MD Social conclui primeiro curso de qualificação de mão de obra para homens e mulheres de comunidades de Fortaleza
A equipe do projeto MD Social – em parceria com o Instituto Engenheiro Joaquim Correia – formou as duas primeiras turmas de pedreiros para revestimento e carpintaria com a participação de 42 moradores de comunidades de Fortaleza. A formação gratuita, que aconteceu de 5 a 7 de julho, contou com aulas teóricas e práticas no canteiro de obras do residencial Jardino Passeio Kennedy, da incorporadora Moura Dubeux.
De forma inédita, 40% dos participantes eram mulheres, em busca de colocação no mercado de trabalho da construção civil. De acordo com Conceição Silva, gerente de Crédito da Moura Dubeux, os alunos para as turmas foram selecionados com apoio do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Casa do Migrante e indicações de líderes comunitários nos bairros Edson Queiroz e Antônio Bezerra.
“A construção civil é, de fato historicamente, constituída por homens, mas entendemos que as mulheres podem assumir esse desafio e assumir posições também no canteiro de obras. O MD Social surge com o papel de formar mão de obra na área da construção civil, trazendo oportunidade e acesso ao mercado de trabalho a homens e mulheres que não tiveram ainda a oportunidade”, explica Conceição Silva.
Exemplo disso é a servente Maria de Jesus Lemos (21), que aprendeu o ofício com o pai desde os 14 anos e trabalhou em algumas obras, mas sem carteira assinada. “Estou aprendendo muito neste curso de revestimento, conhecendo técnicas que não sabia desenvolver ainda. O melhor é que temos professores que, com calma, nos ensinam o passo a passo. Estou me esforçando e tenho perspectivas de poder ser contratada aqui ou encontrar alguma colocação que necessite dessa formação”, diz.
Ensino – De acordo com professor e diretor de Ensino do Instituto Engenheiro Joaquim Correia, Ângelo Just, o curso de revestimento teve 15 mulheres participantes, enquanto o de carpintaria (preparação de formas para a montagem de estruturas de concreto) mais 2 alunas.
“Nosso papel aqui é ensinar um ofício, e estamos aqui preparando essas pessoas para essa atividade. A mão de obra para o mercado da construção civil necessita de gente capacitada e disponibilizar homens e mulheres para esse corpo técnico ajuda. Outra iniciativa de retorno à sociedade é capacitar essa mão de obra que viva no entorno da construção”, avalia Ângelo Just.
Saiba mais – O projeto MD Social é uma iniciativa da incorporadora Moura Dubeux e tem a parceria do Instituto Engenheiro Joaquim Correia, de Recife/PE. Essa é a primeira qualificação a ser realizada pelo projeto no Ceará, já tendo formado mão de obra em outros canteiros de obra da companhia na capital pernambucana. Salvador/BA será a próxima cidade a receber o projeto, com formação a ser oferecida ainda em agosto.
Após o treinamento, os participantes com maior destaque e aproveitamento serão incluídos na mão de obra de um dos sete canteiros da Moura Dubeux no Ceará.
Sobre a Moura Dubeux
A Moura Dubeux é líder de mercado na Região Nordeste, atuando há 40 anos de maneira destacada no segmento de edifícios de luxo e alto padrão. Tem forte presença, ainda, no segmento do mercado imobiliário composto por flats, hotéis e resorts (“segunda residência”), voltado aos consumidores de alto padrão. Tendo iniciado suas atividades em Pernambuco, a empresa atua também nos estados de Alagoas, Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Sergipe.
A Moura Dubeux integra o Novo Mercado da B3 desde fevereiro de 2020. É negociada com o código MDNE3, seguindo os mais altos padrões de governança corporativa.
No Ceará, a Moura Dubeux já atua há 16 anos e entregou mais de 21 empreendimentos. No momento, conta com sete canteiros de obras em execução simultâneas.