Especialista explica como a IMRT reduz efeitos colaterais em pacientes com câncer

A Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) vem ganhando destaque no Centro Regional Integrado de Oncologia (CRIO), em Fortaleza, por oferecer maior precisão e segurança no tratamento de diferentes tipos de câncer. A técnica permite moldar a intensidade dos feixes de radiação conforme o formato tridimensional do tumor, reduzindo a exposição dos tecidos saudáveis e contribuindo para menos efeitos colaterais ao longo do tratamento.

Segundo o radioterapeuta do CRIO, Dr. Mauro Rosalmeida, a IMRT representa um avanço importante na prática clínica. “Com a IMRT, conseguimos concentrar a radiação exatamente onde é necessário, poupando os tecidos saudáveis ao redor e tornando o tratamento menos agressivo para o paciente. Isso representa um ganho importante em segurança e tolerância ao longo de todo o curso terapêutico”, afirma.

A técnica é especialmente indicada para tumores localizados em áreas próximas a órgãos sensíveis, como cabeça e pescoço, próstata, pulmão e regiões abdominais. “Ao permitir um planejamento mais detalhado e doses mais bem distribuídas, a IMRT contribui para maior precisão terapêutica e maior controle da doença, sem comprometer estruturas críticas nas proximidades”, reforça Dr. Mauro.

Para sua aplicação, o CRIO utiliza aceleradores lineares equipados com colimadores multilâminas e sistemas avançados de planejamento, que permitem ajustar a distribuição de dose de forma personalizada para cada paciente. Esse processo envolve rigorosos controles de qualidade e monitoramento contínuo, garantindo segurança e eficiência em todas as etapas do tratamento.

Com a incorporação da IMRT à rotina assistencial, o CRIO segue acompanhando a evolução das técnicas modernas de radioterapia e ampliando as opções de tratamento disponíveis para pacientes oncológicos. A adoção do método reflete uma tendência observada em centros especializados, que buscam alternativas capazes de oferecer maior precisão e menor toxicidade sem alterar a continuidade do cuidado clínico.

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