Feira na Rosenbaum retorna a Fortaleza em evento na Estação das Artes 

Entre os dias 10 e 15 de junho, Fortaleza recebe uma nova edição do projeto Feira  pelo Brasil, que leva a diferentes cidades uma curadoria de arte, artesanato, design contemporâneo e tradicional, bem-estar, moda, culinária e experiências. A Estação das Artes, espaço emblemático da cidade, será o ponto de encontro entre criadores de várias regiões do país e artistas cearenses convidados especialmente para esta edição. A força da Feira está em promover conexões entre diferentes territórios criativos do Brasil, destacando a diversidade de expressões e saberes que compõem a produção autoral do país. 

A proposta é criar um ambiente onde o público possa se aproximar do fazer manual, dos processos e das histórias que moldam a produção autoral brasileira. Tudo parte de um gesto: do desenho de uma cerâmica ao corte de um tecido, da madeira entalhada à renda tramada com tempo e cuidado. É nessa relação íntima com a matéria e a memória que a Feira constrói sua experiência. 

“O Ceará tem um papel essencial na formação da identidade da arte e do artesanato brasileiro. É uma terra de tradição profunda e expressão viva, onde o saber popular e a criação contemporânea se encontram com naturalidade. Voltar a Fortaleza é reconhecer essa força e criar pontes que inspiram e transformam”, afirma Cris Rosenbaum, curadora e cofundadora da Feira. 

A escolha da Estação das Artes, instalada na antiga Estação João Felipe, reforça o diálogo entre passado e presente. Hoje, o local abriga museus, ateliês, mercado gastronômico e espaços dedicados à cultura e ao design, e reflete o espírito da Feira: múltiplo, colaborativo e enraizado na valorização do que é feito com alma. 

Depois da primeira edição realizada em 2024 no Museu da Indústria e do Comércio, a Feira retorna à cidade em um novo momento, reafirmando seu compromisso com a cultura brasileira e com os territórios que alimentam essa criação. Com entrada gratuita, o evento convida o público a vivenciar a potência do encontro entre histórias, mãos e matérias. 

SOBRE A FEIRA NA ROSENBAUM 

Em formato de plataforma criativa, desde 2012 a Feira na Rosenbaum traz como propósito “expor a alma brasileira”. Por meio de suas edições que reúnem artistas e artesãos, desde comunidades criativas tradicionais até designers independentes, leva ao público criações autorais que ajudam a contar e promover a rica diversidade cultural, em uma atmosfera multissensorial, que inclui uma narrativa visual, sabores, música, cheiros, cenários e encontros, em uma energia de casa aberta e acolhimento.     

Reconhecida pelo esforço voltado à sustentabilidade social e ecológica, recebeu o “Prêmio Muda” das Edições Globo Condé Nast na categoria “Gente”, em 2019. Desde 2018, assumiu o compromisso em reduzir o impacto ambiental de suas edições, por meio da máxima redução de seus dejetos e da correta destinação de seus resíduos orgânicos e materiais recicláveis a fim de enviar a mínima fração possível de lixo para o aterro sanitário, conceito “Lixo Zero”. Essas ações contam com a consultoria ambiental da empresa social Roda Ambiental e em edições passadas com as ações da Comida Invisível.    

Inscrições para a 7ª Conferência da Cidade de Fortaleza encerram nesta semana

A Prefeitura de Fortaleza, por meio do Instituto de Pesquisa e Planejamento, segue com inscrições abertas até este sábado, 31, para a 7ª Conferência da Cidade de Fortaleza. O evento será realizado nos dias 27 e 28 de junho, na Escola Superior do Parlamento Cearense (Unipace). 

A Conferência é um espaço democrático que reúne representantes da sociedade civil, movimentos sociais, setor empresarial, entidades profissionais, universidades e poder público. O objetivo é promover o debate sobre os principais desafios urbanos e construir propostas que contribuam para a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, além de fortalecer a gestão participativa e o planejamento da cidade.

Interessados em participar devem se inscrever em uma das três modalidades (sociedade civil, observador e poder público), no site do Ipplan Fortaleza. Podem participar como delegados os inscritos como sociedade civil e poder público.

Os delegados representam a sociedade, formulam e elegem propostas e escolhem os delegados representantes para as próximas etapas. São agentes fundamentais para garantir que o evento não seja apenas um espaço de fala, mas também de escuta, construção coletiva e efetiva influência nas políticas públicas. A Conferência de Fortaleza ocorre após hiato de 9 anos. Já a Nacional, após mais de uma década.

