Quer empreender no meio da gastronomia? Confira dicas e oportunidades

Para muitas pessoas, empreender é um sonho. Apenas em 2023, mais de 3 milhões de empresas foram abertas no Brasil, segundo dados do Mapa das Empresas. O ramo da gastronomia, devido à facilidade de entrada com serviços informais, é visto com bons olhos por muitos empresários.

De acordo com o Guia do Sebrae de 2024, o setor da alimentação, em especial saudável e sustentável, é uma das melhores opções para se empreender no ano de 2024, e segundo dados de 2022, liberados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Industrial Anual (PIA) em 2024, o setor de alimentos é responsável pelo maior número de pessoas empregadas, representando 22.8% do total.

“Empreender no mundo da gastronomia é apaixonante. Permite que você participe de momentos marcantes na vida das pessoas proporcionando experiências marcantes para elas,” comenta o empresário Matheus Krauze. “Precisamos considerar que a barreira de entrada é relativamente baixa, por isso é possível começar no setor com negócios de baixo custo, mas ter um olhar afiado e uma gestão firme do seu negócio é um dos principais pontos para garantir o sucesso a longo prazo da sua marca”, complementa.

Para Krauze, a paixão pela gastronomia veio de família, mas foi com uma viagem à Hong Kong, que seu primeiro negócio no setor nasceu: a Soft Ice Cream, uma das principais referências nacionais em sorvetes artesanias. Hoje, quatro anos após sua “estreia”, o empresário tem três marcas diretamente relacionadas com o setor de gastronomia: Soft Ice Cream, Local Cafés & Pães e Bar Jataí, sua empresa mais recente, aberta em 2024, e vê que o sucesso vem da dedicação e “mão na massa”.

“Quem começa a empreender na gastronomia deve estar inserido no negócio e acompanhar a gestão financeira de perto, realizando também um bom treinamento da sua equipe. A profissionalização da gestão é de extrema importância para o sucesso dessas empresas, para que o empresário possa se afastar mais da operação e voltar sua força para branding, produto e experiência”, comenta o empresário.

Segundo Matheus, investir em bom maquinário, insumos de qualidade e equipe bem treinada são fatores de alta relevância quando falamos do ramo da gastronomia. “Quando profissionalizamos o negócio, os custos fixos acabam inchados, devido aos valores de mercado. Acabamos vendo muitos negócios com uma gestão ótima, e um custo de mercadoria vendida (ou CMV, como é chamado) de 10 a 15%, que comparado a outros setores é baixo”, diz Krauze, que reforça a importância do controle financeiro dos empreendimentos, aliado à experiência do cliente e qualidade de insumos para desenvolver sua marca no ramo da gastronomia.

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