Janeiro Roxo: Ação de conscientização sobre a hanseníase acontece nesta sexta-feira no Shopping Benfica

O Shopping Benfica, em parceria com o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – Morhan e com a Netherlands Hanseniasis Relief – Brasil (NHR Brasil), vai promover nesta sexta-feira, dia 27 de janeiro, das 10h às 18h, serviços gratuitos de atenção à saúde em alusão ao “Janeiro Roxo”, mês de conscientização sobre a hanseníase. A ação visa alertar sobre causa, transmissão, sinais e sintomas da doença, importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Além disso, será disponibilizado exame dermatoneurológico para suspeição da doença.

O Brasil ocupa a segunda posição na relação de países com maior número de pessoas acometidas pela doença, ficando atrás apenas da Índia. São diagnosticados, anualmente, 27 mil novos casos. Após a pandemia por covid-19 houve uma redução de mais de 10.000 casos segundo boletim do Ministério da Saúde, o que demonstra que há um ocultamento de casos nesse período que precisam ser identificados e tratados.

Transmitida pela tosse e espirro através do convívio próximo e por muito tempo com uma pessoa com a doença sem tratamento, os principais sintomas são manchas brancas ou avermelhadas com alteração de sensibilidade, podendo ocorrer também fraqueza, formigamento e dormência nas mãos e nos pés. É importante ressaltar que a hanseníase não é transmitida pelo toque, nem pelo beijo ou saliva e nem pelo compartilhamento de objetos pessoais. Assim, não é preciso se distanciar ou excluir quem tem a doença do convívio familiar ou do trabalho.

A hanseníase tem cura, o tratamento é gratuito e está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde e, quando iniciado o tratamento, o paciente não transmite mais a doença.

Campanha

Desenvolvida pela SBD, a campanha “Janeiro Roxo” tem o objetivo de criar ações de sensibilização sobre os cuidados e a prevenção da hanseníase, além de conscientizar a população contra o preconceito e o estigma. “O alerta fica para que a família também tenha atenção, observe e ouça as queixas indo buscar ajuda, além de ler fontes seguras sobre a doença”, destaca o médico Egon Daxbacher, do Departamento de Hanseníase da SBD.

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