Vale destacar que Fortaleza está realizando cinco pré-conferências em diferentes regiões da cidade, com o objetivo de aprofundar os debates e preparar as propostas a serem debatidas na etapa municipal. Podem participar dos encontros preparatórios todas as pessoas já inscritas na Conferência de Fortaleza. As próximas datas são: 31 de maio, e 7 e 14 de junho.

A Conferência Municipal é organizada pela Prefeitura de Fortaleza, com coordenação do Ipplan, e pelas seguintes organizações: Central de Movimentos Populares; Associação Comunitária É Tempo de Vencer; Associação de Mulheres Empreendedoras do Bairro Damas e Jardim América; Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas; Frente de Luta por Moradia Digna; Fórum Nacional de Mulheres do Movimento Hip-Hop; Levante Popular da Juventude/ Mãos Solidárias; Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará; Sindicato dos(as) Assistentes Sociais do Estado do Ceará; Associação Beneficente Menino Jesus de Praga; Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Ceará; e Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Estadual do Ceará.

Serviço

7ª Conferência da Cidade de Fortaleza

Período de inscrições: até 31 de maio

por meio do site do Ipplan Fortaleza

https://www.ipplan.fortaleza.ce.gov.br/conferencia-da-cidade

Pré-Conferências

Sempre das 8h às 12h

31/5 | Cuca Mondubim
Rua Santa Marlúcia, s/n – Mondubim

7/6 | Cuca Jangurussu
Av. Castelo de Castro esq. Av. Contorno Leste, s/n – Jangurussu

14/6 | Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco
R. Manuel Dias Branco, 80 – Cais do PortoConferência
Dias 27 e 28 de junho
Escola Superior do Parlamento Cearense (Unipace)
R. Barbosa de Freitas, 2709 – Aldeota

Assistentes virtuais ganham espaço em fintechs e revolucionam atendimento com inteligência artificial

Somapay lança SARA, solução que automatiza interações com empresas e usuários

O uso de inteligência artificial para automatizar o atendimento ao cliente tem se consolidado como uma tendência entre fintechs e empresas inovadoras. A mais recente iniciativa nesse cenário vem da Somapay, que lançará, em maio, a SARA — sigla para Sistema de Atendimento Rápido e Automatizado. A assistente virtual foi criada para agilizar a comunicação com empresas e colaboradores, oferecendo respostas rápidas, suporte financeiro e redução de demandas operacionais.

Integrada aos canais digitais da empresa, a SARA pode atuar de forma autônoma tanto no atendimento B2B (gestores de RH e empresas parceiras) quanto no B2C (colaboradores com contas). Entre as funções, há a resolução de dúvidas recorrentes, consulta de saldos, organização financeira e suporte para solicitações de crédito. Com isso, a solução contribui para a eficiência dos departamentos de recursos humanos e promove mais autonomia aos usuários.

“A SARA chegou para simplificar ainda mais a vida do cliente, com um jeito fácil de conversar e um tom super acolhedor. Queremos reforçar que somos uma fintech que não só oferece tecnologia avançada, mas também tem um cuidado genuíno com quem usa nossos serviços, tudo isso por meio de uma experiência digital mais fluida e resolutiva”, explica Nayana Branco, CEO da Somapay.

O lançamento da assistente virtual reforça uma tendência crescente no setor: o uso de inteligência artificial tanto para reduzir custos,  quanto proporcionar uma experiência de atendimento mais fluida, personalizada e centrada no usuário. No caso da Somapay, a iniciativa está alinhada ao compromisso da empresa com a inovação em gestão de pessoas e bem-estar financeiro, ampliando o acesso a serviços por meio de um canal digital acessível e empático. 

Beach Park abre 242 vagas temporárias para a alta estação

Oportunidades são voltadas inclusive para aqueles que não tem experiência e buscam o primeiro emprego

O Beach Park, eleito um dos melhores lugares para se trabalhar do Ceará pelo Prêmio Great Place To Work, está com 242 vagas temporárias abertas para reforçar sua equipe durante a alta estação. As oportunidades abrangem diversas áreas, como cozinha, recepção, atendimento ao cliente e recreação. As inscrições podem ser feitas até o final deste mês, por meio do site: https://beachpark.vagas.solides.com.br.

