Serttel realiza entrega das bicicletas elétricas para entregadores de aplicativos

Fortaleza inicia testes de novo modelo de logística urbana

A Prefeitura de Fortaleza iniciou, na segunda-feira, 08, a fase de testes das bicicletas elétricas destinadas a entregadores de aplicativos, em uma ação desenvolvida dentro do programa CPSI Bici, em parceria com a Serttel. A entrega marca um novo passo da capital cearense na busca por alternativas de mobilidade sustentável voltadas ao setor de delivery, um dos que mais cresce no país.

A iniciativa integra o projeto selecionado no Edital de Inovação Aberta em Ciclomobilidade, por meio da Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação de Fortaleza (Citinova), responsável pela entrega das bicicletas desenvolvidas especialmente para a rotina dos entregadores. Nesta etapa inicial, cinco profissionais foram escolhidos para participar da fase de testes e já utilizam o novo modelo no dia a dia de trabalho.

Projetadas para atender às demandas específicas da atividade, as bicicletas elétricas oferecem mais ergonomia, autonomia e segurança, além de representarem uma alternativa mais econômica e sustentável em relação ao uso de motocicletas. A proposta busca reduzir custos com combustível e manutenção, diminuir os impactos ambientais e ampliar a segurança dos trabalhadores que passam horas no trânsito diariamente.

Para a diretoria da Serttel, o projeto reforça o compromisso da empresa com soluções inteligentes e sustentáveis para as cidades. “Essa entrega simboliza nosso compromisso com a inovação aplicada à realidade urbana. Desenvolvemos uma solução que melhora a qualidade de vida dos entregadores, reduz custos operacionais e contribui diretamente para uma mobilidade mais limpa e segura em Fortaleza”, destaca Israel Leite, diretor comercial.

Atualmente, as motocicletas ainda são o principal meio de transporte dos entregadores, mas também representam maiores índices de risco de acidentes, além de custos elevados e impacto ambiental negativo. A proposta da Prefeitura e da Serttel aponta para uma mudança nesse cenário, com um modelo que promete ser mais seguro, menos oneroso e alinhado às políticas de descarbonização do tráfego urbano.

Além dos benefícios ambientais, o projeto também tem potencial de transformar a dinâmica da mobilidade urbana na capital. A fase de testes permitirá avaliar a adaptação dos profissionais, os custos de manutenção, a performance das bicicletas, a necessidade de pontos de recarga e o impacto no fluxo das vias, oferecendo dados estratégicos para uma eventual expansão da iniciativa.

Judicialização de planos de saúde deve superar 1 milhão de processos por ano e demanda reformulações urgentes

Advogado mineiro especialista em causas de recusas de planos de saúde discute questões triviais acerca do serviço brasileiro de saúde suplementar

O volume de ações judiciais contra operadoras de planos de saúde suplementar no Brasil tende a explodir. Ao menos é o que discute um estudo recente do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) que indica que os casos de judicialização poderão chegar a 1,2 milhão de novos processos por ano até 2035. 

De uma maneira geral, o IESS chegou a essa projeção de que o volume de judicialização pode alcançar tal margem com base na análise do crescimento exponencial das demandas judiciais contra planos de saúde nos últimos anos. Entre 2020 e 2024, por exemplo, houve um aumento de 112% no número de novos processos, saltando para cerca de 300 mil apenas em 2024.

Para o advogado Thayan Fernando Ferreira, especialista em direito da saúde e direito público, esse crescimento reflete falhas estruturais do sistema. “Quando as operadoras negam cobertura sem motivação clara ou deixam de comunicar com transparência os critérios de cobertura, abre‑se um vácuo legal. O consumidor busca a Justiça não por escolha, mas por necessidade. Com lembrar que a Lei 9.656/1998, que regula os planos de saúde, exige cobertura de procedimentos prescritos por médico quando justificados clinicamente e a negativa injustificada fere esse direito”.

De volta ao estudo, também é considerado que, sem mudanças estruturais, como capacitação dos profissionais que compõem os NATJUS, mediação obrigatória e decisões mais técnicas e fundamentadas pelas operadoras, esse cenário seguirá em crescimento acelerado. A falta de um modelo regulatório transparente e baseado em evidências reforça a tendência do consumidor judicializar sempre que se sentir lesado.

“O contexto jurídico se complica ainda mais diante da jurisprudência recente: decisões favoráveis aos beneficiários têm prevalecido, especialmente quando o pedido é para terapias de alto custo ou tratamentos não previstos expressamente no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Há, inclusive, estudos indicando que, em casos de negativa, o Judiciário decide em favor do paciente em mais de 80–90 % das ações. É bom as operadoras ficarem atentas”, acrescenta Thayan, que também é membro da Comissão de Direito Médico da OAB-MG e diretor do escritório Ferreira Cruz Advogados.

