Pesquisa da Abrasel revela otimismo no setor de bares e restaurantes para o fim de 2024

O setor de bares e restaurantes prevê um final de ano aquecido. De acordo com um levantamento da Abrasel, 78% dos empresários entrevistados projetam aumento nas vendas em relação ao mesmo período de 2023. Esse otimismo reflete a confiança em um maior fluxo de clientes com a chegada das festividades e das férias de fim de ano, além do aumento do poder de compra, impulsionado pelo pagamento do 13º salário.

As boas expectativas surgem em um momento oportuno, em que seis a cada dez bares e restaurantes (62%) ainda operam sem lucro, segundo a pesquisa. O setor enfrenta dificuldades devido à pressão da inflação e ao aumento dos custos operacionais, que comprometem a margem de lucro. Assim, a chegada do fim de ano representa uma chance para impulsionar o faturamento e reduzir prejuízos e dívidas acumuladas.

Alta na demanda impulsiona contratações  

Com a expectativa de aumento na demanda, as contratações em bares e restaurantes também ganham força. Segundo a pesquisa, 40% dos empresários pretendem ampliar o quadro de funcionários até dezembro. “Com mais colaboradores, os estabelecimentos estarão mais bem equipados para lidar com a alta de clientes e proporcionar uma experiência positiva, fundamental para fidelizar o consumidor que chega nesse período,” afirma Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel.

Para atrair novos talentos, os empresários estão adotando diversas estratégias. Cerca de 40% dos que planejam contratar afirmam que implementarão premiações por desempenho, criando um ambiente de competitividade saudável. Além disso, 26% deles estão investindo em cursos e treinamentos para capacitar suas equipes, enquanto 23% planejam oferecer salários acima da média do mercado para se destacar na atração de profissionais qualificados.

Otimismo marca fim de ano, mas apostas online preocupam empresários

O levantamento realizado pela Abrasel também revela dados sobre o impacto das apostas online, conhecidas como “bets”, no setor de alimentação fora do lar. De acordo com a pesquisa, 44% dos empresários acreditam que as apostas online têm influência na gestão ou no resultado de seus negócios. Entre eles, 63% percebem mudanças no comportamento dos funcionários devido ao envolvimento com apostas esportivas, o que vem trazendo desafios para a gestão de equipes.

“O envolvimento com as bets tem gerado sérios impactos na vida dos funcionários, levando ao endividamento, faltas ao trabalho e problemas psicológicos que afetam suas relações interpessoais. Além de prejudicar o bem-estar mental dos colaboradores, isso também compromete diretamente a qualidade do serviço prestado, criando um ciclo vicioso que diminui a produtividade e gera insegurança financeira”, afirma Solmucci.

Além dos impactos nas finanças e na saúde dos funcionários, 62% dos empresários também notam uma redução na frequência dos consumidores nos estabelecimentos. A maioria (60%) percebeu uma diminuição nas vendas desde que as bets foram liberadas no Brasil, e 86% relacionam essa queda aos hábitos de apostas online.

“Os serviços de apostas e jogos estão desviando cada vez mais receitas que poderiam ser direcionadas ao consumo na economia. Com o aumento da renda média no país, setores como comércio e serviços poderiam estar registrando resultados melhores. No entanto, quando as pessoas destinam seu dinheiro para as apostas, elas acabam reduzindo seu poder de compra, o que resulta em menos atividades de lazer, como frequentar bares e restaurantes”, completa Solmucci.

Em setembro, a Abrasel assinou, junto a outras instituições representantes dos setores de comércio e serviços, um manifesto pedindo a regulamentação das propagandas e do acesso aos jogos de apostas online. O documento ainda aponta outras duas ações que podem ser implementadas imediatamente para conter o crescimento desenfreado das bets: o bloqueio de cartões de crédito para apostas e uma tributação maior na operação.

Sindicato dos Engenheiros oferece cursos gratuitos para o público geral

O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará está oferecendo, por meio do Programa de Capacitação Permanente (PCP), uma série de cursos gratuitos, no formato presencial, para seus associados e, alguns deles abertos à toda sociedade.

A iniciativa traz em seu escopo temas como “Nova Lei de Licitações”, “Hidrogênio Verde”, “Energias Alternativas”, Agricultura de Precisão”, “nanotecnologia”, “Direito Previdenciário”, “Contribuição Assistencial”, entre outros que já foram oferecidos, com uma grade guiada, sempre, pelas tendências do mercado e o interesse dos associados. O PCP é uma parceria do Senge Ceará com a Fundação ASTEF (Fundação de Apoio à Serviços Técnicos, Ensino e Fomento a Pesquisas) da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Mútua. 

Para a presidente do Senge-CE, a engenheira civil Teodora Ximenes, promover práticas como essas, reforçam o compromisso da entidade com a sociedade e com a promoção de capacitação de qualidade.

“Os professores facilitadores desses cursos são referências no mercado, então, essa é uma oportunidade para que as pessoas aprendam o que de mais novo tem sido debatido sobre as áreas de interesse e ampliem suas redes de relacionamentos.

Acompanhe as redes sociais e o site do Senge-CE para conhecer a grade completa de cursos e palesstras ofertados pelo Programa de Capacitação Permanente do Senge-CE. Os temas  dos cursos foram elencados a partir do resultado de uma consulta sobre os interesses de aprimoramento, com temas focados em tecnologia e inovação do futuro.

Os interessados em se inscrever e conferir o programa completo podem acompanhar o site e as redes sociais do Senge-CE:

https://sengece.org.br/ Instagram: @senge.ce