Com aumento dos casos de influenza, especialistas explicam como a vacina da rede privada pode complementar a proteção oferecida pelo SUS

O Brasil enfrenta, neste primeiro semestre, um aumento considerável nos casos de influenza. No Ceará, a situação também é preocupante: só entre janeiro e março, mais de 23 mil atendimentos por síndrome gripal foram registrados em Fortaleza. Em resposta, o Governo do Estado antecipou o início da campanha de vacinação para o dia 31 de março, antes mesmo da campanha nacional, que começou em 7 de abril, com a meta de imunizar 90% dos grupos prioritários antes da quadra chuvosa.

Com a circulação mais intensa do vírus, aumenta também o interesse da população por informações sobre as vacinas disponíveis, tanto na rede pública quanto na privada. A vacina oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é a trivalente, que protege contra três cepas do vírus influenza: dois tipos A (H1N1 e H3N2) e um tipo B (linhagem Victoria). Já nas clínicas particulares, está disponível a versão quadrivalente, que inclui uma cepa adicional: a linhagem Yamagata do vírus B.

Segundo especialistas, ambas são eficazes e seguras, e seguem as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). A principal diferença entre elas está no alcance da cobertura, com a vacina quadrivalente atuando de forma um pouco mais ampla.
“A vacina trivalente distribuída pelo SUS tem um papel fundamental na proteção dos grupos prioritários e já contribui significativamente para reduzir internações e complicações. A versão quadrivalente disponível na rede privada pode funcionar como uma estratégia complementar para quem deseja ampliar a cobertura imunológica, especialmente em períodos de maior circulação viral”, explica Juliana Farias, CEO da rede Amo Vacinas.

A vacinação é indicada para todas as faixas etárias, mas é especialmente importante para pessoas mais vulneráveis a formas graves da doença, como crianças pequenas, idosos, gestantes, puérperas e portadores de doenças crônicas. Na rede privada, a aplicação da vacina quadrivalente pode ser feita em qualquer pessoa a partir dos seis meses de vida.

“A ideia não é escolher entre uma ou outra vacina, mas entender que ambas cumprem seu papel na proteção coletiva. Para quem tem acesso à vacina quadrivalente, ela pode ser uma aliada adicional na prevenção. O mais importante é não deixar de se vacinar”, destaca Thaís Farias, CMO da Amo Vacinas.

A vacina contra a gripe é atualizada anualmente de acordo com as cepas que mais circularam no hemisfério sul, e por isso deve ser tomada todos os anos. Nas unidades de saúde do Ceará, as doses seguem disponíveis gratuitamente para os públicos prioritários ao longo de todo o ano, mas a recomendação do Ministério da Saúde é de que a imunização ocorra antes do inverno, quando os casos costumam aumentar.

Sobre a Amo Vacinas

Fundada pelas irmãs Juliana e Thaís Farias, a Amo Vacinas é uma rede de clínicas especializada em vacinação humanizada. Presente em diversos estados do país, a empresa se destaca pelo atendimento acolhedor, equipe qualificada e compromisso com a educação em saúde e a proteção da vida. A clínica também oferece serviços de vacinação em domicílio e em diversos locais, como escolas, empresas, condomínios e maternidades.

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