Isso sem dizer que a escalada dos processos impõe custos elevados ao setor. De 2019 a 2023, por exemplo, a judicialização consumiu cerca de R$ 17,1 bilhões das operadoras, segundo o IESS. “No fundo, é um verdadeiro cabo de guerra entre os consumidores e as operadoras de planos de saúde e o consumidor que precisa de tratamento. Muitos desses, inclusive, são simples. Exemplos como exame de sangue, partos, cirurgias neurológicas, cirurgias cardiológicas, tratamentos oncológicos e outros. Durante esse período muitos pacientes morrem ou ficam com sequelas”, comenta.

Thayan ainda continua com a realidade. “Fora que, existem demandas de reajustes acima do permitido pela ANS. Já observei casos em que houveram um aumento no aniversário do plano de saúde em 100%. O que vemos no dia-dia é tenebroso. A falácia de que elas negam somente o que está fora do rol é uma tremenda mentira. A realidade é que o está fora do rol não chega nem a 15% da quantidade das ações, eu acredito”, completa o advogado.

No fim das contas, com a expectativa de crescimento das demandas judiciais, Thayan defende que é urgente implantar mecanismos que tragam celeridade para a prestação dos serviços das operadoras. “Negar cobertura não é custo. É risco de vida. As pessoas contratam esse serviço de forma preventiva. É para elas se salvarem da doença. Não para se afogarem tanto nelas e ainda nos tribunais. As agências e as operadoras precisam entender isso de uma vez”, finaliza.

CUFA Ceará lança nesta sexta na Praia de Iracema o FaveLab, hub criativo e de inovação

O evento contará com as presenças do Ministro da Educação, Camilo Santana; da Ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo; do Governador do Ceará, Elmano de Freitas; e do Prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão, entre outras autoridades.

A Central Única das Favelas (CUFA) Ceará, em parceria com instituições governamentais e não-governamentais, apresenta para a sociedade nesta sexta-feira (12), às 17 horas, o FaveLab, um Hub Criativo que conecta empreendedorismo, criatividade, tecnologia, educação profissional, empregabilidade e cultura. O FaveLab – Hub Criativo funcionará na rua dos Tremembés, no 2, na Praia de Iracema, em um prédio localizado ao lado do Estoril, e nasce com a missão de ser um espaço de inovação e transformação, promovendo oportunidades e fortalecendo talentos que emergem das favelas e territórios criativos do Ceará.
 

O evento de lançamento do FaveLab – Hub Criativo contará com as presenças do Ministro da Educação, Camilo Santana; da Ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, do Governador do Ceará, Elmano de Freitas; do Prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão; do Presidente da Assembleia Legislativa, Romeu Aldigueri; do Presidente da Câmara dos Vereadores de Fortaleza; do Reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Custódio Almeida; de representantes da Diretoria do Banco do Nordeste (BNB); da Prefeitura Municipal de Macaé (RJ), que vêm à Fortaleza para conhecer o projeto FaveLab – Hub Criativo.
 

O FaveLab – Hub Criativo surge como um espaço para disseminar conhecimento e conectar a inteligência da comunidade com a vanguarda tecnológica, promovendo atividades de acesso qualificado à educação profissionalizante e ao mercado de trabalho por meio de cursos, oficinas, palestras, espaços de intercâmbio com empreendedores de diversos setores da economia criativa, da música à dança, do teatro à moda, da tecnologia à comunicação.
 

O espaço onde funcionará o FaveLab – Hub Criativo conta com salas de aula multiuso, estúdio de podcast, coworking, laboratórios e salas de reunião. As atividades a serem promovidas pelo FaveLab incluem a aplicação de Inteligência Artificial (IA), oferecendo suporte e recursos tecnológicos para desenvolver soluções disruptivas, garantindo a empregabilidade e o fomento ao empreendedorismo.
 

A localização do FaveLab – Hub Criativo também é estratégica e traz a mensagem de que a Praia de Iracema para além de ser uma fonte de turismo e um ambiente de lazer é também um ambiente de negócios, inovação e cultura.
 

Artistas e influenciadores são embaixadores do FaveLab – Hub Criativo e apoiarão iniciativas a serem desenvolvidas pelo hub, entre elas Ludmilla, Emicida, Djonga, Matuê, Tasha & Tracie, Igor Cavalari e Thiago Marques (do podcast Podpah), entre outros.
 