Entre os cargos disponíveis estão: auxiliar de cozinha, auxiliar de serviços gerais, atendente de alimentos e bebidas, garçom/garçonete, hostess, recepcionista, camareira, operador de caixa, entre outros.

A maior parte das vagas não exige formação específica nem experiência anterior, apenas ensino médio completo. Isso representa uma excelente oportunidade para quem busca o primeiro emprego ou deseja se inserir no mercado de trabalho.

O principal requisito é ter vontade de aprender, ser proativo e gostar de lidar com o público. O Beach Park também prioriza candidatos que residem nas regiões de Aquiraz, Eusébio e Messejana, reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento social e econômico das comunidades vizinhas.

Além de um ambiente de trabalho acolhedor e descontraído, o Beach Park oferece possibilidades reais de crescimento profissional dentro do grupo.

Sobre o Beach Park

Com 40 anos de história, o Beach Park Entretenimento é um grupo de empresas genuinamente cearense, que atua em diversas áreas de lazer e entretenimento. Localizado em Aquiraz, a 17 km de Fortaleza/Ceará, o complexo turístico Beach Park é uma das opções de lazer mais procuradas pelos viajantes no país inteiro. Atualmente ocupa mais de 200 mil m² e reúne um parque aquático, quatro resorts, além do Restaurante de Praia e da Vila Azul do Mar – espaço de convivência e serviços -, ambos abertos ao público.

O Aqua Park, que conta com 30 atrações, é hoje considerado o terceiro melhor parque aquático do mundo e o melhor das Américas (TripAdvisor/Travellers’ Choice, 2024). O destino conta, ainda, com o novo Parque Arvorar, segundo parque do destino dedicado à educação ambiental, pesquisa e conservação da biodiversidade brasileira, monitorado por educadores ambientais.

O Beach Park Entretenimento também faz parte do Hall da Fama do TripAdvisor por ter recebido o Certificado de Excelência nos últimos cinco anos. Pelo segundo ano consecutivo, foi eleito um dos melhores lugares para se trabalhar do Brasil pelo Prêmio Great Place To Work. Mais que um destino de férias, hoje se consolida como um grupo de entretenimento por meio de suas diversas atuações como a Rádio Beach Park e o Beach Park Studios – estúdio de animação próprio.

Por que medir a maturidade é crucial para a resiliência cibernética?

James Blake, Vice-presidente de Estratégia de Ciber-Resiliência

Eu frequentemente digo que a resiliência cibernética não é algo que se pode comprar; é uma propriedade emergente que ocorre depois que uma organização toma as medidas preparatórias e operacionais apropriadas para ser capaz de resistir a um ciberataque. Trabalhei certa vez para um CEO cujo resposta padrão a qualquer problema era colocar um caminhão cheio de dinheiro sobre o problema e despejar notas de dólar até que o problema desaparecesse. Acostumado a discutir continuidade de negócios tradicional e cenários de recuperação de desastres, ele ficou incrivelmente frustrado pelo fato de que “esses caras da cibersegurança não conseguem me dar uma resposta definitiva sobre quanto tempo vamos ficar fora do ar”.

Esse CEO estava acostumado com incidentes nos quais as causas principais são relativamente fáceis de determinar – desastre natural, falha de equipamentos ou software, perda de energia, má configuração ou inundação. A recuperação geralmente era em massa para o mesmo ambiente ou outro alternativo, longe da causa da interrupção. A orquestração era, em grande parte, uma questão de conhecer as interdependências, e a velocidade da recuperação era simplesmente um fator da velocidade do pipeline, velocidade do disco e velocidade da solução de backup. Tínhamos uma boa fórmula de RTO (Objetivo de Tempo de Recuperação) e RPO (Objetivo de Ponto de Recuperação) que podíamos calcular e testar regularmente.

Eu tive que explicar que, em um incidente cibernético, especialmente um de grande escala e destrutivo como um ataque de ransomware ou wiper, existem muito mais variáveis e a maioria delas só pode ser controlada até certo ponto. Os adversários cibernéticos podem escolher entre centenas de técnicas de ataque espalhadas pelas 14 táticas do MITRE ATT&CK, estão tornando nossos controles de segurança de endpoints cegos usando drivers de dispositivos vulneráveis, vivem das nossas próprias ferramentas de TI, e estão armando vulnerabilidades em exploits que são integrados em suas plataformas de Ransomware-as-a-Service muito mais rápido do que quase todas as organizações podem corrigir. Eles entraram por uma máquina ou por cinquenta? Todos esses sistemas podem agora ter mecanismos de persistência, dando a eles uma cabeça de praia para relançar o ataque – o tempo necessário para investigar e remediar uma máquina ou cinquenta é vastamente diferente.

