Marketing para a geração Z: Entenda as mudanças de estratégias para o novo público das redes

Na era da hiperconectividade, se adaptar às transformações do comportamento do consumidor deixou de ser uma vantagem competitiva e se tornou uma questão de sobrevivência.

A prova disso é o impacto da Geração Z (formada por jovens nascidos entre o fim dos anos 1990 e o início dos anos 2010) nas estratégias de marketing. Esse público cresceu com o celular na mão, consome conteúdo em alta velocidade e espera das marcas muito mais do que preço ou qualidade: Eles exigem identificação, verdade e presença digital em tempo real.

“É uma geração que nasceu online, vive em múltiplas plataformas e tem senso crítico aguçado. Para se conectar com ela, não basta vender, é preciso conversar, escutar e refletir valores”, afirma a especialista em marketing e diretora da IMF Press Global, Jennifer de Paula.

A lógica do funil virou do avesso
Uma das principais mudanças trazidas por essa geração está na forma como ela decide comprar. A tradicional sequência de atenção–interesse–desejo–ação, conhecida como funil de marketing, não se aplica mais de forma linear.

Um estudo da plataforma Gente, da Globo, mostrou que a jornada de compra da Geração Z é fragmentada. Ela pode começar por um vídeo de 15 segundos, um comentário num post viral ou uma recomendação de influenciador digital.

“Eles têm um comportamento não-linear. Às vezes a primeira interação com a marca já é uma decisão de compra, outras vezes, eles acompanham por semanas antes de se engajar. As estratégias precisam ser responsivas e múltiplas”, explica Jennifer.

Mobile first e conteúdo nativo
Essa geração consome tudo pela tela do celular. Segundo pesquisa da Camphouse, 75% dos jovens da Geração Z preferem consumir conteúdo via smartphone. Isso exige campanhas pensadas para o mobile desde a concepção: vídeos curtos, interface intuitiva e comunicação rápida.

“Não é à toa que o TikTok e os Reels do Instagram se tornaram vitrines de vendas e não apenas entretenimento. As redes sociais não são mais só espaços de divulgação, elas são o ponto de venda. Você vê, se encanta, clica e compra em segundos”, destaca Jennifer.

Um consumidor exigente e em ascensão
Estima-se que, até o fim da década, a Geração Z represente 30% da população mundial. E seu poder de compra está em rápido crescimento. As marcas que conseguirem dialogar com esse público desde já sairão na frente.

“Não estamos lidando com consumidores passivos, eles produzem conteúdo, influenciam os outros e sabem o que querem. Marcas que não entenderem isso estão fadadas à irrelevância”, conclui Jennifer de Paula.
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Sobre Jennifer de Paula

Jennifer de Paula é uma Premiada Estrategista de Marketing, Pós-Graduada com MBA em Marketing e Negócios Interativos. Diretora de marketing e gestão da MF Press Global, agência de comunicação internacional, atua na construção de autoridade, posicionamento estratégico e gestão de imagem de grandes marcas e personalidades. Com um portfólio que inclui profissionais que somam milhões de seguidores, Jennifer é referência no universo digital, combinando estratégia, inovação e alta performance para transformar presença online em influência real.