Rede de parceiros

O FaveLab – Hub Criativo é fruto de uma articulação robusta com o poder público, academia e setor privado em uma união de saberes e expertises diferentes. A realização é da CUFA Ceará, com apoio institucional do Ministério da Educação (MEC), Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Governo do Ceará, Prefeitura de Fortaleza, Câmara Municipal de Fortaleza, Assembleia Legislativa do Ceará e da Câmara dos Vereadores de Fortaleza. Dentre os parceiros da iniciativa estão a Universidade Federal do Ceará (UFC), Centro de Treinamento e Desenvolvimento (CETREDE), Centro de Referência em Inteligência Artificial (CRIA) e Banco do Nordeste (BNB).
 

Como o FaveLab – Hub Criativo será na prática

O FaveLab – Hub Criativo terá como meta a formação e capacitação de jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, moradores de periferias e regiões da Praia de Iracema e territórios escolhidos pelos parceiros do projeto, preferencialmente com idade entre 16 e 30 anos, com foco em estudantes de escolas públicas, beneficiários de programas sociais. A ideia é promover o acesso à educação profissionalizante, educação e ao mercado de trabalho da indústria criativa.
 

Isso se dará por meio da oferta de cursos curtos de formação profissional, promovendo capacitação, estágio remunerado e empregabilidade, visando a inserção no mercado de trabalho e o desenvolvimento socioeconômico a partir da Economia Criativa.
 

Com uma metodologia ativa e prática, contando com mentoria e o acompanhamento de tutores para acompanhar o progresso individual dos alunos, oferecendo suporte contínuo e apoio na logística para fortalecer os vínculos e a participação efetiva dos alunos, o FaveLab utilizará o formato de educação híbrida, em uma combinação de aulas presenciais e online, permitindo maior flexibilidade para os alunos. O foco interdisciplinar priorizará a aprendizagem experiencial, onde os estudantes aplicam conceitos teóricos em situações reais de trabalho a partir de vivência praticas.
 

Os primeiros cursos a serem ofertados serão Gamer Creator, Film Maker, Social Media, YouTuber, Programador (Full Stack Junior), Produtor Musical, Produtor de Eventos, com outros já em processo de finalização para lançamento.

Paletas naturais e combinações suaves ditam as tendências de cores para pintura em 2026

As cores seguem como um dos principais recursos para a renovação de ambientes em 2026, acompanhando diretrizes do design contemporâneo que priorizam funcionalidade, conforto visual e integração entre estilos. Para o próximo ano, especialistas em pintura e decoração indicam a consolidação de paletas inspiradas na natureza, com aplicações versáteis tanto em projetos residenciais quanto comerciais.

Entre as tonalidades em evidência, estão os terrosos claros, verdes suaves, tons de areia e variações de azul e verde acinzentado. Essas cores são indicadas para composições equilibradas e de fácil adaptação ao mobiliário e aos elementos arquitetônicos já existentes. Os off-whites permanecem como base neutra estratégica, especialmente para quem inicia processos de renovação sem grandes intervenções estruturais.

As combinações cromáticas também ganham protagonismo, principalmente na valorização de paredes de destaque, na delimitação de usos em ambientes integrados e no realce de elementos construtivos. Entre as associações mais recorrentes estão verde suave com bege, azul profundo com off-white e terrosos combinados a neutros aquecidos.

De acordo com análises técnicas de Jorge Holanda, gerente de relacionamento técnico da Hidracor, a escolha criteriosa das cores influencia diretamente a percepção de espaço, a distribuição da luz e a funcionalidade dos ambientes. As tendências para 2026 servem como referência para quem planeja desde reformas completas até pequenas atualizações por meio da pintura, com foco em eficiência visual e adequação às rotinas contemporâneas.

Sobre a Hidracor e o Grupo Iquine

A Hidracor está presente há mais de 60 anos no mercado, oferecendo uma linha completa de produtos para pintura imobiliária, incluindo tintas acrílicas, esmaltes, texturas, solventes, corantes, tinta em pó e cal. O portfólio é segmentado em linhas Econômica, Standard e outras categorias, com ampla variedade de cores e texturas. A empresa faz parte do Grupo Iquine, que atua nos segmentos de tintas imobiliárias e industriais, vernizes e resinas. Com cerca de mil colaboradores, os produtos do grupo estão presentes em mais de 40 mil pontos de venda em todo o país.

Comprometido com a qualidade industrial e a responsabilidade socioambiental, o Grupo Iquine investe continuamente em pesquisa e inovação, com foco na evolução constante de seus processos e no desenvolvimento de soluções que atendam às demandas do mercado nacional.