a bater a marca de 35 unidades, garantindo a presença da rede em todas as regiões do país. “Esperamos alcançar o número de 100 lojas já nos dois primeiros anos”, diz. Com a aquisição, o grupo assume todas as operações e promete seguir intensificando ainda mais o direcionamento estratégico focado no fortalecimento já adotado pela marca e, também trabalhar a identidade visual. “Projetamos um rebranding na arquitetura para que toda a experiência Oven Pizza seja singular, incluindo a ambientação do espaço”, conta o empresário.

Para Rafael Soares, fundador da Oven Pizza, a fusão trará importantes fatores positivos para estabelecer ainda mais a franquia como uma das grandes referências brasileiras do mercado. “Com a chegada do grupo Dardo na Oven nós ganhamos muita força. O nosso projeto de sucesso aliado a estrutura atual do grupo que possui uma expertise sólida em franqueamento, expansão, marketing e arquitetura é a receita ideal para dar a Oven uma projeção nunca antes vista no segmento. Estamos muito entusiasmados com toda a agilidade logística e criativa que essa nova estruturação vai gerar. ”, declara.

O formato de franquias, adotado pela empresa desde a fundação, segue como o principal escopo do projeto de expansão. “Preparamos mudanças que vão refletir diretamente no impulsionamento de vendas das franquias”, afirma André Henning. “O objetivo a partir de agora é colocar em pratica uma dinâmica assertiva canalizada na consolidação da marca como pioneira e referência no formato de pizzas customizadas”, completa.

90% das clínicas de estética não existiriam sem o marketing digital, afirma mentor

Uma empresa, um negócio, seja de qual vertente e nicho de mercado for, precisa estar presente em diversas frentes para que ocupando tais espaços consiga se sobressair em relação às concorrentes.

Um desses locais é justamente o mundo digital. Hoje, de acordo com o especialista em neurolinguística e mentor empresarial Gustavo Medeiros, 90% das clínicas de estética não sobreviveriam ao mercado sem o marketing digital.

Também de acordo com o especialista, essa área se apresenta em duas vertentes.

“Primeiro é importante entender que o marketing digital é crucial. Apesar disso, é preciso que os empresários busquem conhecimento sobre esse assunto, para que consigam entender o que e como o mercado está caminhando”, mencionou.

Segundo Gustavo, apesar da porcentagem significativa de participação dessas tecnologias nas clínicas, ainda é possível encontrar muitos leigos tentando entender as tendências.

“Por isso há um importante trabalho ‘off’ que é preciso ser feito. Ou seja, claro que o marketing tem sua importância, mas é preciso entender que a pesquisa fora desse mundo também pode nortear o trabalho nele porque traz o conhecimento do que pode ser a novidade, o futuro para os consumidores”, disse.

Para o mentor, nas duas vertentes o crucial é o conhecimento. “Por isso busquem entender. Lembrem que eu digo que 90% das clínicas não existiriam sem o marketing digital. Então estude, busque capacitação para não acabar nos 10% da estatística, ou seja, juntos das clínicas que não sobrevivem”, falou.

Sobre Gustavo Medeiros
Gustavo Medeiros é formado em Administração pela Faculdade Estácio de Florianópolis e Master em Programação Neurolinguística (PNL), com experiência de 18 anos no comércio varejista, passando por gestões de marketing, estratégica e comercial. Também é  especialista em Psicodinâmica do mundo dos negócios, analista comportamental e com especialização em psicanálise em curso. Hoje atua mais fortemente nas áreas de consultoria e treinamentos, sobretudo em gestão de clínicas do mercado estético, mas também de consultórios odontológicos.

Empresário revela 3 dicas para quem quer investir na distribuição digital

A distribuição digital é o principal recurso que une a gravação final de uma música aos seus ouvintes ou a de um influenciador até chegar nos seus seguidores. A distribuição digital proporciona uma oportunidade maior aos artistas independentes, que buscam crescer por meio da internet e dos seus recursos, no entanto, não é tão fácil quanto parece. Com centenas de milhares de artistas independentes e de uma internet que é para “todos”, é necessário se destacar e fazer mais.

O especialista em distribuição digital e empresário Jeff Nuno revelou 3 dicas imperdíveis para quem quer começar a investir na distribuição digital de forma inteligente.

“Uma distribuição inteligente aumenta a visibilidade do artista, fazendo com que alcance fãs em potencial. Mas, o mais importante: faz o artista ser visto e o mais importante, lembrado”, disse.

