Condomínios precisam se planejar para instalar carregadores elétricos com segurança financeira e jurídica

Nova lei de Fortaleza sobre pontos de recarga de veículos elétricos amplia desafios de gestão condominial; Cerus orienta síndicos sobre planejamento e viabilidade das adaptações

A recém-sancionada Lei nº 11.575/2025, que regulamenta a instalação de pontos de recarga para veículos elétricos em condomínios de Fortaleza, traz avanços na agenda de sustentabilidade, mas também impõe novas demandas financeiras e jurídicas para gestores condominiais. A norma estabelece padrões técnicos e de segurança para as instalações, exigindo profissionais habilitados, laudos de conformidade e aprovação em assembleia, sob pena de multas e interdições.

De acordo com a lei, os carregadores deverão seguir as normas da ABNT, contar com dispositivos de proteção contra choques e surtos elétricos, desligamento automático em casos de curto-circuito e equipamentos de combate a incêndio. O descumprimento pode gerar multas entre 500 e 5.000 UFIRs, além de responsabilização civil e criminal em caso de acidentes.

Embora o avanço regulatório estimule a modernização dos edifícios, o impacto financeiro preocupa síndicos e administradoras. O custo de instalação de um ponto de recarga pode variar entre R$ 6 mil e R$ 12 mil, dependendo da potência do equipamento e das adaptações necessárias na rede elétrica.

Para Sarah Castro, diretora comercial do Cerus, instituição financeira especializada em condomínios, o momento exige planejamento orçamentário e análise de viabilidade.

“É essencial que o síndico e a administradora avaliem com cautela o impacto no caixa. Sem uma previsão financeira estruturada, o condomínio pode comprometer serviços essenciais. O Cerus vem apoiando condomínios nesse processo, oferecendo soluções de crédito e gestão para viabilizar as adaptações com segurança”, afirma.

O aspecto jurídico também merece atenção. A legislação não obriga o condomínio a custear integralmente as instalações, mas determina que toda intervenção seja aprovada em assembleia e executada por profissionais certificados.

“Os condomínios precisam formalizar todas as etapas — do projeto elétrico à aprovação e ao contrato de responsabilidade — para evitar riscos legais e litígios futuros”, explica Matheus Nogueira, diretor jurídico do Cerus.

Com a medida, Fortaleza se antecipa a outras capitais brasileiras e sinaliza um movimento crescente de modernização e sustentabilidade no ambiente condominial. Para o Cerus, o momento é de preparo e apoio técnico-financeiro, ajudando síndicos a equilibrar inovação, segurança e saúde econômica nos empreendimentos.

Sobre o Cerus

Fundado em 2020, o Cerus se destaca por fornecer soluções financeiras que garantem tranquilidade aos condomínios em todo o Brasil, promovendo a valorização de seus patrimônios. A instituição é respaldada por um fundo de investimento que garante mais de R$ 720 milhões em recorrência em todo o Brasil, acumulando em todo período mais 1,3 bilhões em taxas garantidas. Entre os diferenciais estão transparência nas condições contratuais, setor dedicado de Sucesso do Cliente e tecnologia própria de operação.

Em seu breve histórico, a instituição movimenta mais de R$ 500 milhões em transações anuais, emitindo mais de 140 mil títulos mensais e alcançando mais de 250 mil pessoas atendidas. Em 2023, a Cerus registrou um crescimento de 30% no faturamento

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