Em incidentes cibernéticos, a recuperação pode envolver corrigir sistemas, reverter configurações individuais para versões sem mecanismos de persistência, adicionar controles ou regras adicionais aos existentes para prevenir um novo ataque, remover contas maliciosas ou provedores de autenticação, rotacionar chaves e senhas – tudo isso leva tempo. Quanto tempo? Bem, não somos nós que controlamos isso, é o adversário. Essa incapacidade dos profissionais de segurança de dar aos líderes empresariais prazos discretos sobre resposta a incidentes e recuperação segura muitas vezes os faz se sentir inseguros, mas é a realidade em que vivemos. Frequentemente percebo que são as organizações que se comprometeram com RTOs muito rígidos que são as menos preparadas para lidar com um ciberataque, pois frequentemente se recuperam prematuramente sem remediação, apenas para serem reinfectadas ou retacadas logo depois.

Uma vez que estabelecemos a diferença entre continuidade de negócios, recuperação de desastres e o que é necessário para se recuperar de forma segura, sem deixar a organização aberta a um novo ataque, o CEO começou a perceber que dinheiro e equipe eram apenas parte da solução. O planejamento, o apoio em toda a organização, a colaboração entre TI e Segurança e uma abordagem pragmática e gradual de melhorias foram mais eficazes do que simplesmente contratar mais pessoas e comprar mais produtos. Alcançar resiliência cibernética não se trata apenas de implantar a mais recente tecnologia, trata-se de aplicar essa tecnologia de maneira apropriada para a estrutura, cultura e capacidade da organização; construir os fluxos de trabalho e processos adequados para operacionalizar essa tecnologia; e desenvolver as habilidades e a memória muscular necessárias na equipe da organização, para que, quando o ataque inevitável ocorrer, todos saibam seu papel e exatamente o que fazer.

Se quisermos minimizar esse cronograma indeterminado de resposta, a melhor maneira de fazer isso é construir a resiliência cibernética, e isso deve ser visto como uma cadeia, com cada aspecto técnico, de processo ou de pessoas como um elo dessa cadeia. Como diz o velho ditado, “uma cadeia é tão forte quanto seu elo mais fraco”, e assim é com a resiliência cibernética. O elo mais fraco de monitoramento de alertas, caça a ameaças, gestão de vulnerabilidades, proteção de backups, forense digital, resposta a incidentes, registro de logs, autenticação, realização de simulações e exercícios realistas, manutenção de regras de controles e inteligência de ameaças pode derrubar todo o nível geral de resiliência. Frequentemente vejo organizações começando um grande projeto waterfall para abordar apenas um aspecto, enquanto há outro componente na cadeia que está um “incêndio”. Mesmo pequenas melhorias incrementais nesse elo mais fraco trariam dividendos muito maiores do que um foco míope em tornar aquele único projeto perfeito.

Olhando as manchetes que mostram organizações com orçamentos e equipes massivos de cibersegurança ainda sofrendo impactos significativos de ransomware, deveríamos olhar não apenas para aumentar os gastos e contratações, mas para garantir que estamos aplicando nosso dinheiro e esforço nas áreas que entregarão o maior retorno em resiliência cibernética aumentada. Dar um passo atrás e medir a capacidade relativa de cada aspecto na cadeia de resiliência, e continuar fazendo isso à medida que amadurecemos, é o caminho para garantir que possamos passar de zero a herói sem descobrir que a cadeia se quebra devido a algum elo fraco imprevisto.

Nelson e Anne Wilians representarão o Brasil no “Brasil Global 200 Anos” em Cannes

Os advogados e empresários Nelson e Anne Wilians participam, neste domingo (18), de um painel promovido pela Forbes França, em parceria com a Hith — empresa especializada em negócios de influência no mercado global — durante o Festival de Cannes.

Ao lado de Dominique Busso, diretor da publicação, eles discutem o tema “A importância de mentes e negócios brasileiros no mercado internacional”, com foco na crescente presença do Brasil no cenário global.

