Leilões: por que o método mais lucrativo de comprar bens ainda é pouco conhecido?

Ao contrário do que muitos podem pensar, os leilões são ótimas oportunidades de negócio. Por meio deles, é possível adquirir imóveis, veículos e produtos com valores até 80% mais baixos que os praticados no mercado. Além disso, a valorização dos bens recém-adquiridos tem grandes expectativas, ainda mais quando consideramos o pouco tempo de uso deles. Atualmente, o Banco do Brasil, por exemplo, oferece 3,1 mil imóveis para venda via leilões, enquanto a Caixa Econômica possui cerca de 400 unidades para arremate, com ofertas em todas as regiões do país. 

O negócio cresceu durante a pandemia e permanece em ascensão devido aos juros altos da economia e aos mais de 67 milhões de brasileiros endividados. Com esse contexto, é preciso tomar alguns cuidados e aprender como dominar o processo para aproveitar oportunidades cada vez melhores. De acordo com pesquisas, 7 em cada 10 pessoas interessadas em leilões ainda são investidoras, por isso, existem muitos mitos na área, como a necessidade de precisar de muito dinheiro para participar de um arremate.

“O mercado de leilões é a oportunidade perfeita para quem tem interesse em multiplicar o seu dinheiro ou economizar na compra de um bem ou produto. Apesar disso, como qualquer mercado, os leilões requerem estudo e análise. Em primeiro lugar, o que você precisa é ter conhecimento para descobrir se você está falando de um leilão falso ou não. Depois, é preciso ler o edital ou condição de venda. Costumo dizer que esse documento é o mapa do tesouro de um leilão. Feito isso, basta entender se ele está dentro daquilo que você busca ou não”, explica Isabella Peracchi, uma das principais referências no mercado brasileiro de leilões e a maior influenciadora especializada no ramo, que compartilha dicas diárias em sua conta do Instagram, @isabella.peracchi

De acordo com dados da Sold Leilões, mais de 150 imóveis em 17 estados foram leiloados nos últimos meses com ofertas iniciais entre R$ 12,5 mil e R$ 4,1 milhões. Neste momento delicado da economia, é comum haver um crescimento no mercado de leilões, uma vez que muitas pessoas param de pagar seus imóveis que acabam indo a leilão pelos bancos, saindo por um preço mais barato para quem pode e quer aproveitar para dar um lance.

Por conta disso, ao contrário do que muitos pensam, leilão não é sorte e sim, muito estudo, conhecimento e trabalho duro, portanto, é de extrema importância que o comprador estude e conheça mais sobre o mercado de leilões antes de fechar sua primeira compra. Quando comparado a outros métodos como consórcios e financiamentos, os leilões apresentam um grau de economia bastante superior e um sentimento maior de segurança, isso porque, a história dos leilões remonta de tempos antigos com o primeiro registro tendo surgido ainda em contextos arcaicos, com disputas por tronos imperiais e por casamentos na antiguidade, por exemplo. “A partir do momento que você aprende o método, as estratégias certas e a hora certa de agir, tudo fica muito mais simples”, finaliza a especialista.

Isabella Peracchi:

Natural de  São Miguel D’Oeste, em Santa Catarina, Isabella iniciou suas operações no mercado de leilões aos 14 anos por influência do pai. Formada em Direito e pós graduada em Direito Imobiliário, Isabella Peracchi é uma das principais referências no mercado brasileiro de Leilões e a maior influenciadora especializada no ramo. Atualmente, ela também dedica parte de seu tempo para ensinar outras pessoas a obterem lucro através de leilões, tendo formado mais de mil alunos. Outra vertente importante do seu trabalho é a perspectiva do leilão como forma mais inteligente de compra para diversos tipos de itens e bens.

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