Câmbio manual ou automático? Saiba qual opção valoriza mais seu combustível
Ao chegar na concessionária para comprar um carro novo ou seminovo surgem várias dúvidas sobre qual modelo, cor ou potência escolher, além dos acessórios veiculares que trazem maior conforto para os motoristas, como ar condicionado, som automotivo e vidros automáticos. Em meio a tantas opções, outra dúvida que surge é “câmbio automático ou câmbio manual?”. O Sindipostos-CE explica as principais diferenças entre os dois sistemas e qual o mais econômico.
O câmbio manual é controlado por um terceiro pedal no carro e a escolha das marchas é feita pela alavanca – o motorista precisa trocar de acordo com a necessidade. Apesar de ser o modelo mais comum no Brasil, a maior parte dos novos veículos tem a variação do câmbio automático, onde o controle é feito por uma peça eletrônica sem intervenção do condutor.
“Esses aspectos físicos dos sistemas são o que define a quantidade de gasolina que vai ser consumida pelo carro. Quanto mais tempo demora para fazer a troca das marchas, mais gasolina vai ser utilizada para o motor continuar funcionando. Dessa forma, o câmbio manual com um motorista experiente gasta em média 15% menos combustível, em comparação ao câmbio automático, que vai ter essa demora do sistema em entender que precisa fazer a mudança de marcha”, explica Antônio José, assessor de assuntos econômicos do Sindipostos-CE.
Mesmo o câmbio automático não tendo feito sucesso quando chegou ao Brasil pela grande quantidade de trancos e soluços ao trocar de marcha, ele tem uma maior durabilidade e segurança, proporciona maior conforto ao condutor, que não precisa realizar a troca de marchas, e é mais fácil de aprender. Enquanto isso, o câmbio manual apresenta maior controle da potência, manutenção mais barata, mais eficiência e barateia o valor do veículo.
Entre as desvantagens estão o fato de que o câmbio manual exige mais conhecimento do motorista para dirigir, pode quebrar mais facilmente e pode causar danos no corpo do condutor pelo movimento repetitivo de troca de marchas e por um possível tranco que venha a acontecer durante o trajeto. Nesse contexto, o automático possui a manutenção mais cara, pesa mais no bolso na hora da compra e gasta mais combustível.
Existe ainda o sistema CVT (Transmissão Continuamente Variável), muito popular no Japão, no qual o veículo não possui um conjunto de marchas pré-determinadas, mas um sistema de correia que transmite a força do motor, colocando as marchas como infinitas e trabalhando automaticamente durante o funcionamento do carro.