A participação faz parte do evento Brasil Global 200 Anos, realizado em parceria com a Forbes França. A iniciativa reúne 30 convidados brasileiros na Villa Forbes, em um momento simbólico: celebra-se o bicentenário das relações diplomáticas entre Brasil e França.

Durante o encontro, os Wilians serão homenageados por sua atuação na promoção de oportunidades com impacto social e empresarial, especialmente por seu papel no fortalecimento de conexões entre o Brasil e o mercado internacional.

“Levar a voz e a capacidade empreendedora do Brasil para espaços internacionais é, acima de tudo, uma responsabilidade. Acredito que o impacto social precisa caminhar lado a lado com o desenvolvimento econômico”, afirma Wilians. “Estar em Cannes, neste momento histórico para o país, é uma honra e uma oportunidade de fortalecer essa mensagem.”

Anne Wilians, presidente do Instituto Nelson Wilians, especialista em Gestão da Inovação Social e com aperfeiçoamento em Políticas Públicas e Políticas ESG, reforça o papel estratégico da atuação brasileira em iniciativas globais.

“Promover impacto social com responsabilidade e visão global é parte do nosso compromisso. Estar em Cannes neste contexto reforça a importância de conectar valores humanos com estratégias empresariais.”

O 78º Festival de Cannes ocorre entre os dias 13 e 24 de maio, na cidade de Cannes, na França.

Instituto Nelson Wilians articula parcerias em Fortaleza com foco em juventudes e cidadania

Durante o Congresso GIFE 2025, o Instituto Nelson Wilians (INW) promoveu uma agenda institucional em Fortaleza (CE) para fortalecer articulações entre o poder público, o terceiro setor e iniciativas comunitárias voltadas às juventudes em situação de vulnerabilidade. A visita à Rede CUCA reuniu representantes da Prefeitura de Fortaleza, da Prefeitura de São Paulo, da United Way Brasil e de outras organizações parceiras.

“Fortaleza é uma cidade muito desafiadora”, afirmou o Secretário Municipal da Juventude, Júlio Brizzi. “Queremos deixar uma Fortaleza melhor, no presente, com a juventude incluída, estudando e sendo qualificada; e no futuro, com uma cidade mais justa, que enfrente a crueldade, a dificuldade e a violência com oportunidade, abraço e acolhimento.”

Durante o encontro, foram apresentadas experiências territoriais e políticas públicas voltadas à formação cidadã, qualificação profissional e empreendedorismo juvenil. A Rede CUCA é referência nacional em políticas para juventudes periféricas, com cursos em tecnologia, arte, idiomas, audiovisual e inteligência artificial, além de programas de renda e empregabilidade.

“A visita ao CUCA reforça o quanto a articulação entre políticas públicas, juventudes e educação para a cidadania é essencial. É nesse encontro que nascem respostas concretas para as desigualdades e a possibilidade de construir um país mais justo, começando pelas bordas”, afirmou William Ruiz, gerente de Inovação e Relações Institucionais do INW.

“Fortaleza mostra que, mesmo em contextos desafiadores, é possível construir caminhos de transformação social. O CUCA é um exemplo vivo de como a educação cidadã, conectada ao território e à cultura juvenil, pode gerar pertencimento, autonomia e oportunidades reais para quem mais precisa”, complementou William Ruiz.

“A combinação entre o investimento social privado e a atuação do poder público tem potencial para gerar um impacto verdadeiramente transformador na vida das juventudes. Conhecer iniciativas como o CUCA é, além de inspirador, um exemplo de como é possível abrir novos caminhos para jovens em situação de vulnerabilidade que, muitas vezes, precisam apenas de acesso a oportunidades”, destacou Nayara Bazzoli, gerente geral do programa Juventudes Potentes da United Way Brasil.

“Visitar equipamentos como o CUCA reafirma a importância de espaços públicos pensados para as juventudes. É mais uma ferramenta de garantia de direitos, oportunidades, pertencimento e fortalecimento de trajetórias”, disse Edoarda Loureiro, coordenadora de Políticas para Juventude da cidade de São Paulo.

Para o INW, o encontro representou um marco na construção de alianças para a promoção da cultura da legalidade junto a redes públicas e comunitárias.

