Anjos do Natal amplia impacto social e celebra crescimento das instituições atendidas em Fortaleza

O projeto Anjos do Natal vem consolidando sua atuação como uma das maiores ações solidárias do calendário natalino de Fortaleza. Desde sua criação, o evento tem mobilizado empresas, artistas e voluntários em prol de famílias em situação de vulnerabilidade, ampliando a cada ano o número de instituições atendidas e o volume de doações arrecadadas.

Em 2017, quando realizou sua primeira edição beneficente, o Anjos do Natal contemplou sete instituições. Desde então, o projeto cresceu de forma expressiva, alcançando em 2024 o marco de 30 instituições beneficiadas, entre abrigos, creches, comunidades e entidades sociais da capital cearense. Outro dado que reforça o impacto da iniciativa é a média de 3.500 a 5.000 cestas básicas arrecadadas por ano, resultado direto da união de parceiros, artistas e do público que acompanha o evento.

Além do show beneficente realizado anualmente no Teatro RioMar Fortaleza, o projeto mantém sua essência de solidariedade e celebração, conectando cultura, entretenimento e responsabilidade social. Para Márcia Travessoni, o crescimento do Anjos do Natal reflete o engajamento da sociedade e o poder transformador da empatia.

“O Anjos do Natal nasceu do desejo de levar esperança a quem mais precisa, e ver como a cidade abraçou essa causa é emocionante. A cada edição, mais pessoas, empresas e instituições se unem a nós, mostrando que a solidariedade tem o poder de multiplicar o bem”, destaca a idealizadora.

Em sua trajetória, o Anjos do Natal reafirma o compromisso de promover não apenas um espetáculo artístico, mas também um movimento coletivo de generosidade que transforma o Natal em um momento de partilha, amor e propósito.

De solução à dependência: quando o descongestionante nasal vira um vilão?

Especialista explica em que situações o uso de descongestionantes nasais vira motivo de preocupação

Seja por gripe ou por reações alérgicas relacionadas à rinite ou sinusite, a congestão nasal faz parte da rotina de muitos brasileiros. Em busca de uma solução prática para esse incômodo no nariz, muitas pessoas recorrem aos descongestionantes nasais e tendem a utilizá-los de forma negligente, o que levanta discussões sobre os riscos, entre eles, a possibilidade de dependência. Afinal, isso é mito ou verdade?

A farmacêutica e professora do IDOMED, Maria Simone Mignoni, afirma que sim, o vício atrelado aos descongestionantes nasais é um fato. No entanto, não se trata de uma dependência química, como a que costuma ocorrer com drogas que atuam no sistema nervoso central, mas sim de uma dependência psicológica. “Os descongestionantes nasais são vasoconstritores que reduzem a coriza ao contrair os vasos sanguíneos da mucosa. Porém, quando o efeito passa, ocorre uma dilatação dos vasos e a congestão volta ainda mais forte. O uso por mais de três dias pode causar dependência, fazendo o paciente sentir medo de ficar sem o medicamento e dificuldade para respirar”, explica Maria Simone.

Quais são os sinais de alerta?

Maria Simone lista alguns sinais de uso abusivo do medicamento, como: necessidade de aplicar o spray várias vezes ao dia, por muitos dias ou semanas; congestão nasal que só melhora após o uso do descongestionante; medo de ficar sem o produto na bolsa; e utilização mesmo sem grande necessidade. Esses são indicativos de que o paciente está fazendo uso indevido do medicamento.

Riscos e contraindicações

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o tempo máximo recomendado de tratamento com descongestionantes nasais vasoconstritores é de até três dias. Pacientes com doenças cardíacas, hipertensão, distúrbios da tireoide, diabetes, rinite

crônica, glaucoma ou dificuldade para urinar devido ao aumento da próstata não devem utilizar esse tipo de medicamento.

Qual é a forma mais segura?

