Posto de saúde, campinho, documentário e outros sonhos são realizados pela Teia Comunitári

   Projetos e sonhos. Quantos deles já foram concluídos, adiados ou interrompidos ao longo de nossas vidas? A experiência da vida nos mostra que os planos até podem ser individuais, mas concretizá-los de forma coletiva faz toda diferença. É isso que nos mostram as histórias da Iva da Silva, de Acende Candeia de Baixo, e do Pedro Messias, da Parada. Eles participam da Teia Comunitária, programa realizado pela Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) que é um estímulo ao protagonismo comunitário e a realização de novos projetos de interesse em comum em São Gonçalo do Amarante. 

                A Maria Iva da Silva Nunes, de 61 anos, é casada e tem três filhos. Ela faz parte da diretoria da Associação dos Moradores de Acende Candeia de Baixo (AMAC). Participando há quatro anos da Teia Comunitária, ela relata o que já realizou. “No meu primeiro encontro da Teia, compartilhei do meu sonho de rever minha família que mora no Acre e eu não via há 32 anos. Eu não tinha condições de ir lá. Mas recebi muito apoio e incentivo do grupo pra essa realização e pude viver essa emoção do reencontro”, relata Iva, destacando a importância de se receber incentivo e encorajamento. 

                 “Com a Teia, foram abertas portas de ideias, criatividade e conhecimentos na comunidade. Por meio desse movimento, passamos a conhecer a parceria da CSP. Criamos feira comunitária e estamos levando esse projeto à frente. A feira envolve produtos de todas as empreendedoras da comunidade, desde alimentos até artesanatos. Outro desafio atual é também a construção da nossa sede da associação. Tudo isso gerou empoderamento, renda e crescimento, e alegrou a comunidade”, conta Iva. 

                A partir da Teia, em Acende Candeia de Baixo, também foram realizadas festas de crianças e passeio de ciclistas. “Cresceu a ponte de diálogo na comunidade. É uma injeção de ânimo. É o ‘vai que dá certo’. A CSP só trouxe bons frutos. A empresa é muito boa e trouxe crescimento pra gente”, avaliou a líder local.  

Manter a “chama” acesa 

                O Pedro Messias é morador da comunidade da Parada e é sempre atuante na Teia Comunitária. Atualmente, ele também exerce a função de diretor da Escola Poetisa Abigail. Ele destacou a relevância dos padrinhos, que são pessoas no grupo que abraçam a missão de acompanhar e incentivar os demais, mantendo a unidade e incentivando os avanços. “Eles fazem esse fortalecimento, ligam pras pessoas, perguntam sobre o projeto e ajudam a renovar o ânimo dos participantes”, explicou Pedro.

                Para ele, a Teia “é um espaço de diálogo onde as pessoas conseguem trabalhar os seus sonhos individuais e coletivos. Isso é bacana porque, às vezes, você não tem tanta força, não acredita no seu sonho e, quando chega na Teia, você consegue colocar em prática, com o apoio dos colegas. A Teia vem promovendo muitas coisas boas na comunidade. Temos pessoas que conseguiram empreender, a realização de feiras, a produção de sopão e outras ações que ajudam os moradores economicamente”.  

                A Cristiane Peres, gerente de Relações com Comunidades na CSP, comemora a força desses programas da CSP para transformar histórias. “Os programas da CSP visam essa parceria, não só com a comunidade, mas também com as empresas e com o poder público. A intenção é que, unindo essas forças, a gente consiga encontrar sustentabilidade em tudo o que é feito, dando assim cada vez mais força, dinâmica e continuidade a essas ações. Ou seja, a gente quer contribuir pra que o território continue crescendo e se desenvolvendo, independente da presença da CSP. Nós confiamos e acreditamos na potência, nós confiamos e acreditamos nas capacidades locais. Então, a intenção é só mostrar o que existe e contribuir, por meio de uma rede de apoio, pra que isso cresça de forma exponencial”, explicou a gestora.  

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