“No Instituto Nelson Wilians, acreditamos que educar para a cidadania é garantir que cada jovem tenha voz, vez e acesso a direitos. A experiência do CUCA nos inspira a seguir fortalecendo redes de transformação, com foco em juventudes, participação social e impacto coletivo”, concluiu William Ruiz.

A agenda integra a estratégia do Instituto no Congresso GIFE 2025, que tem como tema “Desconcentrar poder, conhecimento e riquezas”. O INW reafirma seu papel como ator técnico, articulador e promotor da justiça social em parceria com poder público, empresas e sociedade civil organizada.

*Mercado de trabalho: especialista em carreira dá dicas para recolocação*

Cerca de 90% dos profissionais com mais de 50 anos estão em busca de recolocação no mercado de trabalho

Com o início do ano, muitas pessoas aproveitam para buscar novas oportunidades profissionais, mas nem sempre essa transição acontece de forma rápida. A dificuldade na recolocação pode ser causada por diversos fatores, desde erros no currículo até a falta de preparação para entrevistas. Por isso, identificar os principais entraves é o primeiro passo para conquistar a vaga desejada. Cerca de 50% dos profissionais brasileiros pretendem procurar um novo emprego ao longo do ano. Desses, 64% desejam trocar de empresa dentro da mesma área de atuação, enquanto 36% buscam uma mudança de carreira. 

Além disso, um estudo realizado pela Maturi em parceria com a EY Brasil revelou que 90% dos profissionais com mais de 50 anos estão em busca de recolocação no mercado de trabalho. Apesar de 80% desses profissionais se considerarem preparados para o mercado, as vagas destinadas a esse público diminuíram 53% em comparação ao ano anterior. “Esses dados indicam que uma parcela significativa da força de trabalho brasileira está ativa na busca por novas oportunidades, seja para progressão na carreira, mudança de área ou retorno ao mercado”, comenta o especialista em carreira, Bruno Cunha. 

Ainda de acordo com o especialista, o maior obstáculo está em um ponto cego. Algo tão básico, mas contraditório, que escapa até dos mais experientes. Muitos profissionais acreditam que a principal dificuldade para a recolocação está em um currículo fraco ou na falta de boas oportunidades no mercado. Essa percepção, embora comum, é apenas a ponta do iceberg. Por trás dela, muitas vezes, há um fator mais profundo e menos visível que é o desalinhamento entre a história profissional que se conta e a forma como o mercado interpreta essa narrativa.

Ter qualificações sólidas e experiências relevantes nem sempre é suficiente se a mensagem transmitida não for clara e convincente, passa despercebido. A conexão entre o que o profissional oferece e o que as empresas buscam deve ser trabalhada de maneira estratégica para que o mercado perceba o valor que o candidato realmente tem. Isso ocorre porque as estratégias tradicionais de recolocação – como depender exclusivamente de um currículo bem elaborado ou de um golpe de sorte – frequentemente deixam de lado aspectos fundamentais, enfatiza o especialista. 

Um currículo pode listar as competências e experiências, mas não conta, por si só, quem é o profissional e quais problemas ele pode resolver para as organizações. Da mesma forma, confiar apenas no acaso ou em abordagens genéricas pode limitar significativamente as chances de sucesso. O posicionamento estratégico, aliado a uma comunicação eficaz do valor real que o profissional carrega, é o diferencial que transforma oportunidades esporádicas em resultados consistentes.

Ainda de acordo com Bruno Cunha, um feito impressionante na carreira pode passar despercebido se não for apresentado no contexto certo, ou de maneira que ressoe com as necessidades e expectativas das empresas. Para ser reconhecido como um candidato ideal, é essencial construir uma narrativa que não só destaque suas habilidades, mas que também demonstre como agregar valor de forma clara, objetiva e estratégica.

Para isso, sugerimos que o profissional faça um diagnóstico de carreira para identificar quais são os reais bloqueios que impedem sua recolocação; como alinhar sua trajetória profissional com as expectativas do mercado, além de passos práticos para reposicionar sua imagem e destacar suas habilidades. “Ao entender seus pontos cegos, o profissional ganha o poder de transformá-los em pontos fortes”, conclui. 

SERVIÇO:

Especialista em carreira, Bruno Cunha

Instagram: carreiracombrunocunha 

Linkedin: consultordecarreiracombrunocunha

Site: www.carreiracombrunocunha.com.br