1- Não adianta ser só visto

Primeiramente, Jeff pontuou que ser notado é sim um grande desafio, mas não é o principal. “Temos inúmeros artistas surgindo o tempo todo, todos com a internet aí para investir, mas não é só ser visto. É preciso ser consumido, lembrado”, disse.

2- Estratégia digital

O segundo ponto, para o especialista, é um dos mais importantes: não tem como fazer uma distribuição digital eficiente sem uma estratégia inteligente.

“Não dá para simplesmente gravar e divulgar como der na telha. É muito mais que isso. Na Lujo NetWork, minha empresa, nós fazemos lançamentos 360°, onde o artista fica 100% presente em todas as plataformas, simultaneamente. É essa é só uma das dezenas de estratégias que aplicamos para que os lançamentos sejam bem trabalhados e as metas atingidas”, pontuou.

3- Empresa de distribuição digital

Por fim, Jeff Nuno falou do ponto mais importante: a escolha de uma empresa de distribuição digital. “É muito difícil fazer sucesso sozinho, e mesmo que você tenha rios de dinheiro, sem estratégia e sem uma gestão de distribuição digital, você não consegue”, finalizou.

Sobre Jeff Nuno

Jeff Nuno é especialista e pioneiro em negócios no mercado digital no Brasil, graduado em música e MKT. O empresário mergulhou de cabeça no mercado do streaming e desde o final de 2018, ele passou a gerenciar seus próprios  negócios de distribuição digital e expandiu sua área de atuação com escritórios na Espanha, Brasil e Estados Unidos. Atualmente, é uma referência no mercado, dividindo o sucesso com seus clientes que são: artistas, gravadoras e personalidades influentes no mundo digital. Atualmente, Jeff Nuno é dono da Lujo Network.

NINNA Hub é parceiro da FIEC no programa Rede de Oportunidades

O NINNA Hub compõe o hall dos membros do projeto da Federação das Indústrias do Ceará, intitulado “Rede de Oportunidades”, que já conta com destaques como, Finep, Sebrae, Faculdade Luciano Feijão e INCUBAUECE. O projeto que tem como intuito disseminar oportunidades de fomento e de novos negócios para todo o ecossistema de inovação do Ceará, é uma iniciativa do Programa P2I da Diretoria de Inovação da FIEC que junto com os parceiros, realiza o levantamento de oportunidades nacionais e internacionais e mensalmente divulga à sociedade.

Tornar a Rede de Oportunidade notória, portanto, contribui para o amplo acesso a informação para startups, empresas, indústria e ICT’s com relação às iniciativas de fomento, estimulando a geração de inovação por meio de subvenção econômica, conectado interesses.

Segundo Eufrasina Campelo, Analista de Inovação Empresarial do NINNA, já havia o desejo da equipe do Hub em mapear as principais oportunidades de fomento para empresas e startups, e foi nessa busca que encontraram o boletim do Sistema S.

“Nesse contexto, resolvemos reunir esforços em prol do incremento desse relatório mensal. Nós nos dispomos em participar de maneira colaborativa e contribuir não só com dados que irão compor o documento, mas também na divulgação da Rede de Oportunidades, tanto no nosso site na sessão Oportunidades, como via redes sociais (Instagram e LinkedIn).” – explica ela.

Com a disseminação dessa informação, o NINNA traça mais um passo em prol de tornar-se um pólo em educação, inovação e negócios do Ceará. 

iti, o banco digital do Itaú, lança 1º cartão brasileiro feito com plástico 100% reciclado

O iti, banco digital grátis do Itaú Unibanco, anuncia o lançamento do primeiro cartão brasileiro feito com plástico 100% reciclado, em parceria com a Idemia, empresa líder mundial em emissão de cartões de pagamento. O banco digital já oferece cartões com material 85% reciclado e, ainda este ano, todos os novos pedidos de cartão da conta iti serão emitidos com o material totalmente reciclado, sem nenhum custo para o cliente. O novo cartão manterá os atributos de acessibilidade visual já presentes nas versões físicas dos outros cartões iti, como a escrita em braile e o recorte lateral para identificar o lado que deve ser inserido nas maquininhas.

A iniciativa reforça a estratégia ESG do Itaú Unibanco, que conta com uma agenda robusta voltada ao tema para inseri-lo, cada vez mais, aos seus produtos e serviços. A gestão responsável de recursos faz parte dos Compromissos de Impacto Positivo do banco e conta com metas específicas para redução de impacto ambiental e foco na eco eficiência até 2030.  No caso do cartão com plástico reciclado do iti, há um importante benefício na redução de resíduos, emissão de gases de efeito estufa, além de economia de energia e água. Segundo a Idemia, a iniciativa promove a redução de 46% na emissão de CO2, além de gerar economias de 46% na energia e 75% na água utilizadas no processo – na comparação com o cartão feito de plástico comum.

