Um mar de biodiversidade em meio à seca da Caatinga, bioma 100% brasileiro

Um mar de biodiversidade em meio à seca da Caatinga, bioma 100% brasileiro

A Caatinga, o único bioma 100% brasileiro, é um dos mais povoados do país. Cobrindo cerca de 11% do território nacional, é habitado por 20 milhões de brasileiros e mais de 2 mil espécies de plantas e animais, como a famosa ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), que foi reintroduzida na natureza em 2020.

No dia 28 de abril, é comemorado o Dia Nacional da Caatinga, data escolhida em homenagem ao professor João Vasconcelos Sobrinho, pioneiro em estudos ambientais no Brasil. A data que remete à conservação da natureza atenta principalmente sobre a importância da Caatinga para o equilíbrio ambiental. O terceiro maior bioma do país tem papel essencial no equilíbrio climático mundial.

Vale ressaltar a importância da Caatinga para a biodiversidade, onde cerca de 33% da vegetação e 15% dos animais ali presentes são endêmicos, ou seja, só existem naquele habitat, tornando a área única em meio a outros biomas com características semelhantes.

Uma dessas importantes espécies é o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus). A mascote da Copa do Mundo de 2014 corre risco de extinção por conta da caça e da degradação de seu habitat. Entre as iniciativas que prezam pela conservação do bioma e da espécie está o Programa de Conservação do Tatu-bola, iniciado em 2015 pela Associação Caatinga com apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

Para falar sobre o Dia Nacional da Caatinga, está disponível para entrevistas:

Flávia Miranda – membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), médica veterinária doutora em Zoologia, coordenadora do Instituto de Pesquisa e Conservação de Tamanduás do Brasil e coordenadora científica do Programa de Conservação do Tatu-Bola pela Associação Caatinga.

Sobre a Rede de Especialistas

A Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) reúne cerca de 80 profissionais de todas as regiões do Brasil e alguns do exterior que trazem ao trabalho que desenvolvem a importância da conservação da natureza e da proteção da biodiversidade.

São juristas, urbanistas, biólogos, engenheiros, ambientalistas, cientistas, professores universitários – de referência nacional e internacional – que se voluntariaram para serem porta-vozes da natureza, dando entrevistas, trazendo novas perspectivas, gerando conteúdo e enriquecendo informações de reportagens das mais diversas editorias.

Criada em 2014, a Rede é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Os pronunciamentos e artigos dos membros da Rede refletem exclusivamente a opinião dos respectivos autores. Acesse o Guia de Fontes em www.fundacaogrupoboticario.org.br

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