Para evitar o risco de dependência, podem ser utilizadas alternativas seguras, como medicamentos à base apenas de soro fisiológico, disponíveis no mercado em forma de spray ou solução para nebulização. Eles ajudam a hidratar, fluidificar secreções e aliviar a respiração, sem o risco de dependência.

A umidificação adequada do ambiente e a ingestão regular de líquidos também são medidas não medicamentosas eficazes. Além disso, o paciente pode fazer uso de antialérgicos ou de alguns medicamentos tópicos intranasais, sempre sob prescrição médica.

Mais do que combater o sintoma, é fundamental entender a causa da obstrução nasal e tratá-la com responsabilidade. Em vez de se tornar refém de soluções rápidas, o ideal é adotar hábitos saudáveis, buscar orientação médica e investir em alternativas seguras. Afinal, cuidar da saúde nasal é também cuidar da qualidade de vida. E nada melhor do que respirar fundo — livremente, sem dependências.

Casa do Barão de Camocim recebe exposição que homenageia Fortaleza com arte têxtil

A Casa do Barão de Camocim recebe, a partir deste sábado (11/10), às 10h, a exposição “Um Fio Puxa Outro — Vem Fortalezar!”, que reúne 60 obras dos artistas cearenses Alexandre Heberte e Silvania de Deus. Aberta ao público e com classificação livre, a mostra integra o Programa Itinerante Percursos, do Sobrado Dr. José Lourenço, equipamento da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult) gerido em parceria com o Instituto Mirante de Arte e Cultura, e será aberta em parceria com o centro cultural vinculado à Secretaria da Cultura de Fortaleza (Secultfor) e gerido pelo Instituto Cultural Iracema (ICI).

Com curadoria de Dodora Guimarães Esmeraldo, a exposição antecipa as celebrações pelos 300 anos de Fortaleza, que serão comemorados em abril de 2026. As obras exploram diferentes técnicas, como tapeçaria, macramê, renda cariri, malhas de redes de pesca, entre outras. A mostra segue em cartaz até 6 de dezembro de 2025. “Eu uso o nó da rede de pesca e essa trama espetacular que se forma a partir das tarrafas como uma ideia de nó que faz parte dos povos originários. É assim que construo caminhos para que eu possa contar a minha história, a história do meu povo”, explica Silvania de Deus.

Durante a pesquisa para construir a exposição, os artistas descobriram que o Barão de Camocim, que dá nome ao equipamento cultural, “era um amante das artes têxteis”. “Ele foi precursor em trazer esse olhar e tinha muita vontade que a gente se tornasse conhecido pela qualidade do nosso algodão, do nosso linho. Então, é uma casa que já tem essa herança de um lugar têxtil. E eu e Alexandre Heberte somos dois artistas que têm essa relação muito forte com a textura, com o fiar”, completa a artista.

Silvania espera que os cearenses se debruçem mais sobre “esse lugar bonito da nossa cidade, da nossa veia tão forte para com os tecidos, para com o têxtil”.

A curadoria

Dodora Guimarães é especialista em Teoria da Comunicação e Imagem (1993), graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará – UFC (1977). Fundou em 1983 a Arte Galeria, considerada um divisor de águas por ter sido a primeira galeria de arte contemporânea de Fortaleza, realizando exposições de proeminentes artistas da vanguarda brasileira. Dirigiu o Centro de Artes Visuais Raimundo Cela (de 1994 a 2006) e foi curadora do Sobrado Dr. José Lourenço (de 2007 a 2015), órgãos da Secult Ceará. É diretora presidente do Instituto Sérvulo Esmeraldo, fundado em 2013.

Os artistas

Alexandre Heberte é de Juazeiro do Norte. Mestre em Artes pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e graduado em Artes Visuais pela Faculdade Paulista de Artes (2018). É artista, professor e tecelão-performer. Desenvolve projeto de pesquisa independente, com ações performativas em espaços protegidos e públicos.