“A novidade está bastante relacionada à nossa preocupação que temos com questões relevantes na sociedade. Já temos uma forte agenda de inclusão financeira e de diversidade. Agora, ao sermos a primeira instituição financeira no Brasil a utilizar apenas plástico reciclado em um cartão, aceleraremos ainda mais também na frente de iniciativas em prol do meio ambiente, em uma iniciativa que complementa nossos esforços, como banco 100% digital, de redução na emissão de papéis e outros resíduos”, afirma João Araújo, diretor do iti Itaú.

O iti, por ser um banco totalmente digital, também possibilita a opção de acessar todos os serviços via aplicativo, ou seja, além de um cartão acessível e com plástico 100% reciclado, oferece serviços com baixa emissão de papel e plástico, contribuindo para a sociedade e meio ambiente.

“Para nós, da Idemia, é um grande orgulho ampliar ainda mais nossa parceria com o Itaú Unibanco, especialmente fazendo parte de um movimento tão importante para nossa sociedade e meio ambiente. Saber que empresas relevantes como o Itaú estão comprometidas com uma forte estratégia ESG, reforça ainda mais nosso compromisso em seguir inovando e contribuindo para esta frente”, afirma Alessandra Wohnrati, general manager Brasil da Idemia.

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Por unanimidade, STF mantém isenção de IR sobre pensão alimentícia

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, por unanimidade, a decisão que isenta de imposto de renda (IR) os valores recebidos a título de pensão alimentícia, dando fim a uma disputa entre União e pensionistas que durava cerca de sete anos.

A isenção de IR das pensões alimentícias decorrentes do direito da família já havia sido decidida em junho pelo plenário, por 8 votos a 3. Desta vez, porém, todos os 11 ministros rejeitaram um recurso em que a União dizia haver obscuridades e buscava amenizar a decisão do Supremo. O caso foi julgado no plenário virtual, em sessão encerrada na última sexta-feira (30).

Com a rejeição total deste último embargo de declaração, o governo deve agora deixar de arrecadar R$ 1,05 bilhão por ano, segundo estimativas da Receita Federal anexadas ao processo pela Advocacia-Geral da União (AGU).

O impacto fiscal, contudo, pode ir além, pois os pensionistas que tiveram o dinheiro recolhido pelo governo podem agora pedir o dinheiro de volta na Justiça, até o prazo legal máximo de cinco anos. De acordo com as estimativas oficiais, o impacto nos cofres públicos com os chamados indébitos pode chegar a R$ 6,5 bilhões pelos próximos cinco anos.

Prevaleceu ao final o entendimento do relator, ministro Dias Toffoli. Ele frisou, por exemplo, que “a tributação reconhecida como inconstitucional feria direitos fundamentais e, ainda, atingia interesses de pessoas vulneráveis”.

Por esse motivo, não seria possível impedir as cobranças indevidas feitas no passado pela Receita Federal, pois fazer isso seria ferir a dignidade da pessoa humana, cláusula pétrea da Constituição e “um dos fundamentos da pensão alimentícia”, escreveu o ministro. 

Dessa maneira, Toffoli e os demais ministros que o seguiram rejeitaram qualquer modulação para que a decisão produzisse efeitos somente do julgamento em diante. 

O plenário rejeitou ainda outro pedido feito pela União, que queria esclarecimentos sobre a isenção de IR no caso das pensões pagas em decorrência de acordos extrajudiciais, que são registradas em escrituras públicas e não passam pelo crivo da Justiça. 

Na petição, a AGU argumentou que, nesses casos, o valor das pensões chega a ultrapassar a faixa mais alta de renda na tabela do IR. Segundo cálculos da Receita Federal, as 40 maiores pensões superam os R$ 2 milhões mensais.

Com argumentos parecidos, a União pedia também que o Supremo limitasse a decisão às pensões com valor até o piso de isenção do IR (R$ 1903,98).

Em seu voto, Toffoli destacou que a questão já havia sido enfrentada, e que atender ao pedido acarretaria na “conversão, ao menos em parte, da corrente vencida em corrente vencedora”, o que não seria possível por meio de embargos de declaração.

(Agência Brasil)