Depois de um ano desafiador, indústrias de arroz mantêm otimismo para 2025

Sendo um dos alimentos mais consumidos no Brasil e no mundo, o arroz e sua cadeia produtiva precisaram enfrentar grandes desafios em 2024. Em apenas um ano, o grão enfrentou uma safra, de 23/24, reduzida, aumento de preço, foi cogitado à desvalorização e sofreu com as enchentes ocorridas em maio no Rio Grande do Sul. Apesar das dificuldades, o Sindicato das Indústrias de Arroz de Santa Catarina (SindArroz-SC) se manteve firme apoiando as cerealistas catarinenses e gaúchas, em prol da valorização da qualidade do grão cultivado em solos brasileiros.

Durante a safra 23/24, o arroz sofreu com o fenômeno climático El Niño, que interferiu no aumento da precipitação média e a nebulosidade no período do cultivo, ocasionando a diminuição de um dos componentes principais para o desenvolvimento da planta, a incidência de radiação solar. Ainda assim, apesar de uma redução mínima de produtividade após a colheita, a expectativa do SindArroz-SC se concretizou, rendendo grãos de alta qualidade e mantendo o estado catarinense como segundo maior produtor do Brasil.

Enchentes no RS

Classificadas como a “maior catástrofe climática” no Rio Grande do Sul, as enchentes impactaram as indústrias catarinenses com filiais no estado gaúcho, que registraram algumas perdas na produção. Além disso, durante este período turbulento, a cadeia produtiva também precisou enfrentar a falta de apoio do poder público para com a situação.

“Algumas de nossas indústrias associadas tiveram os depósitos alagados e comprometidos. Com essa situação, o Governo Nacional decidiu realizar um leilão para comprar o grão importado. Sabíamos que essa decisão causaria danos irreparáveis às indústrias de arroz do Brasil, por isso mobilizamos toda a cadeia produtiva para conter o leilão e não desvalorizar o produto nacional”, enfatiza o presidente do SindArroz-SC, Walmir Rampinelli.

Supersafra 24/25

Após as dificuldades enfrentadas por toda a cadeia produtiva do arroz, as expectativas para a safra 24/25 são bastante positivas. Segundo boletim da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), 100% do arroz já foi plantado em Santa Catarina, e a colheita, prevista para iniciar no fim de janeiro, pode chegar à casa de 1,2 milhão de toneladas, colocando o Estado como responsável por 12% do abastecimento nacional de arroz.

“Nas indústrias, as estimativas para a safra 24/25 são de sucesso e bons resultados. O arroz começou a cair de preço só em função da expectativa de uma supersafra. Dessa maneira, esperamos um produto de muita qualidade, devido ao clima favorável com luminosidade e sem falta d’água”, afirma o presidente do SindArroz-SC.

50 anos do sindicato

Uma data que com certeza será memorável para o SindArroz-SC em 2025 é sua comemoração de 50 anos de atuação. “Dificuldades nós encontramos neste ano, mas também temos muitos resultados positivos obtidos. Por isso, devemos e vamos sim, comemorar o quinquagésimo do sindicado em 2025. Também, queremos homenagear os ótimos presidentes que contribuíram com o nosso crescimento e lutaram pela valorização do arroz nacional”, reforça Rampinelli.

Mercado imobiliário supera expectativas em 2024 e projeta 2025 de bons negócios, apesar dos desafios

Em um ano com incertezas políticas e instabilidade econômica, o mercado imobiliário conseguiu obter bons resultados, superando a expectativa projetada para 2024. Neste cenário, incorporadoras que conseguiram aumentar o volume de entregas imobiliárias durante o ano, como a JS Empreendimentos, também conseguiram registrar acréscimo considerável nas vendas durante os últimos 12 meses. Já para 2025, as projeções dão conta de que o ano será de enfrentamento de desafios e busca por estabilidade para a realização de bons negócios.

Conforme o diretor de Operações da JS, Fabio Luiz Siedschlag, apesar da instabilidade econômica, a JS teve um ano de 2024 bastante promissor. “Alcançamos números expressivos em relação ao ano de 2023, conseguindo inclusive aumentar nosso volume de vendas e entregas imobiliárias. Mesmo com as restrições governamentais, nosso cliente tem se mostrado confiante nas propostas da JS, seja por alternativas nas negociações ou na busca da melhor localização”, avalia.

Para a diretora comercial da JS, Juliana Castilho, os consumidores têm buscado cada vez mais loteamentos com boa localização e infraestrutura de qualidade, motivo pelo qual empresas como a JS conseguem se manter firmes e atuantes no mercado imobiliário do Sul e Serra de Santa Catarina há mais de 25 anos.

“O mercado imobiliário da região Sul tem demonstrado sinais de resistência, com uma leve recuperação em algumas cidades, como Florianópolis e Tubarão. A escassez de terrenos e a alta demanda por imóveis em boas localizações são características marcantes dessa área, o que contribui para a valorização dos empreendimentos da JS”, afirma.

Perspectiva para o próximo ano

O mercado imobiliário, tanto nacional quanto regional, segue sua trajetória com desafios e oportunidades. Na avaliação de Juliana, a escassez de crédito deve ser um dos maiores desafios no primeiro trimestre de 2025, exigindo a busca por novas alternativas de financiamento para dar continuidade ao crescimento do setor.

“Em 2023, as contratações de crédito imobiliário com recursos da poupança e do FGTS alcançaram a marca de R$ 250 bilhões. Para 2024, estima-se que este número possa chegar a R$ 300 bilhões. No entanto, o aumento nas taxas de juros e a diminuição dos recursos de poupança e FGTS impactam diretamente a concessão de crédito e criam um cenário de apreensão para as empresas do setor. Em Santa Catarina, a combinação de uma taxa de desemprego em queda e o aumento da renda da população contribui para um cenário promissor a médio prazo”, ressalta.

A expectativa, segundo a diretora comercial da JS, é que, com o controle da inflação e a redução gradual das taxas de juros, o mercado imobiliário em 2025 ganhe maior estabilidade. “A maior disponibilidade de crédito será essencial para reduzir o déficit habitacional e atender à demanda crescente por moradia na região. Ao olhar para 2025, a JS se prepara para adaptar suas estratégias às novas realidades econômicas, mantendo seu compromisso com a qualidade, a inovação e a confiança dos seus clientes. Estamos confiantes de que, mesmo diante de um mercado em transformação, continuaremos a ser uma referência no setor imobiliário do Sul de Santa Catarina”, complementa.

Realização de sonhos

Mantendo-se firme à sua proposta de valor, segurança, transparência e a entrega de imóveis com excelência, os consumidores foram em busca de um lar para realizar o seu sonho em 2024. “Em um cenário onde o cliente busca mais do que preço, mas a concretização de um sonho, a JS se destacou ao entregar o lote com o melhor em conforto e qualidade. A confiança acumulada ao longo de 25 anos de história, nos posiciona como uma empresa cada vez mais sólida e respeitada”, afirma Siedschlag.

Sobre a JS Empreendimentos

Com 25 anos de história, a JS Empreendimentos é referência quando se fala em loteamentos e condomínios horizontais. A empresa atua em quase 20 cidades de Santa Catarina, já concluiu 38 empreendimentos e entregou mais de seis mil lotes, por meio de parcerias sólidas com clientes, fornecedores, colaboradores. Ainda conta com outros 40 empreendimentos em projeto ou execução.

Texto: Monique Amboni