Silvania de Deus é de Fortaleza. Formada em design pelo Centro de Design do Ceará do Instituto Dragão do Mar (1999). Designer de moda, artista têxtil e articuladora social, tem destacada atuação na Praia de Iracema desde 1990, tanto como propositora de sua marca autoral, Sil, como articuladora social à frente do hub cultural Iracemar, que promove ações que conectam arte, design e território.

Serviço
Abertura da exposição “Um Fio Puxa Outro – Vem Fortalezar!”
Data: 11/12 (sábado)
Horário: 10h
Local: Casa do Barão de Camocim (Rua General Sampaio, 1632, Centro)
Período de visitação: 11 de outubro a 6 de dezembro de 2025
Horário de visitação: terça a sexta, das 9h às 17h; sábado, das 9h às 16h.
Mais informações em @sobrado154 e @casa.baraodecamocim

Semana de Inovação do Atlântico debate tendências da inovação

Evento será nesta segunda e terça-feira, 13 e 14, em Fortaleza, com especialistas de renome e representantes de instituições ligadas à Ciência e Tecnologia

Reunindo especialistas de renome e representantes de órgãos e instituições ligadas à Ciência e Tecnologia, o Instituto Atlântico realiza, nesta segunda e terça-feira (13 e 14 de outubro), a partir das 9h30, a Semana de Inovação do Atlântico, no Teatro Nadir Papi Saboya (Teatro FB Uni), na Varjota, em Fortaleza. O evento, voltado para colaboradores do Atlântico, será composto por uma série de palestras e debates que vão tratar de temas como Inteligência Artificial, Transformação Digital, Sustentabilidade e Educação.

Entre os principais debatedores da Semana de Inovação do Atlântico estarão Paulo Afonso, da Coordenação de Programas e Projetos para a Transformação Digital do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e Sandra Monteiro, titular da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará (Secitece), além de Machidovel Trigueiro, secretário municipal de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico de Caucaia.

“Este é um dos nossos principais eventos ao longo do ano, em que trazemos nomes de destaque para debater e promover reflexões sobre o presente e o futuro da inovação e as tendências do mercado”, analisa Luiz Alves, diretor de Inovação e Novos Negócios do Instituto Atlântico.

Sobre o Atlântico

O Atlântico é uma Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT) de natureza privada, sem fins lucrativos, que há mais de 20 anos atua no desenvolvimento de soluções inovadoras em Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC, com foco nas áreas da indústria eletroeletrônica, energia e Indústria 4.0. Instituído pelo CPQD e pela Padtec, tem sede em Fortaleza (CE) e forte presença nacional e internacional. Sua atuação em Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Educação (P,D&I+E) é impulsionada por programas de incentivo à inovação, como a Lei de Informática, Lei do Bem, P&D ANEEL e EMBRAPII. Expandindo sua presença para além do mercado nacional, o Atlântico Global oferece soluções tecnológicas inovadoras e de ponta, nos  Estados Unidos e no Canadá, para pequenas e médias empresas de base tecnológica em rápido crescimento. Além disso, desenvolve iniciativas de apoio ao empreendedorismo, por meio da aceleração de startups; Corporate Venture Capital (CVC), direcionada para Venture Building, impulsionando o desenvolvimento  de novos negócios de base tecnológica; Educação, por meio da marca AVANTI, apoiando o MCTI/SOFTEX na capacitação gratuita de pessoas em tecnologias emergentes, visando melhorar seus posicionamentos no mercado de tecnologia e, na linha de cursos pagos especializados, um repertório de cursos voltados para dotar pessoas com formação, de capacidades e saberes tecnológicos superiores.

Seu ecossistema de inovação conecta pesquisa e desenvolvimento ao mercado por meio de parcerias estratégicas com universidades, ICTs, empresas e startups. Com mais de 600 colaboradores altamente qualificados, possui um índice de satisfação interna acima de 88% e uma forte representatividade feminina em cargos de liderança (41%). Em 2025, pelo oitavo ano consecutivo, conquistou posição de destaque no ranking do GPTW. Saiba mais: www.atlantico.com.br.